A
certeza absoluta sobre o sucesso do golpe,
orquestrado pela velha mídia associada
tentando ganhar os corações e mentes dos desavisados – e manter os da massa já cativa
– pelo visto não está rendendo os frutos esperados.
Provavelmente
em função da formação, ou tentativa, da equipe de ministros formada por ladrões,
sem aspas, da coisa pública, pode estar melando o jogo midiático, que, embora
continue firme e forte em seu apoio, não tem como não noticiar, mesmo que timidamente
ou de forma meio capciosa, os vacilos do interino do planalto na formação de sua
quadrilha. Ops! Equipe de ministros.
Pelo
visto, o jogo no Senado está mudando e votos preciosos, para eles, estão escorrendo
pelos dedos, o que deve dar um resultado não esperado na votação final no
Senado, já que a diferença na votação anterior foi pequena, logo não foi segura
ou confiável. Para eles, é claro!
"A agilidade do governo interino para entregar o pré-sal
O
governo interino tem pressa em acabar com a exclusividade da Petrobras na
operação do pré-sal. O Senado Federal aprovou em fevereiro o substitutivo de
Romero Jucá para o projeto de lei de José Serra e a matéria deve ser votada em
breve na Câmara dos Deputados. Michel Temer é defensor da medida.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha,
concedeu recentemente entrevista ao Valor Econômico e disse que o governo
precisa estimular as parcerias com o setor privado. “Nesse caso, a atividade pode
perfeitamente ser partilhada com o setor privado, sem excluir a preferência da
Petrobras", disse. “Tudo aquilo que pudermos fazer em parceria com o setor
privado, vamos fazer rapidamente”, garantiu.
Os defensores da medida afirmam que ela busca
solucionar os problemas financeiros da Petrobras. "O problema é
financeiro. Logo estaremos aqui com a necessidade de nova capitalização da
empresa com dinheiro do contribuinte", disse José Serra.
Os que são contrários acreditam que a dívida da
estatal pode ser administrada sem a necessidade de entregar a riqueza da nação
ao capital privado estrangeiro e também enxergam outras agendas, pessoais,
sendo colocadas à frente do melhor interesse do país. "Em 2009, o
Wikileaks vazou conversa de José Serra com executivos da Chevron na qual ele
assumia o compromisso de mudar as regras do pré-sal para beneficiar a empresa e
outras petroleiras estrangeiras. Muita gente não acreditou, a grande mídia
abafou", lembrou o senador Lindbergh Farias.
Nos últimos anos, a Petrobras foi o motor do
desenvolvimento industrial e, graças ao seu pioneirismo, a fronteira
tecnológica foi superada e o Brasil dominou processos complexos de perfuração e
extração em águas ultraprofundas. Todo um ecossistema se desenvolveu para
atender às encomendas da estatal e a indústria naval, por exemplo, foi
ressuscitada.
"A Petrobras e suas operações do pré-sal são
de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o
desemprego. A Petrobras é a espinha dorsal do desenvolvimento industrial brasileiro”,
disse o senador Roberto Requião.
Contrariando os interesses do país, a política de
conteúdo local foi flexibilizada no início deste ano, com a aprovação do
Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento
e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural
(Pedefor).
O Pedefor representou uma mudança na filosofia com
relação ao conteúdo local. As penalidades para os descumprimentos de
contratação nacional mínima, estipuladas nos contratos, foram atenuadas e os
elos da cadeia de valor enfraquecidos.
A presidente Dilma Rousseff era contrária ao
projeto de lei de José Serra e o substitutivo de Romero Jucá. Temer é a
favor.
As petroleiras estrangeiras não estão perdendo
tempo. A Shell anunciou na última segunda-feira (30) uma parceria com a Sulzer
e a FMC Technologies para o fornecimento de um sistema de bombeamento submarino
multifásico que será aplicado na operação do Parque das Conchas, na Bacia de
Campos.
Enquanto isso, a Petrobras continua a realizar
novas descobertas no pré-sal. A área de Libra, primeira da Bacia de Santos a
ser leiloada já teve o sétimo poço perfurado. Uma lâmina d’água de 2.034 metros
foi superada e a presença de petróleo foi confirmada.
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