A encenação
da cassação do cunha foi tão bem elaborada que foge ao senso comum – as verdadeiras
intenções – o que vai parecer ao eleitor, e ao da poltrona, desavisado que finalmente
a coisa vai, que a coisa chegou para mudar, para melhorar, ou outra expressão
que escolher ou preferir.
Entretanto,
alguma coisa tá pegando, e muito!
Por exemplo. Como o articulador, e executor, de
fato, do golpe, que foi afastado
estrategicamente pelo STF para não
dar na vista, leia aqui, sai assim,
com o rabo entre as pernas... Onde foi parar tanto poder e
arrogância/prepotência do dito cujo?
Claro que não foi só pelo hipotético dinheiro/fábula
que, conforme "falam" por aí teria recebido para ficar calado e não contar as
filigranas do golpe, inclusive o protagonismo, mesmo que incipiente, posto que incompetente
de carteirinha, do interino.
Então, o que teria motivado tanto o seu
afastamento, como o seu silêncio posterior?
Quem o conhece, minimamente, sua trajetória não
engole fácil este estorinha.
Uma pista, talvez, seja um capitulo da novela do
golpe, quando um Congresso fajuto votou o afastamento ilegal da presidente
eleita por 54 milhões de votos com uma desculpa esfarrapada que não convenceu
nem ao mais alienado ‘assistidor do JN’.
Quando toda a mídia internacional esculachou com o
golpe, com as desculpas fajutas de um Congresso servil e em grande parte
mancomunado com os tais interesses escusos, tanto nacionais como estrangeiros –
leia-se EUA – que tentava posar de cumpridor da lei, de justos e, (pasme!)
democráticos.
A ideia que era, na verdade, parte do plano golpista bem elaborado pra pegar
trouxas – e o pior é que pegou, e como! – era desfazer a imagem de ‘pau de galinheiro’
que ficou com a tal “casa do povo” depois da falácia do golpe.
O bem, muitíssimo bem, abonado cunha fez, representou, muito bem o seu
papel. Saiu calado e com cara de ofendido, quando o Congresso, via TV e mídia associada
como um todo – representou um papel de justo, honesto, de defensores da democracia,
afastando da vida pública o dito cujo e assim resgatando a sua própria 'hipotética' imagem,
ou melhor, construindo uma imagem diante do eleitor néscio, como a de um Congresso
grande, honesto e justo e com isso passando aval de que o golpe contra a Dilma
foi da mesma natureza: legal, justo, honesto ou qualquer outro vocábulo do gênero
que preferir.
Logo, o “argumento” foi forte para legitimar o
golpe, posto que é ilegal, dando-lhe uma maquiada democrática bem ao gosto das plebes – de qualquer
nível de escolaridade e renda, diga-se de passagem – desavisadas e alienadas, ou
use, se preferir, informadas via ‘globos’ da vida.
É isso! A História vai fazer jus ao "grande
espírito patriótico/entreguista" do grande cunha e seu desprendimento regado
a contas fartas em bancos estrangeiros, preservando o "processo democrático-golpista".
E você aí... Continue festejando o grande feito do
representante de sua própria vontade, via voto, na, também, conhecida como “casa do
povo” (se for o seu caso, é claro!).
Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.