Então, tá aí o seu ‘congresso’, os seus deputados.
Aqueles mesmos que deram um chute na democracia
brasileira – espero que não, especificamente, com o seu aplauso – que se sentem
“os donos da cocada preta” e se dão ao luxo de fazer coisas até então
impensáveis em tempos mais democráticos.
Se ao contrario, festejou o golpe, tem aí mais um tema pra aplaudir, pois vem da mesma fonte,
do mesmo veio que nos fez retornar – inclusive aos olhos internacionais – ao
nível de uma republiqueta chinfrim, onde tudo é possível, graças ao “apoio”: voto e aplauso, de grande parte dos eleitores.
Só pra lembrar, as eleições municipais estão aí. Tá na hora de repensar o voto e
deixarmos de votar “provincianamente” naquele candidato ‘conhecido’, parente,
aderente ou coisa que o valha, já que ele – o vereador – é a base, de fato, de
tudo que rola nas instâncias superiores, sobretudo, na “casa de mãe Joana”,
vulgarmente chamada de ‘congresso nacional’. Ou que está e se faz assim...
Leia:
As eleições municipais são a base, de fato, dos poderes em Brasília. Pense nisso na hora de escolher o seu vereador/prefeito
O “causa própria” no título se refere,
literalmente, a causa/interesse pessoal de cada um, mas, também, ao de seus
padrinhos/donos (empresas locais ou não) e financiadores. Afinal, foi para coisas
assim que foram/são regiamente pagos e eleitos. Pelo menos grande parte deles.
"Congressistas tramam lei para anistiar caixa 2
Antecipando-se à provável formalização do acordo
de delação premiada de executivos da Odebrechet, beneficiários de repasses de
verbas de má origem por baixo da mesa armam no Congresso um movimento
suprapartidário. Trama-se a aprovação de um projeto de lei que, a pretexto de
criminalizar o caixa dois, ofereça aos fora da lei um pretexto para reivindicar
anistia.
Os articuladores da manobra se escoram no pacote
de medidas anticorrupção costurado pela força-tarefa da Lava Jato e subscrito
por mais de 2 milhões de apoiadores. Uma das dez medidas reivindicadas pelos
procuradores de Curitiba trata justamente do caixa dois. Criminalizando-o, os
parlamentares invocarão o princípio do Direito segundo o qual nenhuma lei pode
ser aplicada retroativamente. Nessa versão, todos os pecados anteriores
estariam perdoados.
Se prosperar, a manobra só terá alguma chance de
êxito se a Procuradoria e a Justiça engolirem a lorota de que o dinheiro
repassado aos políticos e aos partidos pelas empreiteiras que assaltaram a
Petrobras era caixa dois de campanha, não propina. Hoje, a tendência é de
desqualificar até a verba suja que foi lavada por meio de declarações oficiais
à Justiça Eleitoral.
A movimentação nos porões do Legislativo reforça a
impressão de que, não podendo aumentar a própria estatura, certos congressistas
se esforçam para rebaixar o teto.
De Josias de
Souza (é isso, um cara da turma da folha, que nem mais esconde o seu alinhamento
e entusiasmo com o ‘esquemão’ que está aí. Inclusive, ou, sobretudo, com o
golpe novo, fresquinho.)
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