domingo, 10 de abril de 2016

TV Canção Nova faz campanha aberta pela deposição da Dilma

Ontem (08/04/16), a TV Canção Nova, que já demostrou várias vezes ser anti Lula, Dilma e Cia, mostrou reportagem – em jornal seu – sobre o problema de moradias no país, notadamente em São Paulo, fez uma “referencia imagética” de fração de segundos (quem piscou não viu), com o Programa Minha Casa Minha Vida, no dia em que, por “coincidência”, a Dilma entregara 4.452 casas em vários Estados pelo país, confira aqui.

Enfatizou a miséria, a falta de moradias e desamparo da população e fez reportagem extensa e profusa de imagens e entrevistas com militantes de ong. de nome teto, que, segundo disse, faz casa de madeira, barracos, na periferia com dinheiro de doações.

Bom, não? O detalhe “diferente” foi o contexto, a forma, e a 'ignoração' do programa do governo, fazendo um contraponto sem base real nos fatos, como se fosse uma forma de ajudar – alegando subliminarmente descaso e incompetência do governo federal, talvez – como forma de justificar o processo de impeachment da presidente. É como bater na cangalha para o burro entender, o da poltrona, e o da crença que segue, cegamente, diga-se de passagem, a Canção Nova.

Não pense que sou algum ateu ou agnóstico, que não gosta de religiões e/ou da Igreja Católica, porque eu sou católico, de família católica, não pró-forma, mas praticante, mesmo, e reconhecemos o que Dilma e os governos petistas vêm fazendo pela moradia e pela população historicamente deserdada de tudo neste país e aprovamos isso.

Inclusive, só vi a tal da reportagem “an passant”, já que eu só estava em frente ao canal da TV Canção Nova, porque estava testando a TV naquela hora, já que o técnico de uma operadora de TV a cabo tinha acabado de sair. O que quer dizer que ela não faz parte de meus interesses, televisivos ou não.

Só pra lembrar, eu já estive neste local, é na Canção Nova, e já contribui mensalmente com um “dizimo” – débito em conta – para a manutenção da dita cuja, pode? Isso antes dela assumir sua posição retrógrada antipovo, ao apoiar grupos de direita entreguistas e anti Brasil, como o psdb e sua tropa.

Radicalismo? Não acho, eu já vi em programa de um padre, um “almofadinha famoso”, com o tal do áecio no palco do “rincão” que tem por lá, em frente a milhares de pessoas de todo o Brasil, isso em período eleitoral – últimas eleições presidenciais – que foram lá para rezar, presume-se, e não para serem manipulados por um padre bonitinho.

No mesmo local já estiveram o alckmin e outras “personalidades” do gênero.

Logo, registre aí, a Cancão Nova está empenhada na deposição da Dilma. Hoje mesmo alguém me relatou que viu o tal pessoal do “teto”, a que me referi acima, em um semáforo em Campinas/SP, pedindo dinheiro para conseguir mais barracos.

Um detalhe curioso é que ela estava em um ponto de táxi, onde estavam 6 deles, e nenhum deles a notou, nem abordou, é claro, com o propósito de pedir o tal “apoio”. Curioso, não? Porque só abordar os carros no semáforo? Abordar alguém de outra maneira não daria a mesma visibilidade? Mas, afinal, o lance não é o donativo?

Ela viu, e ouviu, pregações suas durante a abordagem, falando sobre os milhares de miseráveis que vivem sem teto e sem apoio de quem quer seja.

Outro detalhe é que só apareceram agora – nunca foram vistos antes – segundo relato da moradora, e muito menos, assim, em campanha aberta no centro da cidade, justamente depois da reportagem da TV Canção Nova no dia anterior.

Não, não sou contra o trabalho que dizem fazer, o detalhe é o momento, a edição do jornal da TV Canção Nova, e a “coincidência” das pessoas – militantes – no semáforo no dia seguinte, já que nunca foram vistos por aqui antes, como nos referimos acima.

Será se ao levar o tal do aécio ao palco referencia da Canção Nova, o tal padre enfeitadinho, não sabia das andanças do dito cujo?

As suas incursões pelos butecos cariocas, caindo de bêbado, veja aqui; visto por muitos em total embriaguez durante entrevista (veja aqui, no Estadão); suas incursões pelo reino do pó branco (veja, aqui, vídeo sobre tráfico de cocaína de amigo seu), ou jornalista denunciando sua performance nestas áreas, aqui; as porradas que deu na namorada as margens da piscina de hotel de luxo, visto por todos que lá estavam, inclusive o Juca Kfouri, que se negou a colaborar com a assessoria do dito cujo que o contatou e manteve a “notícia” em sua página na Folha, veja aqui, ou de outra colunista da Folha, a Mônica Bérgamo, que, também, presenciou, aqui; sua parada pela polícia, em blitz no Rio de Janeiro, por dirigir embriagado, veja aqui, em Jornal da Globo, é, jornal da TV Globo.

Será se tudo isso são valores para a Canção Nova? Ou ela e o tal padre enfeitadinho não sabiam?

Ou sua pregação só vale para os manés da poltrona ou aqueles que vão lá gastar seu rico dinheirinho para rezar e apoiar, com dinheiro, inclusive, o tal empreendimento? Como eu mesmo já fiz?

E ai, o que acha?

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