sábado, 21 de novembro de 2015

Acredite se quiser! Teólogos e pastores evangélicos planejam converter robôs às suas crenças


Acho que a ficção cientifica fez ‘muito’ em muitos corações e mentes por aí, não é verdade? Já que muita gente pode ter ido muito além do que, normalmente, se concebe como ficção.

Delírio pouco é, mesmo, bobagem, já diz a sabedoria popular. Parece algo extraído do ‘script’ dos próprios filmes de ficção.

Provavelmente o raciocínio dos ‘teólogos’ e pastores seja inspirado pela atitude que diuturnamente veem, que observam, em seus próprios fieis não robóticos, ou seja, alguma subserviência pouco racional, diria até “mentalmente servil”*, por demais, como se diz.

Grosso modo, existe até certa “vantagem funcional” nos robôs.
 Zoltan Istvan, do Gizmodo, destacou que o mundo estava se aproximando de um ponto em que "autônomos autoconscientes e super-inteligentes", criados por seres humanos, fariam parte de nossa cultura.

Vários pastores e teólogos, diz Istvan, acham que não há nenhuma razão para que um computador não possa ser salvo por Jesus.

"Eu não vejo a redenção de Cristo limitada aos seres humanos", disse em uma entrevista recente o reverendo Dr. Christopher Benek, pastor da Providence Presbyterian Church. "Se a inteligência artificil (AI, em inglês) é autônoma, então devemos incentivá-la a participar dos propósitos redentores de Cristo no mundo."

Se Benek estiver certo, a América poderá ser no futuro uma nação cheia de pastores robôs e gurus espirituais AI. Décadas ou séculos, a partir de agora, a espiritualidade poderá ser ensinada a nós por meio de máquinas, assim como a ciência provavelmente o será.

"O Espírito Santo pode trabalhar através da AI. Ele pode trabalhar através de qualquer coisa", diz Benek. "Haverá igrejas criadas para lidar e promover a AI religiosa no futuro. A AI poderá ajudar a espalhar a palavra de Deus. Na verdade, a AI poderá nos ajudar a compreender melhor a Deus."

Giulio Prisco, da "virtual" Turing Church, explica ao Gizmodo que, se os seres humanos têm uma alma, a inteligência artificial, também.

"Então, não há razão por que pensar e sentir que a AI não deva ser salva", escreveu Prisco em um e-mail. "Eles serão pessoas como nós".

Mas, especulado se a AI poderia rejeitar as religiões humanas, Prisco declara:
"É justo deixar a AI ter acesso aos ensinamentos de todas as religiões do mundo", observou ele. "Em seguida, eles podem escolher o que querem acreditar".

      * Uma bancada evangélica expressiva nas casas legislativas pelo país poderia ser algo – como poderia dizer? – alvissareiro, como um fator novo de moralidade e observância de valores mais humanitários, sei lá, entretanto a avaliar pelos exemplos que temos a expectativa, mesmo que precoce, não se confirma, parece até meio catastrófica.

O cunha e seus seguidores no Congresso Nacional, onde existe uma bancada expressiva de parlamentares evangélicos, com aparente índice elevado de servilismo e alienação, é só um exemplo mais gritante, logo, parece não ser, mesmo, uma boa ideia. 



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