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Esta ideia
de atribuir à mídia local, vulgo PIG
(partido da imprensa golpista) a tarefa/culpa de vasculhar o cotidiano em busca
de eventuais falhas ou mazelas do governo e ocultar a sete chaves algo, que mesmo
de longe se pareça como bom, boa notícia, que possa deixar transparecer trabalho,
empenho, eficiência, e realização responsável do governo, já é um velho clichê
e que – espera-se – não surpreenda a mais ninguém.
Entretanto
ela, ou ele, o PIG, sempre consegue se superar em sua aposta na leseira e indigência
mental de seus leitores e telespectadores fiéis bem como daqueles eventuais.
Este episódio
dos Mais Médicos é emblemático. Uma verdadeira
‘guerra’ na época de sua implantação, e hoje autossuficiente, eficiente e coerente
com os seus propósitos iniciais, é como se não existisse. E o pior. Tem gente que
acredita piamente em suas “notícias” ou em sua “cobertura jornalística”, ainda.
Quem não conhece gente assim? E quantos!
"Mídia ignora que “Mais Médicos”, agora, não precisa de novos estrangeiros
A notícia saiu no final do ano e foi solenemente ignorada pelos
grandes jornais, salvo se tiver saído algo que escape ao Google: o Mais
Médicos contratou este ano 4.146 médicos.
Todos eles brasileiros.
92% formados aqui e 8% diplomados no exterior.
Um pouco mais de incentivo – um bônus nas provas de residência
médica – e muito menos oposição da mídia e dos órgãos cooperativos, que chegaram a fazer campanha pelo boicote ao programa para que a procura da oportunidade por profissionais brasileiros se multiplicasse.
63 milhões de brasileiros que não tinham médico nas suas localidades
são atendidos pelo programa, quase uma em cada três pessoas, em 4.058
municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
73% das cidades brasileiras estão no Mais Médicos.
E agora, o que faltava: os médicos brasileiros estão no Mais Médicos.
É uma vitória deles, mas não só deles.
É de todos os homens e mulheres de bem deste país, que não aceita que
se possa negar a qualquer pessoa, de qualquer classe social, das
periferias ou do interior mais profundo do Brasil o direito a ter acesso
a um profissional tão essencial quanto um médico.
Por Fernando Brito
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