A corrupção e a fraude estão no ‘sangue’ dos sistemas – para não dizer do homem que
os gerou – e o que lhe tolhe a ação são leis claras, inequívocas, e que não
escolhe ‘investigados’ ou puníveis. Não é a toa que a imagem da Justiça é uma senhora
com os olhas vendados, entretanto, não é lá muito incomum, nem difícil, fazer com
que ela dê uma espiada de leve, e eleja favoritos.
Colar a
venda nos olhos é, seria, um pressuposto fundamental em qualquer sociedade que se
diz ou que se pretende ou se preze como democrática.
Embora,
considerando a natureza do homem e dos sistemas políticos e econômicos por ele
gerados a tarefa é difícil, logo, deve ser constante, ininterrupta.
As grandes
multinacionais são grandes corruptoras. Promovem e premiam a conivência dos governantes
e autoridades com os seus interesses escusos, com seus delitos, independente do
país em que se abolete para faturar, apenas isso: faturar!
"Escândalo da Volkswagen se alastra
O
escândalo nos Estados Unidos, que já arranha a imagem da Volskwagen, começou
nesta terça-feira (22/09) a ser sentido nas contas da maior montadora do mundo,
que viu suas ações novamente despencarem nos mercados e já anunciou ter
separado 6,5 bilhões de euros da receita prevista para o terceiro trimestre
para lidar com o caso.
A Volkswagen é acusada de instalar um software que maquia em até 40% as
emissões em modelos a diesel vendidos nos EUA e ter enganado a Agência de
Proteção Ambiental americana (EPA). A montadora já admitiu a manipulação, que
pode lhe render multas de até 18 bilhões de dólares, além dos custos com
recalls e consertos.
A revelação adicional da
montadora nesta terça-feira, de que 11 milhões de seus carros a diesel vendidos
no mundo estão equipados com o software, levaram imediatamente suas ações a
caírem outros 20% na Bolsa de Valores de Frankfurt, após um recuo superior a
17% no dia anterior.
“Nós fomos desonestos”, admitiu
Michael Horn, chefe da montadora nos EUA, durante um evento em Nova York.
“Fomos desonestos com as autoridades de meio ambiente americanas, fomos
desonestos com as autoridades da Califórnia e, o pior de tudo, fomos desonestos
com os nossos clientes. Em bom alemão: nós fizemos besteira.”
A Volkswagen, além disso, vê o escândalo
se alastrar internacionalmente: a montadora está sob pressão não só dos Estados
Unidos – onde deve enfrentar agora uma investigação criminal – como também na Alemanha,
na França e na Coreia do Sul.
(…)
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