Este é um tema que rolou no
final do ano passado (12/15), mas, por sua relevância resolvemos publicar
agora. É que além do efeito inestimável – a se confirmar – que vai trazer sobre
a lisura e a justeza das eleições, ilustra, também, um detalhe da campanha
golpista contra a presidente Dilma que culminou com o Golpe de Estado
recente.
É que algumas medidas nesta
onda anticorrupção e lisura no trato com a coisa pública têm origem no
governo, no governo Dilma, mesmo que a mídia faça um silêncio obsequioso para
resguardar a turma do privilegio, bem como a si mesma, já que, no caso, se
trata de concessão de rádio. Concessões entre aspas, diga-se de passagem.
Esta ação do
Ministério Público Federal vem somar-se à proibição do financiamento privado
das campanhas políticas, ratificada recentemente pelo STF, resgatando um
pouco o caráter democrático do pleito, que, pelo menos em princípio, teria que
manter certa paridade de condições entre os eventuais candidatos nas eleições
aos cargos públicos.
Sem os seus currais
eleitorais criados e mantidos com “suas” rádios e TVs, muitos políticos
veteranos descem um pouco do pedestal e passam a enfrentar uma disputa mais
justa nas urnas com os demais candidatos ‘comuns', já que, historicamente,
deitavam e rolavam no ‘dinheiro condicionado’ das empresas, locais e
estrangeiras, bem como de “seus” serviços de comunicação como cabos eleitorais
exclusivos.
Quem não conhece
uma radiozinha no interior que funciona ‘full time’ como cabo eleitoral de
algum político da região? É mais comum do que se imagina.
Estas 40 rádios e
TVs envolvidas neste processo de ‘cassação’ pelo Ministério Público Federal,
deve ser apenas a ponta iceberg do quadro real de irregularidades envolvendo o
sistema. É esperar pra ver!
Veja mais
informações, aqui.
Em tempo: Adivinha quem,
também, está na lista de irregularidades? Se pensou aécio, acertou! É o
dito cujo mesmo, o que não chega a ser nenhuma surpresa, não é verdade?
A avaliar por sua
ficha – ia dizer folha-corrida – isso aí é fichinha. Veja aqui.
Obs. Um detalhe
interessante é que eles “os da justiça”, “só” levaram uns 25 anos para fazerem
alguma coisa sobre este ‘lance’ das concessões – leia-se apropriação indébita –
da coisa pública, daí a grande insistência desta turma com o impeachment,
já que os tempos dilmistas estão “mexendo” muito e com muitas coisas…
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