sábado, 14 de maio de 2016

Acredite se quiser, mas, nesta... O Cunha tem razão


Incrivel, não? Mas ele sabe muito bem sobre o que fala, e como! O “tão ágil” stf, em minúsculas mesmo, levar cinco (5) meses para avaliar o seu pedido de afastamento feito pela Procuradoria em caráter de urgência...

A coincidência é que isto só foi feito depois de consumado o rito do golpe contra o governo Dilma, capitaneado pelo dito cujo, e com grande eficiência, e omissão ou pouca vergonha em peso da “casa” que comandava, que obedeceu harmoniosamente à sua regencia golpista.

O que será que pagaram pelo seu silêncio, bem como pela atuação impecável na condução do golpe, já que, pelo visto, ele deve ser uma “boca preciosa” em uma eventual delação premiada?

É esperar a poeira do golpe baixar e ver o que o tal do stf vai fazer com a sua gorda folha corrida.
“Eu caio, mas levo muitos comigo”: Cunha tem potencial para maior delação do mundo

Para o colunista Bernardo Mello Franco, a derrocada tardia de Eduardo Cunha não deve mudar o destino de Dilma Rousseff, mas terá impactos no provável governo Michel Temer.

Ele lembra que, em uma mensagem interceptada pela Lava-Jato, Cunha citou um repasse de R$5 milhões da OAS para Temer:

“Se quiser, terá mais a revelar. Como se diz em Brasília, o deputado dispõe de arsenal para fazer a maior delação premiada do mundo. Não é o tipo de alívio com o qual o PMDB gostaria de contar”, diz.

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Cunha tem razão
É estranho escrever isso, mas sou obrigado a concordar com Eduardo Cunha. Derrotado por 11 a 0 no Supremo, ele criticou o tribunal por ter levado quase cinco meses para decidir se deveria ou não afastá-lo. A Procuradoria apresentou o pedido em 16 de dezembro, em caráter de urgência. O ministro Teori Zavascki só concedeu a liminar ontem, após 141 dias de espera.

“Não havia mais a urgência”, disse o peemedebista. “Se havia a urgência, por que levou seis [sic] meses?”, perguntou, com a empáfia habitual.

Cunha tem razão ao questionar a demora, embora não tivesse mais legitimidade alguma para presidir a Câmara. Para o ministro Teori, sua presença no cargo era um risco às investigações da Lava-Jato e “um pejorativo que conspirava contra a própria dignidade” da Câmara.

O relator concluiu que o deputado não possuía “condições pessoais mínimas” para permanecer na cadeira, em clara afronta aos “princípios de probidade e moralidade”.

É tudo verdade, mas já era assim em dezembro, quando a Procuradoria recorreu ao Supremo. Enquanto o pedido de afastamento adormecia na corte, o correntista suíço comandou o processo de impeachment. É difícil dizer se o desfecho teria sido o mesmo sem sua presença na cadeira.

A derrocada tardia de Cunha não deve mudar o destino de Dilma Rousseff, mas terá impactos no provável governo Michel Temer. Aliados do vice dizem que ele está “aliviado” com o afastamento. É um discurso conveniente, que omite a velha aliança entre os dois e o potencial do deputado para tumultuar o novo regime.

Agora que está mais vulnerável, Cunha usará as armas de sempre para exigir proteção. Em uma mensagem interceptada pela Lava-Jato, ele citou um repasse de R$5 milhões da OAS para Temer. Se quiser, terá mais a revelar. Como se diz em Brasília, o deputado dispõe de arsenal para fazer a maior delação premiada do mundo. Não é o tipo de alívio com o qual o PMDB gostaria de contar.


Via Brasil 247 em 6/5/2016

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