domingo, 8 de novembro de 2015

Rolo compressor da turma do cunha só está começando. Querem o direito de questionar o Supremo, diretamente

Este cara, o cunha, pelo visto já entrou para os anais da história por atuação parlamentar, e folha corrida policial, “sui generis”. Pela porta dos fundos, diga-se de passagem.

Pelo visto o rolo compressor reformista com “viés enviesado”, promovido pelos ditos evangélicos só está começando, ainda vamos ver muita ideia estapafúrdia sair dos alfarrábios e das “mentes” dos aliados do tal parlamentar.

O lance é que tem muita gente boa (que se diz) – leia-se oposição psdbista*, sobretudo – entrando de gaiato e pegando carona, sem assumir toda a fatura, desta onda inadjetivável que vem assolando o país.
"Bancada evangélica aprova PEC que dá à Igreja poder de questionar Supremo
A proposta que escanteia o conceito de Estado laico, do deputado João Campos, o mesmo que defende a bandeira da “cura gay”, foi aprovada nesta quarta-feira em comissão especial.

Deputados aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aprovaram nesta quarta-feira (04), em comissão especial, o parecer favorável à PEC 99/2011, que autoriza as igrejas a questionarem regras ou leis junto ao Supremo Tribunal Federal.

Caso a PEC seja aprovada pelo plenário da Câmara e depois, no Senado, as igrejas passam a ter direito a apresentarem Ações diretas de Inconstitucionalidade (ADI) ou outros recursos, como Ação Declaratória de constitucionalidade (ADC) e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) perante o STF.

A proposta é considerada uma afronta ao princípio do Estado Laico, previsto na Constituição Federal, mas é uma das prioridades da bancada evangélica, aliada de Cunha. O autor da PEC é o deputado João Campos (PSDB-GO), o mesmo que apresentou a proposta da “cura gay” na Câmara. O parecer aprovado na Comissão Especial é de autoria do deputado Bonifácio Andrada.

Atualmente, a Constituição garante a competência para oferecer questionamentos ao Supremo à presidente da República; para mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; para as mesas das Assembleias Legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; para os governadores de Estado ou do Distrito Federal; para o procurador-geral da República; para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); para partidos políticos com representação no Congresso Nacional; além de confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

No texto aprovado, o relator aponta a existência de preconceito do Poder Judiciário contra religiosos. “O STF expressa um preconceito contra argumentos de ordem religiosa, dando preferência a argumentos científicos”, cita o texto apresentado pelo relator.
 

·                                *O projeto golpista, pelo menos aquele capitaneado pelo cunha, está fazendo água, tanto é que os caciques do psdb já estão ‘limpando o beco’, inclusive o até então mais ‘animado’ deles o aécio.

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