quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Como disse certo político inglês, a mídia meretriz vai ter que renegociar o preço pelo programa

Numa resposta que figura nos livros britânicos de história do jornalismo, um primeiro ministro disse a um barão da imprensa no começo da década de 1930 que poderes sem responsabilidade são um atributo exclusivo das meretrizes. (*)

Parece que ele, o ministro, estava sendo profético sobre certo “exercício midiático” que se vê por aqui. Vê-se que o cacoete de se “criar” verdades conforme a encomenda não é uma exclusividade de “nossa” mídia local e nem tão nova assim.

Esta mídia que conhecemos, notadamente seus maiores ícones, age ou atua desde sempre como verdadeiras meretrizes, vendendo-se para quem paga mais, daí o seu caso tão prolongado com o psdb, por exemplo.

Sabe-se que escolas e bibliotecas públicas de São Paulo são obrigadas a engolir a tal veja, vulgo óia, graças a acertos “meretrísticos”, (deveria existir um vocábulo assim?) com o reinado psdbista, que já vai pra mais de 20 anos, e acaba ajudando a dita cuja sobreviver. 

O mesmo ocorre com muitos governos por esse Brasil afora, que adoçam a boca de seu público/eleitor com essas verdadeiras “meretrizes da informação”. 

Entretanto, com a nova Lei do Direito de Resposta o seu poder de fogo agressivo, manipulador e mentiroso fica bastante comprometido, e comprometido fica o seu poder de barganha com os seus financiadores ou clientes (de meretriz), já que perdem um de seus mais preciosos dotes ou atrativos.

A clientela agora, no mínimo, vai pedir um preço mais em conta pelo “programa”.

(*fonte)

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