Se quiser ter uma ideia mais detalhada sobre ‘alguns
motivos’ que levaram ao golpe
parlamentar contra o governo Dilma, dê uma olhada nesta listinha abaixo.
Vai ver que é muito ‘pano pra manga’ e que esta
dita elite local não iria engolir facilmente ‘coisinhas assim... ’
Tudo isso associado à ‘ameaça’ de vitoria do Lula
em 2018 – e perpetuação desse estado de coisas – como mostraram, e
mostram, aqui,
todas as pesquisas desde então...
Não chega a surpreender. A avaliar pelo histórico,
de História mesmo, do comportamento desta turma por aqui, associada, é claro,
com o “big brother” mais ao norte.
Confira!
“Deste momento em diante, Dilma falou sobre os seguintes pontos que
seriam prioridade em seu novo governo:
1) Regulamentação da mídia;
2) Reforma política;
3) Distribuição de internet gratuita para 100% dos municípios
brasileiros;
4) Ampliação do Pronatec e do Ciência Sem Fronteiras;
5) Combate à violência contra a mulher;
6) Ampliação do Minha Casa, Minha Vida (com
revisão da renda mínima para inclusão, que era de R$5 mil/mês);
7) Valorização e fortalecimento do
Mercosul, da Unasul e da Celac, todas entidades que excluem os EUA de seus interesses na América
do Sul;
8) Sugestão de reformas no Banco Mundial e no FMI;
9) Criação do Sistema Nacional de Participação Social, que traria mais representatividade ao povo
brasileiro;
10) Combate à corrupção, com
a criação de leis para punir agentes públicos que enriquecessem fora de seu
padrão salarial, leis para permitir a perda de propriedade ou bens adquiridos
de forma ilícita, leis para agilizar o julgamento dos processos de desvio de
dinheiro público, leis que colocassem os políticos em foro comum, ao invés de
foro privilegiado;
11) Reforma tributária, que taxaria os lucros e dividendos dos ricos, milionários e
bilionários do país, para equalizar o pagamento e distribuir melhor a conta.
Com essas
questões, Dilma irritou a quem não podia: a elite brasileira, que estava lado a
lado com o governo entre 2002 e 2014, os anos de maior lucro dos Bancos e dos
investidores na história do país.
Irritou os
poderosos donos de concessões de rádio e televisão – aquela dúzia de famílias
que é dona de todos os meios de comunicação de grande porte do país.
Primeiro cortando verbas de publicidade, depois prometendo regular o meio,
rever as concessões… Nesse momento, a mídia – com o cu na mão e vendo que as
gordas tetas governamentais não mais vos alimentariam – começou a se utilizar
de técnicas de guerrilha, praticando o terrorismo eleitoral, dizendo que o
dólar ia subir e que a crise ia chegar e pegar todo mundo. Houve até revista
panfletando uma capa mentirosa no dia anterior à eleição, tentando virar o jogo
aqui em São Paulo.
Irritou os velhos
lobos da política brasileira, que – diga-se de passagem – é comandada pelas
mesmas pessoas desde que a família real portuguesa pôs os pés aqui em 1808.
Ganhou o ódio das 15 famílias que detém 5%
do PIB nacional. (Em tempo, já ouviste falar de injustiça
social? Já entendeu o que é isso? Procure saber, busque conhecimento)
Irritou os chapas
do Tio Sam, que viram os acordos multilaterais de comércio que o Brasil firmou
na América do Sul, na América Central, na Ásia, na África… sempre excluindo a
participação deles. Nunca defendeu os interesses de outra nação que não fosse o
Brasil. Nunca defendeu os interesses de outrem, que não os do povo brasileiro.
Irritou os juízes
e magistrados, negando-lhes um aumento de até 78%. (Volto
a perguntar, já entendeu o que é injustiça social?)
Irritou a Fiesp e
os empresários, quando vetou a reforma trabalhista e a aprovação da Lei da
Terceirização.
Irritou todos os
envolvidos na palhaçada toda que chamamos de Congresso Nacional quando vetou o
financiamento privado de campanha.
Recusou-se a
negociar com Eduardo Cunha e seus 300 deputados.
Deu liberdade à
Polícia Federal para realizar suas investigações com autonomia.
Não aceitou
perdoar a dívida de R$2,5 bilhões que as empresas de planos de saúde têm com o
governo.
Não aceitou
perdoar a dívida de R$4,8 bilhões que os times de futebol apenas da primeira divisão do campeonato
brasileiro têm com o governo.
Não aceitou perdoar
os R$358 milhões em impostos devidos pela Rede Globo aos cofres do governo. ”
E aí o que achou?
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS
Feed ou siga-nos no Twitter
para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.