O aécio em sua fixação ‘adolescil’ com o
poder ao não aceitar a derrota nas ultimas eleições e insistir em “chutar o
balde” a qualquer custo, acabou criando uma caricatura ‘imbecilóide’ para si e para
o seu partido, o psdb, diante do seu
eleitor, o que, pelo visto, vem levando uma boa parte dos ‘cabeças’ a “tirar o cavalo da chuva” e buscar outras paragens.
É a preocupação
com as próximas eleições.
Imaginem
como vai ficar a cara do PMDB depois
do serra, quando ainda “aliado” do governo Dilma. Assim, mesmo, com aspas.
"Nassif: Como Aécio implodiu com o PSDB
Grupos de mídia falam para o
fígado e os intestinos, não para o cérebro. E o PSDB foi atrás. Passou a ter o
rosto irado de Aloysio Nunes, o histrionismo de Aécio, o primarismo de Carlos
Sampaio. Um a um os intelectuais que ajudaram a fazer o partido foram recolhendo
armas.
Nos próximos dias é possível
que José Serra se mude com armas e bagagens para o PMDB. Há rumores
consistentes de que o governador paulista Geraldo Alckmin vá para o PSB. Antes
mesmo de entrar Serra já prestou um grande favor ao partido: foi ele quem costurou
a ida de Marta Suplicy para o PMDB.
Tudo isso devido ao fator Aécio
Neves.
Desde a morte de Mário Covas e
Sérgio Motta, o PSDB foi perdendo substância. Transformado em referencial único
do partido, Fernando Henrique Cardoso jamais logrou conferir-lhe profundidade
programática. Vazio, acomodado, superficial, FHC contentava-se com boutades para uma mídia
extraordinariamente indulgente e em sua revanche permanente com Lula.
O partido acomodou-se com a
aliança com a mídia. Tendo à sua disposição a maior máquina de construção e
destruição de ideias, não soube alimentá-la de conceitos legitimadores.
Sem ideias, sem programas, a
mídia quedou-se ante um anti-estatismo primário, em posturas anti-políticas
sociais e em discursos anti-corrupção. Só anti. Não conseguiu sequer elaborar
os bons conceitos liberais.
Grupos de mídia falam para o
fígado e os intestinos, não para o cérebro. E o PSDB foi atrás. Passou a ter o
rosto irado de Aloysio Nunes, o histrionismo de Aécio, o primarismo de Carlos
Sampaio.
Um a um os intelectuais que
ajudaram a fazer o partido foram recolhendo armas. Os economistas formuladores
se recolheram às suas instituições, como Luiz Carlos Bresser-Pereira e Yoshiaki
Nakano. Os financistas, como Luiz Carlos Mendonça de Barros e Pérsio Airda, contentaram-se
em continuar ganhando dinheiro, mas abrindo mão de militância partidária. Os
cientistas sociais mais ligados a FHC, como Boris Fausto e Arthur Gianotti,
recolheram armas, provavelmente envergonhados com a virulência desqualificada
dos intelectuais neo-tucanos.
Gradativamente, o PSDB foi se
tornando a cara de Aécio Neves e dos Rebeldes Online, em mais um caso em que o
baixo clero se apropria de uma instituição pública.
A implosão do PSDB só é
surpresa para os desavisados. Há muito tempo era nítido que jogar todas as
energias para destruir o adversário os deixaria na situação do abraço de
afogado.
Agora, o partido que, junto com
o PT, dominou a cena política brasileira nas últimas décadas, foi entregue ao
mais despreparado de seus caciques.
O esfacelamento de ambos os
partidos torna as eleições de 2018 uma verdadeira roleta russa.
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.