segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Conheça um caso típico da arte de escrever para idiotas (do idiota?) A retratação do Globo


Este é um típico caso do ‘colunista’ que confia piamente na leseira de seu ledor. Sabe que tem aquele que vai reprovar o seu “gesto de humildade”, de “superioridade humanitária” ao se ‘retratar’, mas, sabe, também, que deve levar até alguns pontos a mais em sua fidelidade ledora.

É que o principal – o objetivo real desde o início – já foi feito, o objetivo atingido neste meio tempo, que foi o de associar o Lula, na figura de seu filho, a um delito, já que a tal admissão de erro ou notinha de pé de pagina está longe de fazer o efeito de uma manchete de capa, como foi a denúncia mentirosa.

Foi como disse a Márcia Tiburi e Rubens Casara em excelente artigo: A arte de escrever para idiotas. Esse, o tal jardim, é um caso típico, como se diz popularmente: “Cuspido e escarrado”. Vale à pena dar uma conferida!
         "O arrependimento “slow-motion” de Lauro Jardim. Ofensa hoje, desculpas em um mês.
A coluna de hoje de Lauro Jardim um ato de arrependimento com aquele inconfundível sabor  de “tomei processo e vou perder”.

É o pedido de desculpas por ter dito, em sua estreia no jornal dos Marinho que o delator Fernando Baiano Soares disse ter pago despesas do filho de Lula, Fábio.
Jardim sabia faz tempo que isso era uma mentira, mas só o corrigiu agora, passados 28 dias.

Se foi aconselhado a agir assim pelos advogados é algo que não elide a falta de espontaneidade que, de fato, está contida num pedido de desculpas sinceras.

Aliás, é evidente que os advogados da empresa entraram no circuito, porque orientaram a dar uma chamada de primeira página do tamanho prudente para que não fosse obrigado a fazer o desmentido com o mesmo escandaloso destaque que deu à mentira.

Os 28 dias do ciclo de arrependimento do jornal e do jornalista mostram-lhes a insinceridade.

São lágrimas de crocodilo, nada mais.

Aliás, para O Globo publicar a verdade, em relação a Lula, só obrigado ou na iminência de ser obrigado pela Justiça.


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