domingo, 8 de novembro de 2015

Porque você deve repensar a forma como ‘usa’ o seu voto como um todo. Ele é a base da governabilidade


Um detalhe que passa despercebido nas eleições para boa parte dos eleitores é a relação voto x exercício, de fato, do poder.

No caso Federal, por exemplo, ele cai de simpatia por um candidato majoritário, a presidência da Republica, por exemplo, e não percebe a relação que existe entre o seu hipotético governo caso seja eleito e o seu voto nos deputados e senadores.

Uma coisa não existe sem a outra. Não funcionam separadas. E depois ainda reclama quando a ‘coisa’ não ‘funciona direito’.

O governo Dilma, sobretudo nesse segundo mandato, quando nunca precisou tanto de uma base parlamentar aliada confiável neste momento de crise econômica, fica refém de uma base traíra, leia-se PMDB, o que a forçou a fazer-lhe mais concessões nesta reforma ministerial de emergência.

Isso é um prato cheio para a mídia oposicionista que trata o arranjo ministerial como uma anomalia, quando, na realidade, é coisa inerente ao sistema, que não é uma invenção local, diga-se de passagem.

Logo, a ‘bola a jogar’ para relativizar este ‘esquema’ necessário à governabilidade, está nas mãos do eleitor na hora de compor a sua chapa nas eleições, seja ela a nível Federal, Estadual ou Municipal.

Se não tem um candidato ‘parlamentar’ de preferência no partido do candidato majoritário que escolheu, vote na legenda do seu partido, que ira somar-se ao seu quociente eleitoral e eleger mais parlamentares e com isso estará selando o seu apoio à sua governabilidade caso o seu candidato majoritário seja eleito. 

No caso que estamos vendo e vivendo a situação agora, a Dilma e o PT. Como exemplo, é claro! Já que a equação vale para qualquer situação partidária.

Quanto mais força parlamentar tiver em seu próprio partido, mais autonomia terá o governante – seja a nível Municipal, Estadual ou Federal – em ações e decisões durante seu governo.

As eleições vêm aí! Pense nisso!

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