sábado, 22 de outubro de 2016

Confira algumas 'pistasinhas' que ajudam a explicar a virulência do golpe contra a Dilma

Se quiser ter uma ideia mais detalhada sobre ‘alguns motivos’ que levaram ao golpe parlamentar contra o governo Dilma, dê uma olhada nesta listinha abaixo.

Vai ver que é muito ‘pano pra manga’ e que esta dita elite local não iria engolir facilmente ‘coisinhas assim... ’

Tudo isso associado à ‘ameaça’ de vitoria do Lula em 2018 – e perpetuação desse estado de coisas – como mostraram, e mostram,  aqui, todas as pesquisas desde então...

Não chega a surpreender. A avaliar pelo histórico, de História mesmo, do comportamento desta turma por aqui, associada, é claro, com o “big brother” mais ao norte.

     Confira!

    “Deste momento em diante, Dilma falou sobre os seguintes pontos que seriam prioridade em seu novo governo:

1) Regulamentação da mídia;

2) Reforma política;

3) Distribuição de internet gratuita para 100% dos municípios brasileiros;

4) Ampliação do Pronatec e do Ciência Sem Fronteiras;

5) Combate à violência contra a mulher;

6) Ampliação do Minha Casa, Minha Vida (com revisão da renda mínima para inclusão, que era de R$5 mil/mês);

7) Valorização e fortalecimento do Mercosul, da Unasul e da Celac, todas entidades que excluem os EUA de seus interesses na América do Sul;

8) Sugestão de reformas no Banco Mundial e no FMI;

9) Criação do Sistema Nacional de Participação Social, que traria mais representatividade ao povo brasileiro;

10) Combate à corrupção, com a criação de leis para punir agentes públicos que enriquecessem fora de seu padrão salarial, leis para permitir a perda de propriedade ou bens adquiridos de forma ilícita, leis para agilizar o julgamento dos processos de desvio de dinheiro público, leis que colocassem os políticos em foro comum, ao invés de foro privilegiado;

11) Reforma tributária, que taxaria os lucros e dividendos dos ricos, milionários e bilionários do país, para equalizar o pagamento e distribuir melhor a conta.
Com essas questões, Dilma irritou a quem não podia: a elite brasileira, que estava lado a lado com o governo entre 2002 e 2014, os anos de maior lucro dos Bancos e dos investidores na história do país.

Irritou os poderosos donos de concessões de rádio e televisão – aquela dúzia de famílias que é dona de todos os meios de comunicação de grande porte do país. Primeiro cortando verbas de publicidade, depois prometendo regular o meio, rever as concessões… Nesse momento, a mídia – com o cu na mão e vendo que as gordas tetas governamentais não mais vos alimentariam – começou a se utilizar de técnicas de guerrilha, praticando o terrorismo eleitoral, dizendo que o dólar ia subir e que a crise ia chegar e pegar todo mundo. Houve até revista panfletando uma capa mentirosa no dia anterior à eleição, tentando virar o jogo aqui em São Paulo.

Irritou os velhos lobos da política brasileira, que – diga-se de passagem – é comandada pelas mesmas pessoas desde que a família real portuguesa pôs os pés aqui em 1808. Ganhou o ódio das 15 famílias que detém 5% do PIB nacional. (Em tempo, já ouviste falar de injustiça social? Já entendeu o que é isso? Procure saber, busque conhecimento)

Irritou os chapas do Tio Sam, que viram os acordos multilaterais de comércio que o Brasil firmou na América do Sul, na América Central, na Ásia, na África… sempre excluindo a participação deles. Nunca defendeu os interesses de outra nação que não fosse o Brasil. Nunca defendeu os interesses de outrem, que não os do povo brasileiro.

Irritou os juízes e magistrados, negando-lhes um aumento de até 78%. (Volto a perguntar, já entendeu o que é injustiça social?)

Irritou a Fiesp e os empresários, quando vetou a reforma trabalhista e a aprovação da Lei da Terceirização.

Irritou todos os envolvidos na palhaçada toda que chamamos de Congresso Nacional quando vetou o financiamento privado de campanha.

Recusou-se a negociar com Eduardo Cunha e seus 300 deputados.

Deu liberdade à Polícia Federal para realizar suas investigações com autonomia.

Não aceitou perdoar a dívida de R$2,5 bilhões que as empresas de planos de saúde têm com o governo.

Não aceitou perdoar a dívida de R$4,8 bilhões que os times de futebol apenas da primeira divisão do campeonato brasileiro têm com o governo.

Não aceitou perdoar os R$358 milhões em impostos devidos pela Rede Globo aos cofres do governo.

E aí o que achou?

Se quiser dar uma olhada no ‘resto’ do artigo, clique aqui.

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