segunda-feira, 23 de maio de 2016

A previsível eminência parda, ou negra, do cunha sobre o ‘governo’ temer


Era previsível. O temer com seu arremedo de governo não passa de um ‘pau mandado’ não só do cunha, mas de muitos outros interesses escusos e deletérios para os interesses do Brasil e do povo brasileiro, inclusive além fronteiras.

O detalhe inusitado é a sem cerimônia com que o cunha dá as sua ordens e a subserviência do temer em atendê-las prontamente. Poderia pelo menos fingir que ‘governa’, mas sua incompetência é tão flagrante que nem isso ele consegue.

Outro fato surpreendente é que o dito cujo “eminência negra”, tem uma “equipe” de sustentação de 300 deputados (entre 513) na casa “do povo”... Pode? Que povo é este que entregou a “sua casa” a um bando de bandidos assim?

Outro ponto que chama a atenção é a bancada da “bíblia”, que já conta com algo em torno de 100 deputados, mas, o que preocupa, mesmo, é que o tal do malafaia, ídolo do cunha (também da “bíblia”) andou falando que o Brasil ainda pensa que é um país laico...

Algo está pegando e precisa se repensado neste lance de voto, de eleição...
"Influência de Eduardo Cunha constrange governo de Michel Temer
A sombra de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado da presidência da Câmara e do mandato desde o último dia 5, tem despertado críticas e receios entre aliados de Michel Temer e integrantes do PMDB no Senado.

O núcleo do governo interino se esforça para minimizar a nomeação de pessoas próximas a Cunha em postos-chave para a nova administração, mas o deputado demonstra disposição em impor gente de sua confiança como interlocutores inevitáveis de Temer com o Congresso.

Cunha foi afastado do cargo a menos de uma semana da votação do impeachment no Senado. Era um período delicado para Temer, mas o deputado foi à residência oficial do hoje presidente interino no domingo seguinte a sua queda.

Na conversa com Temer, deixou claro que não pretendia recolher as armas. Disse que lutaria na Justiça para reaver o mandato e que se manteria politicamente organizado. A prova de que falava sério veio dias depois.

O afastamento de Cunha alçou Waldir Maranhão (PP-MA) à presidência da Câmara. Deputado de pouca expressão, sempre foi aliado do peemedebista, de quem só se afastou às vésperas do impeachment. Maranhão tentou se firmar no cargo, mas foi alvejado por aliados de Cunha e por PSDB e DEM.

Ameaçado até de expulsão por sua sigla, voltou-se para o peemedebista.

Conseguiu uma trégua. Desde o afastamento de Cunha, Maranhão foi pelo menos duas vezes à casa dele. "Mesmo afastado, Cunha continua usando seu poder para comandar a Casa por meio do presidente interino", avaliou Pauderney Avelino (AM), líder do DEM.

A maior prova da força de Cunha, no entanto, veio à tona esta semana, quando deputados do chamado "centrão" reuniram cerca de 300 assinaturas para impor a escolha de André Moura (PSC-SE) como líder do governo Temer na Casa. O bloco teve participação decisiva na eleição do peemedebista para a presidência da Câmara, em 2015.

O número de apoios a Moura fez Temer ceder. As primeiras críticas vieram pelo currículo de Moura, que já foi acusado até de tentativa de assassinato, o que ele nega.

Senadores criticaram a posição de Temer –Renan Calheiros (PMDB-AL) o fez publicamente–, e, os mais próximos ao interino manifestaram preocupação com que ele se torne "refém" de Cunha.

Numa tentativa de amenizar essa impressão, deputados aliados ao presidente interino afirmam que, uma vez indicado, Moura tende a se afastar de Cunha para formar seu próprio núcleo de influência. "Hoje Cunha não é o mesmo que era ontem. E amanhã já não será mais o mesmo de hoje", define um deputado do PMDB.

O Planalto, por sua vez, tenta disseminar a versão de que Moura é o sintoma de um movimento mais amplo de todos os partidos pequenos e médios da Câmara para mudar o eixo do poder na Casa e minimizam o poder de Cunha sobre o governo interino. 

Daniela Lima e Ranier Bragon
 De Brasília/Folha

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