O título parece óbvio
demais, como se tivesse sido feito por um dilmista, petista, esquerdista, situacionista
ou outro ‘ista’ qualquer do gênero, não é verdade?
A surpresa é que ele, o
titulo original que vê acima, é da revista de negócios Exame. É, a exame, da
Abril Cultural, a dona de Veja, a editora antinacional e entreguista por
excelência, logo, mesmo que você seja uma ‘oposicionista radical’, ficam
desfeitas suas restrições para dar uma olhada no texto.
É que as publicações deste
grupo, Abril e de seus mais chegados, têm como pratica, simplesmente omitir temas
do naipe deste, e se o fazem, ou seja, publicam por serem muito – como poderia
dizer... – ‘inescondíveis’, sempre dão um jeitinho de minimizar a coisa, mesmo que
seja adulterando ou deturpando fatos e dados, mas, mesmo assim, nesse caso, não
têm como omitir.
Então, releve as
manifestações ou tentativas de desvalorizar às coisas boas com as pseudo análises e ‘racionalizações’.
Saque só: “... tem a mania...”...
"São Paulo – Não é de hoje que a Organização das Nações Unidas tem a mania de enfocar o lado positivo e os bons
exemplos dos países que aparecem em seus relatórios de análises globais,
principalmente quando se trata do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado
hoje (veja na íntegra ao final).
Desta vez, porém, fica explícito que o Brasil virou, aos olhos dos organismos
internacionais, sinônimo de país que combate a pobreza e mira as desigualdades sociais.
O destaque é mesmo o programa Bolsa Família,
citado sete vezes ao longo do relatório como exemplo bem sucedido de
transferência de renda. Mas há um debate interno na ONU sobre suas qualidades.
Não só isso: também a política de cotas nas
universidades e a evolução do acesso à educação ganham linhas elogiosas - e por
vezes pouco críticas, vale destacar.
Tendo como fonte principal estudos e trabalhos
acadêmicos, o relatório produzido pelos analistas da ONU pode parecer, aos
olhos nacionais, pouco realista em alguns momentos.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), por exemplo, aparece como uma associação civil
autônoma de partidos políticos com peso educacional na luta do Brasil para
ensinar crianças a ler e escrever (conferir 9º item desta lista).
A finalidade do “Human
Development Report 2014”, segundo a ONU, é mostrar como países podem se
fortalecer para estarem prontos diante de crises inesperadas, principalmente do
ponto de vista social.
Neste ano, o Índice de Desenvolvimento Humano
trouxe uma leve melhora do Brasil, que subiu uma posição e
ficou em 79º lugar dentre 187 nações.
Confira abaixo as nove vezes em que o país aparece
com destaque no relatório de 239 páginas, com os respectivos trechos.
1ª) Programas sociais em países não ricos
Trechos: "Um equívoco comum é que apenas os países ricos podem pagar por
proteção social ou por serviços básicos universais. Como este relatório
documenta, a evidência vai no sentido contrário."
“Veja o ‘Bolsa de Apoio à Criança’, da África do Sul,
que custou 0,7 por cento do PIB em 2008-2009 e reduziu a taxa de pobreza
infantil de 43 para 34%. Ou o programa Bolsa Família, do Brasil, que custou
0,3% do PIB em 2008-2009 e foi responsável por 20-25% da redução da
desigualdade."
2ª) A importância de olhar o IDH sob o prisma da desigualdade
Trecho: “Outra forma de avaliar o progresso é acompanhar o crescimento do
consumo para os 40% mais pobres da população. Por essa medida, alguns países
têm se saído bem. Na Bolívia, Brasil e Camboja o crescimento do consumo para os
40% mais pobres tem sido mais rápido do que para a população como um
todo."
Continue lendo, aqui.
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