Enfatizou a miséria, a falta de moradias e desamparo da população e fez reportagem extensa e profusa de imagens e entrevistas com militantes de ong. de nome teto, que, segundo disse, faz casa de madeira, barracos, na periferia com dinheiro de doações.
Bom, não? O detalhe “diferente” foi o contexto, a forma, e a 'ignoração' do programa do governo, fazendo um contraponto sem base real nos fatos, como se fosse uma forma de ajudar – alegando subliminarmente descaso e incompetência do governo federal, talvez – como forma de justificar o processo de impeachment da presidente. É como bater na cangalha para o burro entender, o da poltrona, e o da crença que segue, cegamente, diga-se de passagem, a Canção Nova.
Não pense que sou algum ateu ou agnóstico, que não gosta de religiões e/ou da Igreja Católica, porque eu sou católico, de família católica, não pró-forma, mas praticante, mesmo, e reconhecemos o que Dilma e os governos petistas vêm fazendo pela moradia e pela população historicamente deserdada de tudo neste país e aprovamos isso.
Inclusive, só vi a tal da reportagem “an passant”, já que eu só estava em frente ao canal da TV Canção Nova, porque estava testando a TV naquela hora, já que o técnico de uma operadora de TV a cabo tinha acabado de sair. O que quer dizer que ela não faz parte de meus interesses, televisivos ou não.
Radicalismo? Não acho, eu já vi em programa de um padre, um “almofadinha famoso”, com o tal do áecio no palco do “rincão” que tem por lá, em frente a milhares de pessoas de todo o Brasil, isso em período eleitoral – últimas eleições presidenciais – que foram lá para rezar, presume-se, e não para serem manipulados por um padre bonitinho.
Logo, registre aí, a Cancão Nova está empenhada na deposição da Dilma. Hoje mesmo alguém me relatou que viu o tal pessoal do “teto”, a que me referi acima, em um semáforo em Campinas/SP, pedindo dinheiro para conseguir mais barracos.
Um detalhe curioso é que ela estava em um ponto de táxi, onde estavam 6 deles, e nenhum deles a notou, nem abordou, é claro, com o propósito de pedir o tal “apoio”. Curioso, não? Porque só abordar os carros no semáforo? Abordar alguém de outra maneira não daria a mesma visibilidade? Mas, afinal, o lance não é o donativo?
Ela viu, e ouviu, pregações suas durante a abordagem, falando sobre os milhares de miseráveis que vivem sem teto e sem apoio de quem quer seja.
Outro detalhe é que só apareceram agora – nunca foram vistos antes – segundo relato da moradora, e muito menos, assim, em campanha aberta no centro da cidade, justamente depois da reportagem da TV Canção Nova no dia anterior.
Não, não sou contra o trabalho que dizem fazer, o detalhe é o momento, a edição do jornal da TV Canção Nova, e a “coincidência” das pessoas – militantes – no semáforo no dia seguinte, já que nunca foram vistos por aqui antes, como nos referimos acima.
Será se tudo isso são valores para a Canção Nova? Ou ela e o tal padre enfeitadinho não sabiam?
Ou sua pregação só vale para os manés da poltrona ou aqueles que vão lá gastar seu rico dinheirinho para rezar e apoiar, com dinheiro, inclusive, o tal empreendimento? Como eu mesmo já fiz?
E ai, o que acha?
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