terça-feira, 20 de setembro de 2016

Congressistas da “casa de mãe Joana” dão o ar da graça, de novo, e votam em causa própria

Então, tá aí o seu ‘congresso’, os seus deputados. Aqueles mesmos que deram um chute na democracia brasileira – espero que não, especificamente, com o seu aplauso – que se sentem “os donos da cocada preta” e se dão ao luxo de fazer coisas até então impensáveis em tempos mais democráticos.

Se ao contrario, festejou o golpe, tem aí mais um tema pra aplaudir, pois vem da mesma fonte, do mesmo veio que nos fez retornar – inclusive aos olhos internacionais – ao nível de uma republiqueta chinfrim, onde tudo é possível, graças ao “apoio”: voto e aplauso, de grande parte dos eleitores.

Só pra lembrar, as eleições municipais estão aí. Tá na hora de repensar o voto e deixarmos de votar “provincianamente” naquele candidato ‘conhecido’, parente, aderente ou coisa que o valha, já que ele – o vereador – é a base, de fato, de tudo que rola nas instâncias superiores, sobretudo, na “casa de mãe Joana”, vulgarmente chamada de ‘congresso nacional’. Ou que está e se faz assim...
Leia: 
As eleições municipais são a base, de fato, dos poderes em Brasília. Pense nisso na hora de escolher o seu vereador/prefeito
O “causa própria” no título se refere, literalmente, a causa/interesse pessoal de cada um, mas, também, ao de seus padrinhos/donos (empresas locais ou não) e financiadores. Afinal, foi para coisas assim que foram/são regiamente pagos e eleitos. Pelo menos grande parte deles.
"Congressistas tramam lei para anistiar caixa 2
Antecipando-se à provável formalização do acordo de delação premiada de executivos da Odebrechet, beneficiários de repasses de verbas de má origem por baixo da mesa armam no Congresso um movimento suprapartidário. Trama-se a aprovação de um projeto de lei que, a pretexto de criminalizar o caixa dois, ofereça aos fora da lei um pretexto para reivindicar anistia.

Os articuladores da manobra se escoram no pacote de medidas anticorrupção costurado pela força-tarefa da Lava Jato e subscrito por mais de 2 milhões de apoiadores. Uma das dez medidas reivindicadas pelos procuradores de Curitiba trata justamente do caixa dois. Criminalizando-o, os parlamentares invocarão o princípio do Direito segundo o qual nenhuma lei pode ser aplicada retroativamente. Nessa versão, todos os pecados anteriores estariam perdoados.

Se prosperar, a manobra só terá alguma chance de êxito se a Procuradoria e a Justiça engolirem a lorota de que o dinheiro repassado aos políticos e aos partidos pelas empreiteiras que assaltaram a Petrobras era caixa dois de campanha, não propina. Hoje, a tendência é de desqualificar até a verba suja que foi lavada por meio de declarações oficiais à Justiça Eleitoral.

A movimentação nos porões do Legislativo reforça a impressão de que, não podendo aumentar a própria estatura, certos congressistas se esforçam para rebaixar o teto.

    De Josias de Souza (é isso, um cara da turma da folha, que nem mais esconde o seu alinhamento e entusiasmo com o ‘esquemão’ que está aí. Inclusive, ou, sobretudo, com o golpe novo, fresquinho.)

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