quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ingleses reproduzem por lá a onda de arrependimento que rola por aqui entre apoiadores do golpe


O temer deve estar temendo, tremendo, também serve, com a expectativa a cada dia mais incerta de sua confirmação na interinidade que lhe conferiu o golpe.

Golpe este admitido por ele, literalmente, no Twitter, para decepção, se é que ainda exista coisas assim, de seus fãs e apoiadores de primeira hora, não políticos associados, é claro, mais eleitores/apoiadores de primeira hora, que já têm motivos de sobre para andar com a cabeça quente de vergonha e arrependimento por terem endossado a escalada de uma quadrilha, literalmente falando, ao Palácio do Planalto.

O episódio recente envolvendo a Globo, que levou um ‘pagamento’, pelo apoio, do interino, ou uma autorização para “associação”– empresas estrangeiras? – veja aqui, o que ilustra a urgência da “gracinha” já que sua permanência no cargo está a cada dia que passa mais incerta.

Um episódio recente, o da saída do Reino Unido da União Européia, que levou milhões de aficionados votantes a se arrependerem amargamente no dia seguinte à divulgação do resultado, ilustra o que anda acontecendo por aqui, com o resultado ‘maravilhoso’ do golpe tão festejado.

O silencio crescente e o constrangido do impeachmentistas ilustra muito bem que a onda de arrependimento pelo vacilo já está se tornando unânime, haja vista os 76% de rejeição que o interino conseguiu nas ultimas pesquisas DataFolha (29/06/16), ao contrário da Dilma que começa a receber os “arrependidos” de volta.

Enquanto isto, o “jogo” em torno da aprovação do golpe continua nos bastidores do Senado, ou melhor, nem tão bastidores assim, já que, a estas alturas do campeonato a urgência dispensa maiores cuidados.

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