A ciência vem comprovando que a idade em si não é
um fator determinante na manutenção ou não de um cérebro jovem. É que existem fatores que podem fazer a diferença
quanto à saúde e vitalidade dos
neurônios.
Nada de tão misterioso assim e que cada um não possa
fazer e assim garantir a longevidade de sua capacidade ‘cerebral’ por tempo
indeterminado, fugindo ao que parecia ser uma ‘camisa de força’ sem apelação: a
idade.
Veja algumas dicas abaixo que podem garantir-lhe
uma mente jovem. Desde que você as
siga, é claro!
Dicas
para manter o cérebro jovem
Lazer
Atividades sociais e de lazer também são importantes. Fazer amizades e compartilhar experiências, assim como assistir um filme ou peça teatral, visitar museus e viajar para conhecer novos lugares são ótimos estímulos para o cérebro.
“Ler, discutir sobre notícia ou filme, freqüentar seminários, teatro, cinema, e contar essas experiências propiciam uma boa atividade intelectual”, diz a neurologista Valéria Bahia.
Movimentar o corpo
Exercitar o cérebro não significa, no entanto, que o corpo deva ser negligenciado. Muito pelo contrário: a prática de atividade física regular associada a um alimentação saudável é muito importante para a saúde cerebral. De acordo com estudos do Centro Bloomfield de Investigação do envelhecimento, em Montreal, no Canadá, a realização de atividades físicas ajudam na produção de neurônios.
Além disso, os exercícios físicos ajudam a reduzir as probabilidades de desenvolver hipertensão, doenças cardíacas e diabetes, e também ajudam a evitar pequenos enfartes que afetam o fluxo sanguíneo pra o cérebro e podem prejudicá-lo”, alerta David Schlesinger, neurologista do Hospital Einstein de São Paulo.
Álcool e cigarro
O tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas também são fatores que podem acelerar o envelhecimento cerebral e prejudicar seu bom funcionamento. As substâncias químicas do cigarro e das bebidas alcoólicas causam a morte de muitos neurônios, além de trazer outros diversos prejuízos pra a saúde que podem se refletir também no envelhecimento cerebral precoce.
Outro motivo para passar longe do cigarro e das bebidas alcoólicas é que eles são fatores de risco para lesão vascular. “Sedentarismo, tabagismo, diabetes e hipertensão arterial são os maiores fatores de risco para a lesão vascular. E a lesão vascular é a principal força de perda de funções cerebrais que pode ser modificada por comportamento”, enfatiza o neurologista David Schlesinger.
Combate o estresse
A tensão contínua também é um fator que agrava os danos causados pelo envelhecimento natural do cérebro. Pesquisadores da Universidade de Emery, em Atlanta, nos Estados Unidos, apontam que os hormônios do estresse (CRF, cortisol e outros) prejudicam a saúde dos neurônios, modificando a composição química do meio em que essas células exercem suas funções. Se nos dias de hoje é praticamente impossível evitar o estresse, é preciso ao menos tentar minimizar seus efeitos ao máximo, buscando equilibrar trabalho e lazer e pensando sempre em seu bem-estar e na sua qualidade de vida, o seu cérebro agradece.
Estudos
O segredo para manter o cérebro jovem é exercitá-lo. Alguns pesquisadores afirmam que o melhor exercício para o cérebro é estudar (pesquisas chegam a apontar eu pessoas com nível educacional mais alto apresentam sinais mais leves de envelhecimento cerebral). “No entanto, é importante ressaltar que atividade intelectual não se refere ao nível educacional, mas sim à atividade mental como um todo. É preciso ser ativo mentalmente”, ressalta a neurologista Valéria Bahia.
Plasticidade
Apesar de seu envelhecimento natural, é importante atentar que o cérebro é um órgão que possui uma lata plasticidade. Ou seja, ele tem uma grande capacidade de se modificar conforme sua interação com o ambiente. Se ele for estimulado e se mantiver ativo, essas alterações causadas pelo envelhecimento serão mínimas, até mesmo imperceptíveis.
Exercitar o cérebro
Existem varias maneiras de exercitar o cérebro. “Leitura jogos de tabuleiro, palavras-cruzadas, quebra-cabeça, e até cozinhar seguindo uma receita são exercícios que estimulam a parte cognitiva”, aponta o neurologista Gisele Tinone. Aprender a tocar um instrumento ou uma nova língua, escrever e iniciar uma nova atividade, também, são boas opções para manter o cérebro ativo.
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