sábado, 20 de agosto de 2016

Pesquisa CNT/MDA constata o óbvio: 81,4% da população não têm a menor idéia do que gerou o impeachment de Dilma


Quando se fala em desinformação, em alienação, sobretudo política, também em função do massacre dos meios de comunicação mais acessados pela população – TV e radio – o cacoete preconceituoso é pensar em gente com pouca escolaridade e pertencentes aos extratos menos privilegiados da população o que normalmente seria e, também, associado à baixa escolaridade.

Ledo engano!

A alienação que grassa nos corações e mentes em grandes segmentos da população não escolhe extrato social, condição econômica e muito menos educacional/escolaridade. Os meios de informação são os mesmos e a falta de subsídios para avaliar, discernir e formar opiniões é o mesmo.

As tecnologias envolvidas na manipulação da noticia/informação não brincam em serviço.

Estes dados acima da pesquisa CNT/MDA atestam bem isso.
Tem uma frase atribuída a Mark Twain, segundo a qual: “É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que elas foram enganadas.” Daí tanta virulência em defender o indefensável o que impossibilita a mais elementar conversa ou bate-papo.
"81,4% da população brasileira não sabem o motivo do impeachment de Dilma Rousseff
A pesquisa CNT/MDA divulgada na quarta-feira, dia 8/6, apresenta um dado alarmante sobre o conhecimento da população brasileira sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Nada menos do que 81,4% da população (aproximadamente 167 milhões de pessoas) apontam erradamente os motivos que levaram ao processo de impeachment.

Apesar de o impeachment ter sido motivado pelos atrasos nos repasses a bancos públicos para pagamento de benefícios sociais feitos pelo governo Dilma, por meio das chamadas pedaladas fiscais, 44,1% dos entrevistados diz que o motivo do afastamento é a corrupção no governo federal; e 37,3% dizem que o motivo é a tentativa de obstrução da Lava-Jato. Somados esses dois grupos, total de 81,4%. Apenas 33,2% citam as pedaladas fiscais como um dos motivos.

A CNT perguntou o que o brasileiro pensa em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mesmo tendo uma concepção errada dos motivos do impeachment: 62,4% dos entrevistados consideram correta a decisão pelo afastamento e 33% avaliam como um erro. Enquanto 61,5% dizem que o processo foi legítimo, 33,3% avaliam que foi ilegítimo. Para 68,2%, Dilma será cassada e Temer permanecerá no cargo, 25,3% acreditam que Dilma reassumirá o cargo.

Sobre a intenção de voto para presidente da República, o ex-presidente Lula apareceu na pesquisa em primeiro lugar em todos os cenários. Veja relatório no link mais abaixo.

A pesquisa também fez uma avaliação do governo interino de Michel Temer. Ela indica que 11,3% dos brasileiros avaliam positivamente e 28% negativamente o governo Temer. Para 30,2% dos entrevistados, o atual governo é regular, enquanto 30,5% dizem não saber opinar.

No que se refere ao desempenho pessoal do presidente, 40,4% desaprovam, e 33,8% aprovam. Na comparação entre os governos Temer e Dilma Rousseff, 54,8% dos entrevistados disseram que os governos estão iguais e que não percebem nenhuma mudança no país desde que Temer assumiu interinamente o governo. Para 20,1%, o atual governo está melhor do que o anterior, enquanto 14,9% o consideram pior.

A pesquisa revela que 46,6% dos brasileiros acreditam que a corrupção no governo Temer será igual à ocorrida no governo Dilma. Ainda segundo a CNT, 28,3% acreditam que ela será menor; enquanto 18,6% avaliam que será ainda maior.

No que se refere às ações consideradas prioritárias pela população brasileira, 57% acreditam que o mais importante é gerar empregos. Em segundo lugar está a melhoria da saúde, que deve ser prioridade em termos de ações governamentais para 41,4% dos entrevistados. O combate à corrupção é o que deve ser priorizado, segundo 30,6% das pessoas consultadas pela pesquisa. A melhoria dos resultados da economia é prioridade para 24,7%; e a redução de gastos do governo, para 15,5%. Em seguida vem a melhoria da segurança (14,8%) e as reformas necessárias ao Estado (prioridade para 6,8%).

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 2 e 5 de junho. A margem de erro é de 2,2%, com 95% de nível de confiança.

 
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