Então? O que será que está acontecendo em um cenário tão bizarro, onde uma excrescência política como este cara, diz e faz o que quer, sendo que tem um passivo tão surpreendente, tanto no tamanho como na impunidade?
Nos fez virar tema de chacota internacional com aquele circo todo – sem abdicar até do vexame das imbecilidades dos seus comandados na hora do voto – contra uma presidente de 54 milhões de votos, cujo nome resistiu a toda sorte de tentativas de manipulação para imputar-lhe alguma culpa ou delito.
E o tal do stf, assim, em minúsculas? O seu histórico não o autoriza a ser diferente, sendo que agiu da mesma maneira – mudo e calado, senão escondido – em todos os momentos em que as instituições foram ameaçadas, inclusive suspensas, como no golpe de 64, também, com o famigerado AI5, por exemplo, logo, sua “atuação” agora, é só uma questão de coerência.
Enfim, o bandido, o 'ladrão' está solto, e como! Fazendo o que bem entende. Magia? Algum poder demoníaco? Logo ele que se pretende santo e tão religioso. A dúvida é quem seria, de fato o seu deus, assim, em minúsculas.
Surgem evidências de que ele teria um “caderninho escondido”, com os nomes de boa parte de “seu” apoio no golpe contra a democracia, daí a quase unanimidade com que levou a votação. É um caderninho que se aberto pode levar ao “desabamento” da casa.
É isso! Toda esta turma de “democratas” que se perfilou em frente as câmaras de TV ao votar em defesa da lisura e da ética no trato com a coisa pública, como declaravam emocionados, estaria nele.
Tudo indica que os podres que o cunha tem no tal do caderninho, é, na verdade, a base de seu poder quase absoluto e inusitado. É ou não é uma hipótese provável?
Viu o tom com que ele entregou, e ameaçou, o presidente do Senado, o tal renan? Veja aqui. Então, deve fazer parte da lista.
Só que, não alivia nada saber sobre essa hipótese, muito provável, para “a coisa”, não é verdade?
“Fazemos” o que, agora? Talvez uma saída fosse algo vindo da casa dos frouxos. É, do stf. Doce ilusão!
"Golpe é medo da delação de Cunha. Se ele abrir o bico, o Congresso desabaFaltando dois dias para a votação do impeachment, o presidente da Câmara foi alvo de mais uma denúncia. Em sua delação premiada, o empresário Ricardo Pernambuco, dono da Carioca Engenharia, confessou ter pago a Eduardo Cunha uma propina de R$52 milhões, em 36 parcelas.
Neste domingo [17/4], será Cunha, um dos políticos mais corruptos da história do País, o regente de um espetáculo grotesco, após definir as regras a seu bel-prazer, marcando uma votação de impeachment para uma tarde de domingo, sem futebol, ele poderá liderar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, que teve 54 milhões de votos e é reconhecida como honesta até por seus adversários.
Num mundo normal, Cunha já teria sido afastado por seus pares, na Câmara, ou pelo Supremo Tribunal Federal. Mas, como bem definiu a Organização dos Estados Americanos, tudo está ao contrário no Brasil. São os corruptos que julgam uma presidente honesta, tese que foi estampada nos mais respeitados jornais do mundo, como The New York Times, El País, Guardian, Independent e Washington Post.
De onde vem, portanto, a força de Cunha?
De um lado, ele se aliou aos derrotados na eleição presidencial de 2014, como o senador Aécio Neves (PSDB/MG), que estarão para sempre associados a um movimento golpista liderado por um corrupto. De outro, ao que tudo indica, os esquemas Cunha não arrecadavam recursos apenas para o deputado, mas sim para toda uma bancada mantida por ele.
Ontem [17/4], o deputado Sílvio Costa tocou na ferida, ao dizer que o parlamento brasileiro tem medo da maior de todas as delações premiadas: a de Eduardo Cunha. É daí que vem a sua força, que pode ser capaz de destruir a democracia brasileira.
Via Netcina
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