Golpe… Traição…: Em setembro, Marta Suplicy e Temer convidaram Chalita para o Ministério da Educação

Nem sempre, ou não é tão comum assim como parece, a idade trazer a senilidade. Entretanto, uma categoria do distúrbio deve acometer alguns políticos que, sabe-se lá porque, começa a fazer fora do… depois de certa idade, ou melhor de certo tempo de vida pública, entre aspas, sobretudo quando, praticamente só passou – pela vida e pelo erário – sem deixar rastos mais consistentes como resultado da(s) funções para as quais foram eleitos.

A traição, pelo menos como conceito, deve ter saído de moda. Deve ser considerada hoje como coisas, tipo pragmatismo, arranjo, articulação… “Mecanismos políticos” que dão as cartas, as ordens do dia.

A marta suplicy é um caso emblemático. Leia abaixo e confira!

"Traíras: Em setembro, Marta e Temer convidaram Chalita para o Ministério da Educação

Em setembro do ano passado, Marta Suplicy jantou com Gabriel Chalita.

Na época, Chalita, secretário de Educação Fernando Haddad, presidia o PMDB paulistano e poderia ser candidato do partido à prefeitura de São Paulo.

A alturas tantas, Marta lhe dirigiu uma espécie de intimação.

– Chalita, você vai me apoiar para prefeita da cidade.

Chalita quis saber o porquê.

– Porque você será o ministro da Educação de Michel Temer.

O convite, frisou ela, era do próprio.

Para que o projeto prosseguisse, ele deveria, obviamente, romper com Haddad. Chalita preferiu não trair.

Em março, anunciou sua saída do PMDB para entrar no PDT, legenda na qual começou a carreira quando foi eleito aos 19 anos vereador de Cachoeira Paulista, interior de São Paulo. Será vice na chapa de Haddad neste ano.

A candidata Marta teve de buscar refúgio na Fiesp quando foi chamada de “filha da puta”, “ladra” e “petralha” por coxinhas ensandecidos na manifestação na Paulista do dia 13 de março.

Em seu último artigo na Folha, a oportunista menciona que “estará em jogo neste final de semana uma oportunidade de construir um pacto nacional”.

Michel Temer está conspirando há meses, embora tentando emplacar o contrário. Tanto ele como Marta contam com a estupidez ou o cinismo de quem os escuta. Eles fingem que falam a verdade, o idiota finge que acredita.

Em seu áudio autovazado, Temer falava que deveria ter “muita cautela” porque se recolheu para não “aparentar” que estaria trabalhando para ocupar o lugar da presidente.

Em sua famosa carta à titular, que cuidou de passar para um jornalista folclórico amigo, Jorge Bastos Moreno, do Globo, em dezembro, escreveu: “Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos”.

Se um canalha trai agora, por que pararia de trair?

Agora: por que nada foi feito?

Foi Maquiavel quem observou que “os homens são tão simples, e tão obedientes às necessidades do momento, que quem engana encontra sempre quem se deixa enganar”.

Kiko Nogueira, via DCM
 
E aí, você, eleitor de São Paulo, já votou – ou vota – nela? O que achou de sua performance golpista?
 

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