Em
meio a tantas investigações e lavagem de roupa suja, sobretudo com o uso
indevido – roubo mesmo – do dinheiro público ocorrem acusações infundadas e
puramente políticas contra o poder executivo na pessoa da presidente Dilma, quando os titulares da direção das casas do Legislativo, sob investigação, acumulam
processos nas costas, como se diz, embora continuem posando de ‘autoridades’ firmes
e fortes em seus ‘comandos’, um poder que posa de vestal do templo é o tal do Judiciário.
Uma
casa de “mãe Joana”, onde os poderosos fazem o que querem. Alguns, inclusive
com claras vinculações partidárias atuando como prepostos de partidos e interesses
não compatíveis com a função, como é o caso explícito e até obsceno do gilmar mendes, ‘legislam’ em causa própria,
como é o caso dos astronômicos salários e benefícios, e que, como se estivessem
em um país à parte, aumentam seus ganhos desavergonhadamente enquanto a tal
crise ceifa empregos e benefícios do brasileiro comum.
Dê uma
olhada nos ‘pequenos auxílios’ dos quais gozam os tais vestais do templo da
Justiça.
"Judiciário gasta quase R$ 4 bi com a farra das mordomias
O caro leitor teria conhecimento de
alguém em sua família que já recebeu auxílio funeral? Não? Então, certamente,
não tem nenhum parente magistrado, desses que são chamados de meritíssimos.
Pois esta é apenas uma das várias
mordomias dos ilustres togados, em benefícios que vão muito além do respeitável
teto constitucional de R$ 33,7 mil de salário mensal, estabelecido para o
funcionalismo público dos três poderes.
Auxílio educação, auxílio funeral,
auxílio transporte, auxílio moradia, verbas para passagens e diárias, entre
outras despesas extras pagas com dinheiro público, virou uma farra. O custo
destes chamados "penduricalhos" é de R$ 3,8 bilhões por ano, elevando
os gastos anuais do Poder Judiciário para um total de R$ 61,2 bilhões.
Para se ter uma ideia de grandeza,
este valor corresponde a duas vezes o deficit fiscal (R$ 30,5 bilhões)
apresentado pelo governo na proposta orçamentária para 2016, que levou o
governo a anunciar um novo pacote econômico na semana passada.
Entre outras medidas, o pacote prevê
um corte das emendas parlamentares igual ao valor das mordomias dos
magistrados, segundo dados do relatório "Justiça em Números",
divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça e revelado nesta segunda-feira
pelos repórteres Italo Nogueira e Marco Antônio Martins.
Em tempos de ajuste fiscal e
intermináveis discussões sobre o corte de despesas no orçamento federal,
curiosamente o Judiciário, e também o Legislativo, não param de aumentar seus
gastos, como se fossem poderes de um outro país que nada em dinheiro.
Ainda esta semana, o Congresso vai
votar os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos que aumentam os gastos
públicos — entre eles, o que concede um reajuste médio de 59,9% aos servidores
do Judiciário, nos próximos quatro anos, o que representa mais R$ 25,7 bilhões.
É claro que os nobres parlamentares e
os magistrados precisam de recursos para bem exercer suas funções, mas cabe uma
singela pergunta: será que precisam mesmo de tanto, não dá para cortar um pouco
em vez de aumentar os gastos?
Se o Executivo não para de anunciar
que está cortando na própria carne para poder aprovar o pacote fiscal com
criação e aumento de impostos, por que os outros poderes, sustentados com os
mesmos recursos do Tesouro Nacional, não podem também contribuir com a sua
parte? E ninguém fala nisso.
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