Com uma mídia tão subserviente assim – muito bem
paga – o alckmin pode se dar ao luxo
de fazer gambiarras paliativas que vão manter seu eleitor fiel, por mais que role
na rede a conversa de que o paulistano esteja “cagando” na sacola de
supermercado e jogando no lixo por falta
de água para a descarga.
É verdade! Isso enquanto jura de pé junto a sua fé
inegociável no alquimin, inclusive torcendo para ele distribuir a sua ‘eficiência
administrativa’ para todo o Brasil nas próximas eleições presidências em 2018, para que todos os brasileiros possam
‘provar do gostinho’ a que já se acostumaram neste longo reinado do psdb.
Leseira pouca... É, mesmo, uma bela bobagem.
"Os dois principais sistemas de abastecimento de
água de São Paulo sofreram, ao longo do mês de agosto, a pior redução de sua
história.
Cantareira e Alto Tietê perderam, juntos, 50
bilhões de litros de água.
As perdas no Cantareira, do dia 30 de julho a hoje
levaram o volume de 10,5% negativos (ou seja, abaixo do “zero normal”, sem
considerar o “volume morto” pra menos 13,5%).
As do sistema Alto Tietê, sobrecarregado para
compensar a menor vazão do Cantareira teve queda maior.
Baixou 4,4%: de 18,4% do volume total para 14%.
A semana de chuvas pouco influiu na
situação e a previsão – com todas as ressalvas que previsões meteorológicas
merecem – é de que só em outubro a estação chuvosa chegue, com volumes modestos
de precipitação.
É, ao menos, o que noticia hoje o Estadão.
O governo paulista continua apelando para as
“gambiarras”.
Primeiro, as bombas do “volume morto” no Cantareira,
depois a drenagem do Alto Tietê para substituir a água que não vinha mais de
lá, reduzida a menos da metade (de 33, hoje não chega a 16).
Agora, Alckmin anuncia a retirada de água da
Billings- para o Taiaçupeba, uma das represas do Alto Tietê.
O “probleminha” é que retirar 4 metros cúbicos por
segundo da Billings é, quase, dobrar a vazão do Sistema Rio Grande, do qual ela
é o centro…
E como a capacidade do reservatório é pequena
diante dos Outros (um décimo do Cantareira e um quinto do Alto Tietê), a falta
de chuvas a faz baixar mais rapidamente: ao longo do mês de agosto caiu cerca
de 8%.
O Governo de São Paulo, com a água, parece um cidadão
arruinado, mas com contas em vários bancos: vai tirando de um para não
“estourar” o outro, que já entrou no saldo negativo. E assim vai ficando, em
todos.
Mas isso, claro. Não merece uma análise de Miriam
Leitão, sempre tão focada em dizer que os efeitos da seca sobre o sistema
elétrico nacional são resultado da incapacidade de Dilma Rousseff, mas sobre
Alckmin são culpa de São Pedro.
Por Fernando
Brito
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