quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ministro da Fazenda de cunha ‘desmonta’ a saúde e a educação


É isso. O pagamento da dívida com parte dos financiadores, e sócios, no golpe, os planos de saúde e empresários da área de educação, já está pronto, e pronto, também, para ser aprovado pelos 300 componentes da corja – ou seria quadrilha? – que está sob o controle do cunha no Congresso.

Tanto o SUS, que já foi alvo de critica dos golpistas como a educação, cujo “novo” Ministro da Educação foi indicado pelo maior empresário do setor de educação no país, o bilionário Janguiê Diniz, que em sua estréia deixou escapulir, depois recuou, o seu sonho de privatizar as Universidades Federias, e quem sabe, todas as Escolas Técnicas Federais espalhadas pelo país.

Mas, o recuo deve ser apenas estratégico, pois eles acham que têm tempo para leiloar o Estado para quem der mais, sejam os sócios internos ou externos do golpe.
"Meirelles: PEC vai incluir mudança nas vinculações de Saúde e Educação
BRASÍLIA - (Atualizada às 13h47) As despesas com Saúde e Educação vão ser alvo de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que tenham gastos limitados pela inflação, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Vai ser proposto nessa PEC uma mudança nos critérios de vinculação da Saúde e da Educação, que terão que ser compatibilizados com esse (teto de) crescimento das despesas públicas. E, portanto, estamos já finalizando esses estudos, mas devemos propor também que despesas de Saúde e Educação sejam também vinculadas a esse teto de crescimento das despesas totais, baseado na inflação e, portanto, com crescimento real zero”, afirmou.

Segundo o ministro, essa e outras ações vão levar o endividamento a cair. “Só isso representa um fator de grande relevância. É uma medida muito forte e ela sinaliza um programa de controle de despesa para os próximos anos, disse.

Meirelles acredita que essas ações anunciadas são importantes que a divulgação de “cortes pontuais em despesas”. Para ele, esses cortes teriam “efeito limitado, como o que se fez no passado muitas vezes”. “Criamos algo mais importante, mais estrutural e com efeitos da maior seriedade”, avaliou.

“Temos apenas 12 dias de governo, mas já trabalhamos de maneira forte, decidida e intensa para anunciar medidas estruturais, que vão controlar despesas públicas para os próximos anos. Por exemplo, aplicando-se este teto nos próximos anos, teremos pela primeira vez desde a Constituinte uma queda de 1,5 a 2 pontos percentuais das despesas públicas em relação ao PIB. cai de 1,5% a 2% os próximos três anos, o que é uma reversão fortíssima e importante da trajetória da dívida”, afirmou.

Por Fábio Pupo, Tainara Machado e Leandra Peres | Valor

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