Apesar dos esforços da mídia associada e servil/vendida de
sempre, em ocultar, em tentar ‘dourar a pílula’.
O episódio bizarro de convocar
os “paparazzi” oficiais para posar de família indo buscar o filho na escola,
bem como o já decidido, levar a família, incluindo a sogra, para posarem na abertura das Olimpíadas, é apostar na
leseira e/ou imbecilidade do ‘eleitor’.
Se faz, é porque
acredita. Acredita na imbecilidade do eleitor,
e coxinhas que incensaram o golpe e, pasme, que deve continuar “apoiando”,
em que pese as más noticias de ‘seu governo’ que surgem em horizonte próximo.
A alienação, aqui sinônimo
de desinformação, o que inclui se ‘informar’
nos JNs/Globo, Vejas, Estadões e Folhas da vida, deve ajudar a explicar este
fenômeno inusitado.
Esta encenação toda do
interino é uma tentativa marqueteira de reverter o incrível desconhecimento que
as pesquisas vêm revelando sobre o seu perfil, quando quase ninguém tem a mínima
idéia de quem seja.
"O que levou Temer a usar o filho de 7 anos numa operação de marketing rasteiro
A biografia de Michel Temer acaba de
cruzar com a de Fernando Henrique Cardoso em mais um aspecto lamentável — e não
me refiro à vocação golpista.
No mês passado, numa entrevista à Al
Jazeera, FHC evocou o filho Tomás para provar ao jornalista Mehdi Hasan que era
um cidadão de bem.
“Essa senhora [Mírian Dutra] tem um
filho. Ela diz que é meu”, disse ele. “O DNA provou que não é. De qualquer
jeito, eu gosto do cara. Eu banquei sua educação o tempo todo com meu dinheiro,
usando o Banco Central. Eu mandei dinheiro para o cara.”
O rapaz surgiu na discussão por obra e
graça do velho, que se amparou nele como uma tábua de salvação moral.
Na terça, 26, o interino, tentando ver
se conseguia transmitir uma imagem de normalidade, provavelmente preocupado com
o resultado trágico das pesquisas, resolveu expor estupidamente o filho Michel,
de 7 anos.
Temer mandou seus assessores — e eles
obedeceram — avisarem a imprensa que estaria na escola dele com a mulher,
Marcela.
Um dos golpes mais baixos no manual da
busca pela popularidade. E a imprensa amiga obedeceu e cobriu e mostrou.
Era o primeiro dia de aulas do pequeno
Michel. Ele saiu antes dos colegas para encontrar os pais e todos poderem posar
para as câmeras. De longe, Temer acenava para os fotógrafos enquanto orientava
o caçula sobre como proceder diante dos paparazzi de casa.
Alguém lhe questionou se ele passaria a
fazer aquilo todos os dias. Temer, solerte, respondeu: “Só hoje! Só hoje!”. O
sujeito estava representando um papel que não vai mais se repetir. Michel Jr.
deve estar achando que o pai fez aquilo numa boa, por puro amor e consideração,
e que repetiria o gesto.
No tumulto, uma mãe gritou para os
profissionais da mídia: “Vai ser todo dia essa palhaçada?”. “Vão atrás dos
corruptos, ele é só uma criança”, falou outra. Elas seriam, depois, informadas
que o Planalto havia convocado a galera e que podiam ficar tranquilas. O tempo
de ir atrás dos corruptos passou.
Que tipo de homem coloca sua criança de
7 anos como peça de um plano de marketing mequetrefe? Quem ele pensa que
engana? Alguém pensou no moleque ou está combinado que ele serve apenas para
enfeitar o museu de cera de Michel, assim como mamãe?
E por que a imprensa compareceu em peso
a essa encenação meia boca?
Numa entrevista com Dilma, eu quis
saber se ela esperava que o vice decorativo a fosse trair e se o confrontou
quando a conspiração ficou clara. Dilma disse que o interpelou e que não achava
que ele fosse capaz de fazer o que fez “por um motivo não mencionável”.
A cada demonstração da elasticidade do
caráter de Temer, esse motivo não mencionável cresce e fica mais misterioso e
feio.
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS
Feed ou siga-nos no Twitter
para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.