Apesar da crise o governo Dilma ratifica o que vem
sendo feito desde 2004, que é o crescimento da renda media dos mais pobres e assim
continuando o processo de derrubada da desigualdade no país, que em 2004 era de
7,6%, caindo para os atuais 2,8% e em processo continuo e ininterrupto de
redução, mesmo na crise.
É um golpe na pobreza radical e na fome,
retirando de uma vez por todas o Brasil do mapa mundial da fome.
"Renda média dos mais pobres duplica em 10 anos e derruba a desigualdade no Brasil
Diz a
ministra Campello em entrevista: “Pnad
mostra que crescimento entre 10% mais pobres foi quase 3 vezes o dos mais
ricos. Mostra o esforço de olhar para a população mais pobre, que a gente vem
fazendo ao longo desses dez anos”.
Taxa de extrema pobreza entre os brasileiros caiu
de 7,6%, em 2004, para 2,8%, no ano passado, quase um terço do percentual da
população que estava nessa faixa de renda em 2004.
A renda mensal média real dos 10% mais pobres do
País quase duplicou em dez anos, com crescimento de 91% entre 2004 e 2014,
segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE). A
pesquisa, realizada no ano passado, foi divulgada na sexta-feira, dia 13/11,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse
resultado, a taxa de extrema pobreza no Brasil caiu de 7,6% da população, em
2004, para 2,8%, no ano passado, quase um terço do percentual da população que
estava nessa faixa de renda em 2004, no início do Programa Bolsa Família.
Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto,
a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello,
comemorou os dados. “Quando a gente olha os 10% mais pobres da população e
compara com os 10% mais ricos, vê que esse crescimento foi quase três vezes o
dos mais ricos. Mostra um primeiro esforço de olhar para a população mais
pobre, que a gente vem fazendo ao longo desses dez anos, e que a Pnad conseguiu
captar”.
A ministra chamou a atenção para o fato de que,
mesmo em um período de crise internacional, a renda do conjunto da sociedade
brasileira manteve uma taxa de crescimento de 2,4% real, portanto acima da
inflação. “Em relação ao crescimento do rendimento médio mensal per capita dos
domicílios, o avanço no Brasil ficou 2,4% acima da inflação de 2013 a 2014, de
acordo com dados já atualizados”.
Em termos de valores, entre os mais ricos, o ganho
médio mensal avançou de R$5.514,00 em 2004 a R$7.154,00 no ano passado. Entre
os 10% mais pobres, no mesmo período, a renda média passou de R$134,00 para
R$256,00 de acordo com os dados do IBGE. O rendimento médio mensal real de
todos os trabalhadores do País foi apurado em R$1.774,00 em 2014, ou seja,
valor que é 0,8% superior à média de R$1.760,00 encontrada em 2013.
Coeficiente de Gini
De acordo com Tereza Campello, a melhora da desigualdade no Brasil é visível em todos os tipos de avaliação “Quando a gente olha todas as fontes, o rendimento do trabalho, quando a gente olha a renda por domicílios, que captura melhor a informação da população de baixa renda, e inclusive pelo Coeficiente de Gini”.
O Índice de Gini é um sistema de cálculo usado
internacionalmente para medir o grau de concentração de renda em um em
determinado grupo. Valores mais altos deste coeficiente indicam maior
concentração de renda. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de
zero a cem), em que o valor zero representa a situação de igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda. Já o valor um (ou cem) representa o extremo oposto,
isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza.
Desta forma, a desigualdade de renda, medida pelo
índice de Gini, que era de 0,495 em 2013, passou para 0,490 em 2014, mantendo a
tendência observada nos últimos anos. Em uma década, desde 2004, quando esse
indicador era de 0,545, a queda registrada foi de 10%.
As regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que
mais tiveram redução nesse indicador, passando de 0,501 e 0,487,
respectivamente, em 2013, para 4,4% e 3,5% em 2015. Já o Sudeste foi a única
região que apresentou elevação no índice de Gini, passando de 0,475 para 0,478,
um avanço de 0,7%.
Tereza Campelo acrescentou que o indicador de Gini
mostra um avanço menor que a taxa de rendimento real dos domicílios porque
captura mais a redução da desigualdade, mas revela o que vem acontecendo com a
população de baixa renda e por isso mesmo é tão importante.
“Se a gente olhar a queda do Gini, a redução da
desigualdade é consistente, seja quando a gente olha a tendência histórica,
quando a gente olha por região. Obviamente que, onde a gente tinha mais
desigualdade e renda, ele tem um comportamento muito melhor. E isso também
mostra aquilo que eu venho dizendo: a renda de todos vem aumentando, mas a dos
mais pobres aumenta mais, e é por isso, que a gente vem conseguindo reduzir a
desigualdade de renda no Brasil”.
Via Blog
do Planalto
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