É, o nascimento da besta. Besta que alçou voo como se saído do nada e se agiganta visivelmente sobre os ombros e corações e mentes de seus criadores, um monte de imbecis posando de homens públicos e de nobres “cidadãos conscientes” que se manifestaram e aplaudiram sua atuação e o golpe contra a democracia.
É. É o que estamos vendo com mais esta façanha do tal do cunha. Colocando em xeque-mate um dos pilares da república, que, pelo menos em tese, estaria acima da casa que ele governa.
Esta chantagem que acaba de fazer ao Senado, e aos corações e mentes de quem, Brasil afora, ainda os tem – corações e mentes –, ou àqueles que sacaram a natureza das entranhas da tramoia e se colocaram contra, vai entrar para os anais da história como tragédia.
Da mesma maneira que seus apoiadores – aquele que fecharam com ele na aprovação ao golpe – vão se envergonhar para sempre, ou seus descendentes terão que mudar de nome, para apagarem esses episódios recentes, sobretudo, depois de uma votação idiota, tanto na forma como no conteúdo, onde os “representantes do povo” mandam beijos até para o “poodle” que tinham em casa a quem dedicaram o voto demolidor da democracia.
A dúvida filosófico existencial é se rimos ou choramos…
Em tempo. Um dado adicional que vai conferir abaixo, na voz da própria “besta do golpe”, é que ela já se sente “a tal”, já que, pelo visto, considera como “favas contadas” o perdão dos “discípulos” da casa, aos seus, até agora, quase meio bilhão de reais, que a justiça está somando do que já levou e, com certeza, continua levando, pela sua atuação como “homem público”.
"Depois do golpe, Cunha faz nova chantagem ao PaísSob o inacreditável silêncio do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que liderou um golpe parlamentar que fez o Brasil virar piada internacional, mesmo sendo um dos políticos mais citados em escândalos de corrupção, faz nova chantagem: a Casa não votará projetos enquanto o Senado não decidir se aceita a denúncia, o que provocaria o afastamento de Dilma por até 180 dias; para Cunha, o governo “deixou de existir” para os deputados; “A partir da próxima semana, já temos três medidas provisórias que serão lidas hoje e vão trancar a pauta. Mas a representação do governo na Casa deixou de existir porque deixou de existir, para a Câmara, o governo. Então, passou a ser uma situação difícil e a celeridade do Senado é muito importante”, disse ele, após entregar o processo para o presidente do Senado, Renan Calheiros
18 de Abril de 2016 às 20:08
Ivan Richard e Iolando Lourenço – Repórteres da Agência Brasil
Com a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (18) que dificilmente a Casa votará projetos enquanto o Senado decida se aceita a denúncia, o que provocaria o afastamento de Dilma por até 180 dias. Para o peemedebista, o governo “deixou de existir” para os deputados.
“A partir da próxima semana, já temos três medidas provisórias que serão lidas hoje e vão trancar a pauta. Mas a representação do governo na Casa deixou de existir porque deixou de existir, para a Câmara, o governo. Então, passou a ser uma situação difícil e a celeridade do Senado é muito importante”, disse Cunha, após entregar o processo para o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Cunha disse que o processo entregue ao Senado é formado por 34 volumes, com 12.040 páginas. Para ele, “é difícil” para a Câmara analisar propostas de interesse do governo depois da decisão de ontem (17).
“Não acredito que nenhuma matéria relevante na Câmara será apreciada sem que esse processo seja definido no Senado. Porque a Câmara, na medida em que autorizou a instauração do processo que culmina com o afastamento [da presidenta], se o Senado aceitar, significa que a Câmara não reconhece mais o governo. Consequentemente, é muito difícil votar qualquer matéria do próprio governo. Da minha parte, a pauta está lá e cumprirei, mas não acredito que prospere nada de relevante antes do Senado apreciar”, disse.
Conselho de Ética
Perguntado se passada a fase de análise do impeachment de Dilma na Câmara as atenções da Casa voltar-se-iam ao processo de cassação do mandato dele, Cunha disse-se em condições de “ser inocentado”.
“Não tenho nenhuma preocupação. Não vão me constranger por causa disso. Não tenho nenhuma preocupação e estou, absolutamente, em condições de ser inocentado na representação no Conselho [de Ética]. Não me sinto constrangido, meu papel de presidente da Câmara é institucional e cumpri [na votação] esse papel.”
O presidente disse ainda que analisa a possibilidade de apresentar queixa-crime contra os deputados que fizeram críticas a ele durante o processo de votação da admissibilidade do impeachment.
No brasil247
E você ai, que apoiou tudo isso, espero que saiba, efetivamente, do que se tratava “a coisa”. Se bem que tenho cá minhas dúvidas.
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