É o caso da CNBB e do próprio Papa Francisco, que são referências para muita gente, sobretudo, católicos, já que algo inquestionável é a experiência e/ou vivência social, sobretudo em setores menos favorecidos da população – pobres, mesmo – que lhes dá o embasamento, a autorização para emitirem suas opiniões.
Recentemente o Papa Francisco participou de Encontro Mundial de Movimentos Sociais Populares, setores deserdadas pelo capitalismo predador. Como pode ler no link abaixo:
Leia: Papa Francisco vai ao encontro mundial dos movimentos sociaisVeja, também, na íntegra, o discurso do próprio Papa Francisco no encontro, em site do Vaticano, aqui:
A própria igreja católica abriga setores que se identificam, e defendem, os setores dominantes da sociedade, ainda bem que minoritários, pregando uma teologia retrógrada de negação dos problemas sociais e de setores da população, para quem provavelmente pregam “um reino dos céus bem longe daqui”, já que por aqui ele já tem dono, os de sempre, aqueles que se convencionou chamar de direita, e a mais retrógrada, se e que classificação assim seja possível.
Estamos falando das TVs católicas, Rede Vida e Canção Nova, de vertente relativamente nova, alinhadas com os que se sentem, e dizem, donos do país.
Leia: TV Canção Nova faz campanha aberta pela deposição da DilmaTivemos o caso do bispo de Aparecida do Norte, que tem foto sua posando todo sorridente com o Aécio e o Alckmin, fez uma declaração aberta e rasgadamente contra o Lula, incitando fiéis “pisarem na cabeça da jararaca”, que foi deslocado, transferido, para local de menor projeção por ordem do próprio Papa Francisco, assim que a igreja tomou conhecimento do fato.
Veja: Papa transfere bispo que incitou ódio a LulaNão obstante estas e outras “coisas” do gênero, a igreja como um todo, e a CNBB em particular, tem um histórico de lutas, de enfrentamento de privilégios dos de sempre.
Mas, em suma, qual é a deste artigo, não?
A ideia é suscitar mais reflexão, independente de preferências religiosas, sobre um setor que tem um passado como protagonista social, e mesmo político, desde os tempos da ditadura, em que pese as contradições inerentes ao humano e às coisas “de humanos”, que está fechado, no momento, com a preservação da democracia, dos processos políticos regulares, pela preservação das políticas econômicas e sociais dos governos Lula/Dilma.
Leia: Libertemo-nos de ideias suicidasPolíticas estas que são fatos inquestionáveis, reconhecidos por todas as entidades intencionais que lidam com a coisa, a pobreza, a miséria e as politicas associadas, inclusive a própria ONU, mas, negada categoricamente, escondida, por uma mídia local alienada e alienante de milhões de corações e mentes daqueles que a têm como referência, como fonte de informação e notícia.
Leia: Por que a visita ao Brasil de um Nobel da Paz foi ignorada pela mídia. Se não viu, é melhor repensar suas fontesÉ o que você vai ler – a posição categórica, embora nem um pouco governista e/ou partidária – mas falando e admitindo o óbvio, clicando no artigo abaixo.
Leia: “O que temos insistido é que se preserve a ordem jurídica e constitucional estabelecida”. Mais: aqui e aqui.É isso!
O momento e crucial e não dá para ficar encima do muro. Só que ao ficarmos contra a Democracia, tão recente, e ainda frágil, em nossa história de 500 anos, quando foi dominada por uma elite predadora, mancomunada e subserviente, as elites do capitalismo internacional, seria uma perda irreparável para todos, inclusive para tantos desinformados que endossam este atentado, verdadeiro crime contra o país, conta si mesmo, seu futuro e até de seus filhos.
Se é contra o golpe, que muito antes de ser contra a Dilma, é contra a Democracia conquistada de forma tão difícil, por isso, historicamente tão rara por aqui, faça alguma coisa. Saia das armações desta mídia tradicional, diversifique suas fontes e informe-se pra valar!
Assuma isso diante das pessoas que conhece, nas relações pessoais, nas redes sociais. Vá para as ruas, para as manifestações. Participe!
Pense nisso!
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