Este
é um artigo retirado dos arquivos, que passo a divulgar novamente em função do
momento político, onde um governo do mesmo naipe, ou pior, se é que isto seja
possível, já que o seu acesso ao poder ocorreu de forma pouco convencional, ou
como já sabemos por um golpe sujo, e que a cada dia mostra mais as suas
entranhas podres, que deve estar envergonhando quem bateu panelas, foi pra rua
ou festejou quando “derrubou” a presidente Dilma.
A tal fita do Romero Jucá, homem forte do desgoverno Temer, que “caiu na rede” com afirmações de sua própria boca sobre o engendramento do golpe para impedir que a operação Lava Jato prosseguisse, e que não viam outra saída a não ser destituir a presidente que, por mais que omitam e com a anuência e apoio da imprensa marrom e de seu subproduto, o “da poltrona”, era a responsável por esta devassa na História recente da coisa pública do país, é um atestado de idoneidade da presidente Dilma, que saiu melhor do que se encomendado, já que veio através, literalmente, da boca de um dos mentores e executores do golpe.
Até a mídia amiga, e associada, esta tentando dourar a pílula, contando com a trouxice de sempre do “da poltrona”, mas quem ainda preserva um mínimo de sanidade mental, e cívica, deve estar com vergonha do crime que apoiou e ajudou a se concretizar.
Mas, voltando, o artigo faz uma avaliaçãozinha do período fhc, assim em minúsculas, feita pelo jornalista Aloysio Biondi, à Adunicamp – Associação de Docentes da UNICAMP – em 1999.
A relevância da republicação desta entrevista é que – embora, talvez, não se segure por muito tempo – o “desgoverno” do temer e sua corja, pode (ria) ser bem pior do que vai conferir abaixo, que foi o arremedo de governo do fhc/psdb, já que da mesma laia.
A tal fita do Romero Jucá, homem forte do desgoverno Temer, que “caiu na rede” com afirmações de sua própria boca sobre o engendramento do golpe para impedir que a operação Lava Jato prosseguisse, e que não viam outra saída a não ser destituir a presidente que, por mais que omitam e com a anuência e apoio da imprensa marrom e de seu subproduto, o “da poltrona”, era a responsável por esta devassa na História recente da coisa pública do país, é um atestado de idoneidade da presidente Dilma, que saiu melhor do que se encomendado, já que veio através, literalmente, da boca de um dos mentores e executores do golpe.
Até a mídia amiga, e associada, esta tentando dourar a pílula, contando com a trouxice de sempre do “da poltrona”, mas quem ainda preserva um mínimo de sanidade mental, e cívica, deve estar com vergonha do crime que apoiou e ajudou a se concretizar.
Mas, voltando, o artigo faz uma avaliaçãozinha do período fhc, assim em minúsculas, feita pelo jornalista Aloysio Biondi, à Adunicamp – Associação de Docentes da UNICAMP – em 1999.
A relevância da republicação desta entrevista é que – embora, talvez, não se segure por muito tempo – o “desgoverno” do temer e sua corja, pode (ria) ser bem pior do que vai conferir abaixo, que foi o arremedo de governo do fhc/psdb, já que da mesma laia.
Confira,
vale à pena!
"Mortalidade
infantil no governo FHC chegou ao dobro do recorde mundial registrado na pior
região da África
24
de outubro de 2013. Como pode ver na data, este é um artigo meio antigo que
fala de um tempo, também, meio antigo, ainda bem, ou se preferir: “Graças a
Deus”.
Na
realidade ele se refere a uma entrevista feita em 1999. É isso! Não sei se
pensaria neste período se não fosse a referência – o nome do dito cujo – no
título.
É
que a velha – de antiga e de velhaca. Não sei se existe isso – mídia, se já
escondia no período, imagina agora depois que os seus patrocinadores perderam o
poder e jogam todo tipo de jogo sujo para retomarem a “boquinha”.
O
que vai ler abaixo é um trecho de uma entrevista do Aloysio Biondi à
Adunicamp – Associação de Docentes da Unicamp – mas, se achar relevante ou que
valha à pena conhecer um pouco do período na visão – literal, “in loco”, como
se diz – de quem esteve por lá, clique no link abaixo [Fonte] e confira a
entrevista toda.
