A internet
veio mesmo para ficar. Embora, como tudo o mais, tenha as duas faces que é um princípio
que norteia a vida, é a capacidade e consciência para optar entre elas que
define o presente continuo e o futuro.
Sem ela
dificilmente as entranhas dos poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário – e
de outras instâncias publicas ficariam tão expostas – para quem quer ver,
diga-se de passagem.
Logo, um
cara assim, com uma cabeça deste tipo, e o que é mais grave, foi eleito e,
provavelmente, é sustentado em seus devaneios alucinados por seus eleitores, se
é que a maioria deles tenha qualquer ideia do que o dito cujo anda fazendo em seu
nome, fica, mesmo que involuntariamente, exposto à opinião pública.
Mas, é
assim que funciona a democracia, de fato. Alucinado ou não ele tem, em
princípio, o direito de defender ideias estapafúrdias como esta. O diferencial
são os outros, que igualmente representam outros setores da sociedade, para
relativizar os devaneios, delírios e excessos de alguns.
"Um
dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda
no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão
para dar à luz”. Essa afirmação foi feita pelo deputado federal Laerte Bessa
(PR-DF) em matéria publicada pelo jornal inglês The Guardian. O parlamentar é
relator da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal. Na mesma reportagem, Bessa
deixou bem evidentes suas pretensões de não se contentar com a redução de 18
para 16 anos: “Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse.
Relator da redução da maioridade penal sugere aborto de bebês com “tendências à criminalidade” no futuro
“Um dia, chegaremos a um estágio em que será
possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade,
e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”, disse Laerte Bessa (PR-DF)
a jornal inglês.
“Um
dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda
no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão
para dar à luz”. Essa afirmação foi feita pelo deputado federal Laerte Bessa
(PR-DF) em matéria publicada
pelo jornal inglês The
Guardian no dia 29 de junho. O parlamentar é relator da PEC
171/93, que reduz a maioridade penal.
Na
mesma reportagem, Bessa deixou bem evidentes suas pretensões de não se
contentar com a redução de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos
(estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado e outros), homicídio
doloso e lesão corporal seguida de morte, como ocorreu no último dia
2. “Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse. Para ele,
a proposta, aprovada
em primeiro turno na Câmara após manobra do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
“é uma boa lei que acabará com o senso de impunidade em nosso país.”
O
texto do The Guardian destaca falas do
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o “terrível” sistema prisional
brasileiro e ressalta que nossa população carcerária é a quarta do mundo,
perdendo apenas para os EUA, China e Rússia. Também sublinha que a elevação do
nível de encarceramento tem a ver com o aumento de prisões por tráfico de
drogas, exemplificando com o caso do
homem enquadrado como traficante por portar 0,02g de maconha.
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.