Do jeito que estão as coisas nas redes sociais, sobretudo via os tais “passa dedo”, vulgo celulares, smarts… Esta pode chegar a ser uma opção louvável ou mesmo única para muita gente que quiser se preservar ou preservar um pouco de, mais que privacidade, de pessoalidade – se é que esta palavra exista – de existencialidade (outro neologismo).
É só esperar. Pelo andar da carruagem… Não vai demorar! Embora deva existir gente que até já passou do ponto e não tem mais jeito. É, não tem mais jeito de se readaptar ao mundinho real de onde saiu.
Logo, antes que a coisa chegue a um “point of no return”, pique a mula, caia fora.
Sabe que pode até ser uma boa ideia?
É, uma boa ideia. Depois você pode até escrever um livro. Onde vai relatar a sua “rentrée” no mundo real, da casa, do trabalho, dos conhecidos, parentes, aderentes, amigos, vizinhos, das ruas… Sem a indefectível mediação ou intermediação da telinha. Já pensou?
Deve ter gente por aí que nunca viu nada igual, do mundo real, é claro, já que nasceu neste mundo digital/virtual e não tem a mínima ideia do dito cujo, do real. Se cair por lá nem vai saber como se portar, como andar, sem que seja digital/virtualmente como está habituado desde sempre.
Esse lance de desistir de olhar, do olhar, de ver/usar o mundo com os olhos, os próprios… (sei, parece redundadante, mas não é) É muito doido! O retângulo(zinho) da telinha do celular pode começar a gerar uma “qualidade” de neurônios, de conexões neurais, inéditas.
Teve até o lance recente do Mick Jagger em entrevista na TV, sobre São Paulo, que: “…teve a impressão de que a plateia "assiste aos shows pelo telefone". "É a cidade do celular. Parece um mar de telefones."
É como falamos acima, é uma nova percepção do que se convencionou chamar de real, de realidade. É, sei, pode ser bom… Embora tenha cá minhas dúvidas.
Deve ter gente que sempre passou meio de leve pelas coisas, pelas pessoas, pelo tal do real e que só começou a “perceber” – é, entre aspas, mesmo – depois da intermediação do celular… Quem sabe?
Neste caso, “se tiver peito” para cometer o tal suicídio digital pode ter uma experiência inédita diante do real.
Quando, mesmo estranhamente, esta coisa digital toda pode até servir para algo.
Pense nisso!
* apagar todos os seus perfis nas inúmeras redes sociais e sites de todo tipo e sumir do mundo virtual.
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