O
tempo passa, e as pessoas já não se lembram. A mídia corporativa trata de
encobrir com o imenso véu do esquecimento o governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, que quebrou o país, como Pedro renegou Jesus, três vezes.
Mas,
uma antiga entrevista de Hamilton Octavio de Souza com o jornalista Aloysio
Biondi, em novembro de 1999, sugestivamente intitulada "Mau-caratismo de
FHC, publicada na Revista Adunicamp, nos ajuda a lembrar o que é um governo
tucano, que com seus aliados, coligados ou não, ameaça voltar.
Adunicamp – O novo Plano Plurianual de
FHC, denominado “Avança Brasil”, mantém as mesmas diretrizes do primeiro
governo ou apresenta alguma novidade?
Aloysio
Biondi: Acho
bobagem falar do plano “Avança Brasil”, acho melhor falar da política econômica
total do governo que aí está. A gente vai acabar falando de política tributária
que não existe, de política industrial que não existe, de política agrícola que
não existe. Recentemente, os jornais publicaram um quadro sobre a liberação de
verbas do governo em relação ao total previsto e, então, tem lá: reforma
agrária, 25% do previsto; Proger, que é um programa de geração de renda, 0,5%
do previsto. Essa história das cestas básicas, por exemplo, já em abril, num
artigo meu publicado na Folha, eu falava sobre uma reunião que houve no Palácio
do Planalto entre o Comunidade Solidária e todos os ministros, o Fernando
Henrique anunciou um aumento de verba para a área social que continuava sendo absolutamente
ridículo. A Folha tinha publicado, semanas antes, uma matéria dizendo que a
seca aumentou a mortalidade no Nordeste. O texto dizia que a mortalidade
infantil no sertão tinha chegado a 400 mortes para cada mil crianças até um
ano, que era o dobro do recorde mundial registrado na pior região da África. Na
matéria, a prefeita de uma cidade dizia que a situação era dramática porque a
população não estava recebendo as cestas básicas e os pagamentos das frentes de
trabalho estavam atrasados há três meses. Quer dizer, o que estava matando não
era a seca, mas o corte no orçamento, o ajuste fiscal. Isso lembra o que dizia
o Fernão Bacha no início do governo Fernando Henrique: ele falava que era
bobagem ficar discutindo verbas com o Congresso, que o negócio era deixar
aprovar o que quiserem, depois a gente segura. E ele dizia: basta fechar os
olhos e tapar os ouvidos à gritaria e à desgraceira ao redor, que é o
que esse governo está fazendo.
Adunicamp – E o assunto sumiu do
noticiário.
Aloysio
Biondi: Eu
digo que a imprensa é cúmplice no genocídio, porque isso está acontecendo, as
pessoas estão morrendo de fome no Nordeste, a seca jamais acabou, o governo
reduziu as frentes de trabalho a um quarto, a verba de cestas básicas foi
liberada apenas um quarto do previsto (25%). Inclusive saiu nos jornais que o
pagamento de quem trabalhou nas frentes de trabalho em dezembro ainda não tinha
sido pago até julho. Quer dizer, é a primeira vez que eu vejo um governo ter a
coragem de dar calote no flagelado da seca que trabalhou em frente de trabalho.
[Fonte]
Há
mais nessa entrevista. Mas, por enquanto, deixo este pequeno trecho com essa
informação poderosa, vergonhosa e abafada, esquecida. 400 crianças mortas em
cada mil, porque o dinheiro foi para o plano elaborado por aqueles que vivem
deitando falação por aí, Pedro Malan, Armínio Fraga, André Lara Resende, Pérsio
Arida (este eu comentei aqui, recentemente, Ex-presidente
do BC de FHC é contra crescimento econômico e a favor do aumento de juros e
desemprego).
Eles ameaçam voltar, por isso, como um breve, porque este é um blog político,
já tratei de declarar aqui, no dia 10, que em
2014, vou votar igualzinho a 2010. E você?
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