Incrivel, não? Mas ele sabe muito bem sobre o que fala,
e como! O “tão ágil” stf, em minúsculas
mesmo, levar cinco (5) meses para avaliar o seu pedido de afastamento feito
pela Procuradoria em caráter de urgência...
A coincidência é que isto só foi feito depois de
consumado o rito do golpe contra o governo
Dilma, capitaneado pelo dito cujo, e com grande eficiência, e omissão ou
pouca vergonha em peso da “casa” que comandava, que obedeceu harmoniosamente à
sua regencia golpista.
O que será que pagaram pelo seu silêncio, bem como
pela atuação impecável na condução do golpe,
já que, pelo visto, ele deve ser uma “boca preciosa” em uma eventual delação
premiada?
É esperar a poeira do golpe baixar e ver o que o tal do stf vai fazer com a sua gorda folha corrida.
“Eu caio, mas levo muitos comigo”: Cunha tem potencial para maior delação do mundo
Para o colunista Bernardo Mello
Franco, a derrocada tardia de Eduardo Cunha não deve mudar o destino de Dilma
Rousseff, mas terá impactos no provável governo Michel Temer.
Ele lembra que, em uma mensagem
interceptada pela Lava-Jato, Cunha citou um repasse de R$5 milhões da OAS para
Temer:
“Se quiser, terá mais a revelar. Como
se diz em Brasília, o deputado dispõe de arsenal para fazer a maior delação
premiada do mundo. Não é o tipo de alívio com o qual o PMDB gostaria de
contar”, diz.
***
Cunha tem razão
É estranho escrever isso, mas sou
obrigado a concordar com Eduardo Cunha. Derrotado por 11 a 0 no Supremo, ele criticou o
tribunal por ter levado quase cinco meses para decidir se deveria ou não
afastá-lo. A Procuradoria apresentou o pedido em 16 de dezembro, em caráter de
urgência. O ministro Teori Zavascki só concedeu a liminar ontem, após 141 dias
de espera.
“Não havia mais a urgência”, disse o
peemedebista. “Se havia a urgência, por que levou seis [sic]
meses?”, perguntou, com a empáfia habitual.
Cunha tem razão ao questionar a
demora, embora não tivesse mais legitimidade alguma para presidir a Câmara.
Para o ministro Teori, sua presença no cargo era um risco às investigações da
Lava-Jato e “um pejorativo que conspirava contra a própria dignidade” da
Câmara.
O relator concluiu que o deputado não
possuía “condições pessoais mínimas” para permanecer na cadeira, em clara
afronta aos “princípios de probidade e moralidade”.
É tudo verdade, mas já era assim em
dezembro, quando a Procuradoria recorreu ao Supremo. Enquanto o pedido de
afastamento adormecia na corte, o correntista suíço comandou o processo de
impeachment. É difícil dizer se o desfecho teria sido o mesmo sem sua presença
na cadeira.
A derrocada tardia de Cunha não deve
mudar o destino de Dilma Rousseff, mas terá impactos no provável governo Michel
Temer. Aliados do vice dizem que ele está “aliviado” com o afastamento. É um
discurso conveniente, que omite a velha aliança entre os dois e o potencial do
deputado para tumultuar o novo regime.
Agora que está mais vulnerável, Cunha
usará as armas de sempre para exigir proteção. Em uma mensagem interceptada
pela Lava-Jato, ele citou um repasse de R$5 milhões da OAS para Temer. Se
quiser, terá mais a revelar. Como se diz em Brasília, o deputado dispõe de
arsenal para fazer a maior delação premiada do mundo. Não é o tipo de alívio
com o qual o PMDB gostaria de contar.
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