quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O gasto é de quase R$ 4 bi com a farra das mordomias dos vestais do templo da Justiça

Em meio a tantas investigações e lavagem de roupa suja, sobretudo com o uso indevido – roubo mesmo – do dinheiro público ocorrem acusações infundadas e puramente políticas contra o poder executivo na pessoa da presidente Dilma, quando os titulares da direção das casas do Legislativo, sob investigação, acumulam processos nas costas, como se diz, embora continuem posando de ‘autoridades’ firmes e fortes em seus ‘comandos’, um poder que posa de vestal do templo é o tal do Judiciário.

Uma casa de “mãe Joana”, onde os poderosos fazem o que querem. Alguns, inclusive com claras vinculações partidárias atuando como prepostos de partidos e interesses não compatíveis com a função, como é o caso explícito e até obsceno do gilmar mendes, ‘legislam’ em causa própria, como é o caso dos astronômicos salários e benefícios, e que, como se estivessem em um país à parte, aumentam seus ganhos desavergonhadamente enquanto a tal crise ceifa empregos e benefícios do brasileiro comum.

Dê uma olhada nos ‘pequenos auxílios’ dos quais gozam os tais vestais do templo da Justiça.

"Judiciário gasta quase R$ 4 bi com a farra das mordomias
O caro leitor teria conhecimento de alguém em sua família que já recebeu auxílio funeral? Não? Então, certamente, não tem nenhum parente magistrado, desses que são chamados de meritíssimos.

Pois esta é apenas uma das várias mordomias dos ilustres togados, em benefícios que vão muito além do respeitável teto constitucional de R$ 33,7 mil de salário mensal, estabelecido para o funcionalismo público dos três poderes.

Auxílio educação, auxílio funeral, auxílio transporte, auxílio moradia, verbas para passagens e diárias, entre outras despesas extras pagas com dinheiro público, virou uma farra. O custo destes chamados "penduricalhos" é de R$ 3,8 bilhões por ano, elevando os gastos anuais do Poder Judiciário para um total de R$ 61,2 bilhões.

Para se ter uma ideia de grandeza, este valor corresponde a duas vezes o deficit fiscal (R$ 30,5 bilhões) apresentado pelo governo na proposta orçamentária para 2016, que levou o governo a anunciar um novo pacote econômico na semana passada.

Entre outras medidas, o pacote prevê um corte das emendas parlamentares igual ao valor das mordomias dos magistrados, segundo dados do relatório "Justiça em Números", divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça e revelado nesta segunda-feira pelos repórteres Italo Nogueira e Marco Antônio Martins.

Em tempos de ajuste fiscal e intermináveis discussões sobre o corte de despesas no orçamento federal, curiosamente o Judiciário, e também o Legislativo, não param de aumentar seus gastos, como se fossem poderes de um outro país que nada em dinheiro.

Ainda esta semana, o Congresso vai votar os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos que aumentam os gastos públicos — entre eles, o que concede um reajuste médio de 59,9% aos servidores do Judiciário, nos próximos quatro anos, o que representa mais R$ 25,7 bilhões.

É claro que os nobres parlamentares e os magistrados precisam de recursos para bem exercer suas funções, mas cabe uma singela pergunta: será que precisam mesmo de tanto, não dá para cortar um pouco em vez de aumentar os gastos?

Se o Executivo não para de anunciar que está cortando na própria carne para poder aprovar o pacote fiscal com criação e aumento de impostos, por que os outros poderes, sustentados com os mesmos recursos do Tesouro Nacional, não podem também contribuir com a sua parte? E ninguém fala nisso.


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