domingo, 25 de outubro de 2015

TV Globo/SP não é da Globo. Foi usurpada! Porque isso não nos surpreende?


É que, pelo que se sabe da globo, e não é pouco, coisas assim não chegam a ser grande novidade, já que as práticas do seu chefe, o tal marinho pai, durante a ditadura de 64 tanto como beneficiário, ou ‘mamador’, como, também, mentor e/ou influenciador. A surpresa seria se fosse só isso, se não tivessem outros ‘...ors’. 

Não é à toa que os herdeiros do marinho pai devem estar com a mala e cuia prontas para estabelecerem uma base estratégica em Miami, em seu segundo país, ou seria o primeiro?

Este episódio ajuda a explicar a verdadeira guerra que este velho sistema vem travando contra a presidente Dilma, já que em seu governo ela detonou todo esse processo de limpeza dos porões da coisa publico/privada desde sempre, e que, com certeza, vai sobrar, ainda, para muita gente boa, ‘das grossas’.

Este é um motivo crucial para tentarem apeá-la do poder, além, é claro, do pesadelo que seria uma vitoria do Lula em 2018.
"TV Globo/SP não é da Globo
Justiça vai devolver aos verdadeiros donos

O livro "O Quarto Poder" reproduz o requerimento original do destemido senador Roberto Requião, que pede ao Ministério Bernardizado das Comunicações informações sobre a apropriação que resultou na Rede Globo de São Paulo.

Como se vê a seguir, as repostas bernardizadas ainda que bernardizadas, confirmam as premissas de Requião:


Carlos Newton
 

Agrava-se a situação da Organização Globo e de seus controladores, no caso da usurpação do canal 5 de São Paulo por Roberto Marinho, numa audaciosa manobra de transferência ilegal de controle, executada paulatinamente entre 1964 e 1977, durante a ditadura militar.

Ao responder ao Requerimento de Informações nº 135/2014, apresentado pelo senador Roberto Requião (PMDB/PR), o Ministério das Comunicações afirmou, num primeiro momento, que no processo de outorga e de transferência do canal 5 (TV Paulista) não consta a promessa de venda entre o Sr. Victor Costa Júnior e o Sr. Roberto Marinho, datada de 9 de novembro de 1964. Registrou que não existe também “o recibo de compra no qual consta a venda das ações da Rádio Televisão Paulista S/A, pela família Ortiz Monteiro ao Sr. Roberto Marinho, datada de 5 de dezembro de 1964”, por apenas Cr$ 60.396,00, o equivalente a 35 dólares, na época.

Insatisfeito com a resposta oferecida, o parlamentar paranaense cobrou, por ofício aprovado pela Mesa do Senado, maiores esclarecimentos das autoridades e para isso concentrou sua análise em cima do ato societário que o Ministério das Comunicações admitiu como verdadeiro para Marinho se apossar da emissora, ou seja, uma Assembleia Geral Extraordinária supostamente realizada a 10 de fevereiro de 1965, na qual os acionistas teriam aprovado a subscrição de aumento de capital pelo próprio Marinho, para transformá-lo em acionista controlador do canal 5, hoje, TV Globo de São Paulo.

REQUIÃO PEDE EXPLICAÇÕES

Nessa direção, o senador Requião pediu que o Ministério das Comunicações explicasse os seguintes pontos:

Continue, aqui.

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