quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cientista político da FGV acusou Joaquim Barbosa de crime, quando do julgamento do 'mensalão'


Joaquim Barbosa, quando presidente do STF, negou acesso dos réus às provas produzidas em processo sigiloso.

Não chega a ser uma noticia nova, já que, mesmo à época da tal armação, digo julgamento, saiu esta tramoia do JB, noticia que não teve qualquer relevância diante do rolo compressor da mídia de sempre, orquestrando esta grande arbitrariedade que manchou para sempre a ‘cara’ do STF, como um dos pilares da democracia no Brasil.

O que não deu para entender é que o Lula bancou a sua indicação, em feito histórico e que pretendia ser emblemático, como o primeiro negro a compor a maior instância de poder judiciário do país, mas, pelo visto, algum ranço desconhecido no tal joaquim barbosa o inspirou neste golpe supersujo e baixo, quando se aliou aos adversários – que devem ter até abominado a indicação do Lula a época – e fez papel de fantoche, como atestam suas condecorações aos beijos e braços com os aécios e globos da vida.

Será se o seu tão famoso, e caro, ‘ap’ em área nobre de Miami tem algo a ver com isso?

Esta nem o Freud conseguiria dar alguma pista...

     "Professor da Escola de Administração Pública da FGV de São Paulo, Claudio Couto, afirma em entrevista que o presidente do STF fez uma "acusação gravíssima" contra seus colegas, a presidente Dilma e o Senado ao dizer que eles "são juízes de encomenda"; exposição à execração pública, diz ele, "enfraquece a natureza das instituições"; Joaquim Barbosa fez "discurso político" e "jogou para a torcida", em sua avaliação.

247 – O cientista político Cláudio Couto, da Escola de Administração Pública da FGV de São Paulo, afirmou que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, fez "acusações gravíssimas" a seus colegas da corte Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, além de atingir ainda a presidente Dilma Rousseff, que os indicou, e o Senado, que os aprovou. Na última quarta-feira, Barbosa disse que a maioria que votou pela absolvição dos réus da AP 470 era "feita sob medida".

"O que Barbosa fez foi acusar os dois colegas de tribunal de irem para lá com uma missão, a de desfazer o resultado desse julgamento. Seria como dizer que eles são juízes de encomenda", opinou Couto, em entrevista à rádio CBN. Segundo ele, a atitude "coloca em xeque não só os dois colegas, mas acaba colocando também numa situação muito complicada a presidente da República, e, com isso, o Senado que os aprovou", acrescentou o cientista político.

Segundo Couto, "muito mais do que um posicionamento judicial, [Barbosa] fez um discurso político – como ele verbalizou, que era necessário 'alertar a nação' – voltado para a sociedade. Pode se dizer que, de alguma forma, o ministro jogou para a torcida". Na avaliação do especialista, "expor à execração pública seus colegas de corte e desqualificar a natureza dessa decisão enfraquece a natureza das instituições". 

No Brasil247 (2 de Março de 2014)

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