Realmente a coisa ficou
com cara de “casa de mãe joana”. E a gente achando que já tinha visto tudo. Acredita
que o fhc, o “intelectual”, está
planejando o golpe dentro do golpe e
voltar à presidência com a ‘deposição’ do interino?
Não! Parece, mas não é uma brincadeira de mau gosto, é plano mesmo!
Provavelmente está aí desde a articulação do próprio golpe provisório, ou a primeira fase, que entronizou o interino.
E aí, você – sobretudo se é um “grande defensor” disso que está aí – a que acha?
Não! Parece, mas não é uma brincadeira de mau gosto, é plano mesmo!
Provavelmente está aí desde a articulação do próprio golpe provisório, ou a primeira fase, que entronizou o interino.
E aí, você – sobretudo se é um “grande defensor” disso que está aí – a que acha?
Afinal, de pose e de
fatuidade, também se faz um governo que não governa, que posa de governo
enquanto o país, e suas coisas, suas riquezas, descem pelo ralo, para os
financiadores de sempre além fronteira e, neste caso, o fhc é a figurinha perfeita para isso, um idiota útil.
"FHC lança balão de ensaio para derrubar temer e presidir até 2018
Artigo de Xico Graziano, um de seus assessores,
defende que o ex-presidente FHC assuma a presidência até 2018, após a cassação
da chapa Dilma-Temer; se isso ocorresse em 2016, o Brasil teria eleições
diretas, mas Gilmar Mendes, presidente do TSE, deve colocar o tema em pauta no
início de 2017, o que abre caminho para eleições indiretas; Graziano diz que
FHC é o “ponto de equilíbrio de uma nação esfacelada”; o fato é que ex-presidente,
um dos articuladores do golpe de 2016, sonha com o “golpe dentro do golpe”,
para, aos 85 anos, voltar à presidência após quatro derrotas do PSDB para o PT.
Xico Graziano, um dos principais assessores de
Fernando Henrique Cardoso, publicou nesta quarta-feira um artigo em que defende
que o tucano assuma a presidência até 2018, após a cassação da chapa
Dilma-Temer. Se isso acontecesse ainda em 2016, o Brasil teria eleições
diretas, mas o ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), deve colocar o tema em pauta apenas no início de 2017. Entre
outros elogios, Graziano afirma que FHC é o "o ponto de equilíbrio de
uma nação esfacelada". O ex-presidente, um dos articuladores do golpe de
2016, sonha com o "golpe dentro do golpe", para, aos 85 anos, voltar
à presidência após quatro derrotas do PSDB para o PT.
Confira a íntegra do artigo:
"Volta, FHC
Gostaria de expor uma posição
política. Faço-o com total desprendimento e isenção. Embora filiado ao PSDB
desde sua fundação, pelo partido não falo. Externo posição política
independente.
Não pertenço a nenhum grupo,
nem o de Aécio Neves, nem o de José Serra, nem o de Geraldo Alckmin. Tenho
apreço por todos eles, mas a nenhum devo satisfações.
Tampouco me expresso em nome do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem sirvo com dedicação desde sua
campanha ao Senado, em 1986.
Mantenho atualmente com ele as
melhores relações de amizade, respeito e admiração. Auxilio-o defendendo seu
legado nas redes sociais.
Sigo sua liderança e me espelho
no exemplo do homem que tem sido capaz de se reinventar a cada instante, tendo
se tornado o ponto de equilíbrio dessa nação esfacelada pela crise econômica,
social e política.
Para entender a política
contemporânea, precisamos escapar da antiga dicotomia entre esquerda e direita.
Na sociedade pós-industrial, velhas ideologias pouco importam.
Escasseiam operários, abundam
autônomos e empreendedores no mundo tecnológico. Causas sociais, organizadas
via internet, substituem a luta de classes.
Notoriamente nossos partidos
políticos estão fossilizados, vivem no século passado, perderam legitimidade.
As recentes eleições deixaram claro: ninguém aguenta mais a velha política. Os
que perderam a ela pertenciam.
Venceram aqueles que
sinalizaram distância do fisiologismo. Maus gestores públicos, candidatos fake
e populistas, independente do partido, foram barrados nas urnas.
Quem dançou feio, mesmo, foi o
PT. Depois da roubalheira que fizeram, era esperado. O PSDB cresceu
nacionalmente. Um olhar para as capitais, todavia, mostra diversidade
partidária.
João Doria (PSDB) em São Paulo,
Alexandre Kalil (PHS) em Belo Horizonte, ACM Neto (DEM) em Salvador, Marcelo
Crivella (PRB) no Rio, Geraldo Júlio (PSB) em Recife, Roberto Cláudio (PDT) em
Fortaleza: todos representam a vitória contra a embromação política.
Findo o período eleitoral,
olhamos para frente. Quer dizer, para 2018.
Qual liderança poderá recolocar
o Brasil nos trilhos do desenvolvimento? Como fazer a reforma política tão
desejada? Quem conseguirá estabelecer conexão com a sociedade organizada nas
redes? É o que todos querem saber.
Creio que somente o
ex-presidente FHC se legitima, pela vasta experiência, sensatez e sabedoria,
para nos conduzir nessa difícil travessia.
Apesar da maledicência
lulopetista, que o atacou ferozmente durante anos, a história resgata sua
dignidade na mesma medida em que seus detratores se afundam na Lava Jato.
FHC representa a decência na
vida pública. Esse é o maior desejo do brasileiro. Viver num país com
civilidade, honestidade, princípios. Um país que ofereça oportunidades, gere
bem-estar, dê segurança. Um país tolerante, respeitoso, diverso, unido na
defesa da cidadania.
Pode ser que a Justiça acelere
o processo político e casse a chapa Dilma-Temer. Nesse caso, o Congresso
elegeria um presidente-tampão.
Seria Fernando Henrique, com
certeza. Ele prepararia o caminho rumo ao porvir. Michel Temer, porém, poderá
seguir até 2018. Aí, a decisão será popular.
Sejamos realistas: ou surge um
oportunista de última hora, um salvador da pátria, um vendedor de ilusões, ou
corremos o risco de ficar na pasmaceira da política tradicional.
Fernando Henrique é o amálgama
do dilema brasileiro. Está velho demais, pode-se argumentar. Bobagem. É o mais
espairecido dos velhos políticos. Malgrado sua idade, não perde sua
inventividade. É o cara.
Volta, FHC.
No 247
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