Um detalhe que passa despercebido nas eleições para boa parte dos eleitores é
a relação voto x exercício, de fato, do poder.
No caso Federal, por exemplo, ele cai de simpatia
por um candidato majoritário, a presidência da Republica, por exemplo, e não
percebe a relação que existe entre o seu hipotético governo caso seja eleito e
o seu voto nos deputados e senadores.
Uma coisa não existe sem a outra. Não
funcionam separadas. E depois ainda reclama quando a ‘coisa’ não
‘funciona direito’.
O governo
Dilma, sobretudo nesse segundo mandato, quando nunca precisou tanto de uma
base parlamentar aliada confiável neste momento de crise econômica, fica refém
de uma base traíra, leia-se PMDB, o
que a forçou a fazer-lhe mais concessões nesta reforma ministerial de
emergência.
Isso é um prato cheio para a mídia oposicionista
que trata o arranjo ministerial como uma anomalia, quando, na realidade, é
coisa inerente ao sistema, que não é uma invenção local, diga-se de passagem.
Logo, a ‘bola a jogar’ para relativizar este
‘esquema’ necessário à governabilidade,
está nas mãos do eleitor na hora de compor a sua chapa nas eleições, seja ela a nível Federal, Estadual ou Municipal.
Se não tem um candidato ‘parlamentar’ de
preferência no partido do candidato majoritário que escolheu, vote na legenda do seu partido, que ira
somar-se ao seu quociente eleitoral e
eleger mais parlamentares e com isso estará selando o seu apoio à sua governabilidade
caso o seu candidato majoritário seja eleito.
No caso que estamos vendo e vivendo a situação
agora, a Dilma e o PT. Como exemplo, é claro! Já que a
equação vale para qualquer situação partidária.
Quanto mais força parlamentar tiver em seu próprio
partido, mais autonomia terá o governante – seja a nível Municipal, Estadual ou
Federal – em ações e decisões durante seu governo.
As eleições vêm aí! Pense nisso!
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