Quando se fala em desinformação, em alienação,
sobretudo política, também em função do massacre dos meios de comunicação mais acessados
pela população – TV e radio – o cacoete preconceituoso é pensar em gente com
pouca escolaridade e pertencentes aos extratos menos privilegiados da população
o que normalmente seria e, também, associado à baixa escolaridade.
Ledo engano!
A alienação que grassa nos corações e mentes em
grandes segmentos da população não escolhe extrato social, condição econômica e
muito menos educacional/escolaridade. Os meios de informação são os mesmos e a falta
de subsídios para avaliar, discernir e formar opiniões é o mesmo.
As tecnologias envolvidas na manipulação da noticia/informação
não brincam em serviço.
Estes dados acima da pesquisa CNT/MDA atestam
bem isso.
Tem uma frase atribuída a Mark Twain, segundo a qual: “É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que elas foram
enganadas.” Daí tanta virulência em defender o indefensável o que impossibilita
a mais elementar conversa ou bate-papo.
"81,4% da população brasileira não sabem o motivo do impeachment de Dilma Rousseff
A pesquisa CNT/MDA
divulgada na quarta-feira, dia 8/6, apresenta um dado alarmante sobre o
conhecimento da população brasileira sobre o processo de impeachment de Dilma
Rousseff (PT).
Nada menos do que 81,4%
da população (aproximadamente 167 milhões de pessoas) apontam erradamente os
motivos que levaram ao processo de impeachment.
Apesar de o impeachment
ter sido motivado pelos atrasos nos repasses a bancos públicos para pagamento
de benefícios sociais feitos pelo governo Dilma, por meio das chamadas
pedaladas fiscais, 44,1% dos entrevistados diz que o motivo do afastamento é a
corrupção no governo federal; e 37,3% dizem que o motivo é a tentativa de
obstrução da Lava-Jato. Somados esses dois grupos, total de 81,4%. Apenas 33,2%
citam as pedaladas fiscais como um dos motivos.
A CNT perguntou o que o
brasileiro pensa em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mesmo
tendo uma concepção errada dos motivos do impeachment: 62,4% dos entrevistados
consideram correta a decisão pelo afastamento e 33% avaliam como um erro.
Enquanto 61,5% dizem que o processo foi legítimo, 33,3% avaliam que foi
ilegítimo. Para 68,2%, Dilma será cassada e Temer permanecerá no cargo, 25,3%
acreditam que Dilma reassumirá o cargo.
Sobre a intenção de
voto para presidente da República, o ex-presidente Lula apareceu na pesquisa em
primeiro lugar em todos os cenários. Veja relatório no link mais abaixo.
A pesquisa também fez
uma avaliação do governo interino de Michel Temer. Ela indica que 11,3% dos
brasileiros avaliam positivamente e 28% negativamente o governo Temer. Para
30,2% dos entrevistados, o atual governo é regular, enquanto 30,5% dizem não
saber opinar.
No que se refere ao
desempenho pessoal do presidente, 40,4% desaprovam, e 33,8% aprovam. Na
comparação entre os governos Temer e Dilma Rousseff, 54,8% dos entrevistados
disseram que os governos estão iguais e que não percebem nenhuma mudança no
país desde que Temer assumiu interinamente o governo. Para 20,1%, o atual
governo está melhor do que o anterior, enquanto 14,9% o consideram pior.
A pesquisa revela que
46,6% dos brasileiros acreditam que a corrupção no governo Temer será igual à
ocorrida no governo Dilma. Ainda segundo a CNT, 28,3% acreditam que ela será
menor; enquanto 18,6% avaliam que será ainda maior.
No que se refere às ações
consideradas prioritárias pela população brasileira, 57% acreditam que o mais
importante é gerar empregos. Em segundo lugar está a melhoria da saúde, que
deve ser prioridade em termos de ações governamentais para 41,4% dos
entrevistados. O combate à corrupção é o que deve ser priorizado, segundo 30,6%
das pessoas consultadas pela pesquisa. A melhoria dos resultados da economia é
prioridade para 24,7%; e a redução de gastos do governo, para 15,5%. Em seguida
vem a melhoria da segurança (14,8%) e as reformas necessárias ao Estado
(prioridade para 6,8%).
A pesquisa
CNT/MDA ouviu 2.002
pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 2 e 5 de
junho. A margem de erro é de 2,2%, com 95% de nível de confiança.
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