terça-feira, 17 de novembro de 2015

Apesar da crise governo Dilma continua derrubando a desigualdade de rende e extinguindo a fome

Apesar da crise o governo Dilma ratifica o que vem sendo feito desde 2004, que é o crescimento da renda media dos mais pobres e assim continuando o processo de derrubada da desigualdade no país, que em 2004 era de 7,6%, caindo para os atuais 2,8% e em processo continuo e ininterrupto de redução, mesmo na crise. 

É um golpe na pobreza radical e na fome, retirando de uma vez por todas o Brasil do mapa mundial da fome.
"Renda média dos mais pobres duplica em 10 anos e derruba a desigualdade no Brasil
     Diz a ministra Campello em entrevista: “Pnad mostra que crescimento entre 10% mais pobres foi quase 3 vezes o dos mais ricos. Mostra o esforço de olhar para a população mais pobre, que a gente vem fazendo ao longo desses dez anos”.
 
Taxa de extrema pobreza entre os brasileiros caiu de 7,6%, em 2004, para 2,8%, no ano passado, quase um terço do percentual da população que estava nessa faixa de renda em 2004.

A renda mensal média real dos 10% mais pobres do País quase duplicou em dez anos, com crescimento de 91% entre 2004 e 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE). A pesquisa, realizada no ano passado, foi divulgada na sexta-feira, dia 13/11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, a taxa de extrema pobreza no Brasil caiu de 7,6% da população, em 2004, para 2,8%, no ano passado, quase um terço do percentual da população que estava nessa faixa de renda em 2004, no início do Programa Bolsa Família.

Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comemorou os dados. “Quando a gente olha os 10% mais pobres da população e compara com os 10% mais ricos, vê que esse crescimento foi quase três vezes o dos mais ricos. Mostra um primeiro esforço de olhar para a população mais pobre, que a gente vem fazendo ao longo desses dez anos, e que a Pnad conseguiu captar”.

A ministra chamou a atenção para o fato de que, mesmo em um período de crise internacional, a renda do conjunto da sociedade brasileira manteve uma taxa de crescimento de 2,4% real, portanto acima da inflação. “Em relação ao crescimento do rendimento médio mensal per capita dos domicílios, o avanço no Brasil ficou 2,4% acima da inflação de 2013 a 2014, de acordo com dados já atualizados”.

Em termos de valores, entre os mais ricos, o ganho médio mensal avançou de R$5.514,00 em 2004 a R$7.154,00 no ano passado. Entre os 10% mais pobres, no mesmo período, a renda média passou de R$134,00 para R$256,00 de acordo com os dados do IBGE. O rendimento médio mensal real de todos os trabalhadores do País foi apurado em R$1.774,00 em 2014, ou seja, valor que é 0,8% superior à média de R$1.760,00 encontrada em 2013.

Coeficiente de Gini

De acordo com Tereza Campello, a melhora da desigualdade no Brasil é visível em todos os tipos de avaliação “Quando a gente olha todas as fontes, o rendimento do trabalho, quando a gente olha a renda por domicílios, que captura melhor a informação da população de baixa renda, e inclusive pelo Coeficiente de Gini”.

O Índice de Gini é um sistema de cálculo usado internacionalmente para medir o grau de concentração de renda em um em determinado grupo. Valores mais altos deste coeficiente indicam maior concentração de renda. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem), em que o valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. Já o valor um (ou cem) representa o extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza.

Desta forma, a desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini, que era de 0,495 em 2013, passou para 0,490 em 2014, mantendo a tendência observada nos últimos anos. Em uma década, desde 2004, quando esse indicador era de 0,545, a queda registrada foi de 10%.

As regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais tiveram redução nesse indicador, passando de 0,501 e 0,487, respectivamente, em 2013, para 4,4% e 3,5% em 2015. Já o Sudeste foi a única região que apresentou elevação no índice de Gini, passando de 0,475 para 0,478, um avanço de 0,7%.

Tereza Campelo acrescentou que o indicador de Gini mostra um avanço menor que a taxa de rendimento real dos domicílios porque captura mais a redução da desigualdade, mas revela o que vem acontecendo com a população de baixa renda e por isso mesmo é tão importante.

“Se a gente olhar a queda do Gini, a redução da desigualdade é consistente, seja quando a gente olha a tendência histórica, quando a gente olha por região. Obviamente que, onde a gente tinha mais desigualdade e renda, ele tem um comportamento muito melhor. E isso também mostra aquilo que eu venho dizendo: a renda de todos vem aumentando, mas a dos mais pobres aumenta mais, e é por isso, que a gente vem conseguindo reduzir a desigualdade de renda no Brasil”.


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