quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A patrulha ideológica está na ordem do dia. Profissão de fé contra Dilma e PT virou salvo-conduto social

Apesar de, originalmente, constituir-se em declaração pública de convicções religiosas, a “profissão de fé” vem servindo, através da história, para afirmar convicções políticas e ideológicas com vistas a resguardar o autor.

De Hitler a Stalin, os regimes autoritários sempre exigiram que as pessoas professassem sua fé em dogmas político-ideológicos obrigatórios, sob pena de expurgo ou até morte caso fossem suspeitas de pensar diferente da maioria oficial.

Um dos aspectos mais eloquentes da ascensão do fascismo em curso no Brasil é a necessidade que pessoas e instituições vêm demonstrando de fazer profissão de fé no criticismo a Dilma Rousseff e ao PT.

De um extremo a outro do espectro político, muitos sentem que têm que criticar a presidente da República e seu partido. Nesse processo, tanto a esquerda quanto a direita acabam professando as mesmas críticas.

Por exemplo: tornou-se obrigatório dizer que Dilma Rousseff geriu mal a economia e que é por isso que o desemprego e a inflação vêm subindo. Puxe pela memória e você descobrirá que essa crítica pode ser vista do PSDB ao PSOL, passando por setores do PT.

Para quem acompanha a política brasileira com olhos de ver, porém, essa é uma das críticas mais injustas que a presidente da República recebe.

Não existe paralelo na história recente do país de governos que sofreram tanta sabotagem quanto os de Lula e Dilma.

Enquanto os dois governos Fernando Henrique Cardoso afundaram apesar do apoio e da colaboração extrema da imprensa, do Judiciário, da Polícia Federal, do Congresso e da Procuradoria Geral da República, os governos do PT se viram alvo de uma campanha incessante para desacreditar tudo que fizeram ao longo dos últimos 12 anos.

O Programa de Aceleração do Crescimento, por exemplo, apesar da quantidade imensurável de realizações e do forte incremente que possibilitou à atividade econômica do país, sempre foi tratado como mera peça de marketing.

Programas exitosos como o Minha Casa, Minha Vida idem, apesar de o programa criado em 2009 já ter entregado (até março) 2,1 milhões de unidades e de ter mais de 1,6 milhão de casas e apartamentos contratados para construção.

O programa Mais Médicos, que logrou beneficiar 63 milhões de brasileiros – os quais, em grande parte, jamais tinham se consultado com um médico na vida –, é discutido na grande imprensa apenas pela ótica das condições de trabalho de parte dos médicos que emprega, os cubanos. E dane-se o benefício aos brasileiros pobres.

(...)

          Vale á pena continuar lendo, você vai ter uma ideia do que, de fato, anda rolando no país e assim se posicionar melhor em suas avaliações, apoios ou mesmo críticas, aqui.

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