sexta-feira, 26 de maio de 2017

Apesar de todo imbróglio instalado no país, qual seria a melhor saída, agora?

Pelo visto, a suspeita, entre aspas, e expectativas que, tanto o golpe/impeachment como a “levantada inicial da lebre”, vulgo Lava Jato, tinham um propósito básico, que seria impedir a continuidade do projeto político com a reeleição do Lula em 2018, só vêm se confirmando.

As pesquisas incessantes e reiteradas não lhes deixaram alternativas: ou faziam algo agora – qualquer coisa – ou teriam que amargar, no mínimo, mais dois mandatos do ex-presidente Lula.

Só que a “coisa” não saiu nos conformes. O Lula continua “levando” em 2018, apesar de todos os esforços de “melá-lo” com denúncias reiteradas, e a tal Lava Jato atirou no que (acha) que viu e acabou acertando o que não queria.

Dada a natureza espetaculosa e televisiva das apurações/delações, não tiveram como preservar algumas “figurinhas carimbadas” que eram caras ao próprio esquema golpista.

Coisas tipo Temer, Aécio, para ficar só nestes dois, além de outras figuras iminentes no esquema.

Apesar dos pesares, o fogo continua concentrado no Lula e os tiros que vão saindo pela tangente e pela culatra vêm fazendo baixas sérias no Staff golpista".

As saídas imediatas?

Muita coisa, como a própria Lava Jato, parece ter tomado, ter criado vida própria e desce a ladeira fazendo seus estragos e, pelo andar da coisa, vão faltar alternativas – personagens – que possam assumir o governo golpista, mesmo que em arranjo temporário para “salvar a pátria”.

Logo, o que a principio parecia improvável, a saída mais viável seria a anulação do “golpe” e a volta da presidente, da fato, Dilma Rousseff.

É, apesar das tentativas, e nem mentiras elaboradas pelos maiores estrategistas do gênero, conseguiram imputar-lhe alguma mazela legal, conseguiram “pegá-la”.

Seria um mínimo de retorno à normalidade, à estabilidade institucional, enquanto tenta-se rearrumar a casa.

Rearrumar a casa. No momento mais em seu sentido institucional do que econômico, como preferem argumentar alguns, para dar um toque sério aos argumentos e justificar a ruptura institucional, legal, que a destituiu do poder.

Qualquer outra alternativa, com certeza, vai navegar em mar nebuloso e de resultados incertos, duvidosos, casuísticos, como o foi o próprio golpe, que nos colocou a todos nesta situação, ao que tudo indica, insustentável.

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