Joaquim Barbosa, quando
presidente do STF, negou acesso dos réus às provas produzidas em processo
sigiloso.
Não chega a ser uma noticia nova, já que, mesmo à época
da tal armação, digo julgamento, saiu esta tramoia do JB, noticia que não teve qualquer
relevância diante do rolo compressor da mídia de sempre, orquestrando esta
grande arbitrariedade que manchou para sempre a ‘cara’ do STF, como um dos pilares
da democracia no Brasil.
O que não deu para entender é que o Lula bancou a
sua indicação, em feito histórico e que pretendia ser emblemático, como o primeiro
negro a compor a maior instância de poder judiciário do país, mas, pelo visto,
algum ranço desconhecido no tal joaquim barbosa o inspirou neste golpe supersujo e baixo,
quando se aliou aos adversários – que devem ter até abominado a indicação do
Lula a época – e fez papel de fantoche, como atestam suas condecorações aos beijos
e braços com os aécios e globos da vida.
Será se o seu tão famoso, e caro, ‘ap’ em área
nobre de Miami tem algo a ver com isso?
Esta nem o Freud conseguiria dar alguma pista...
"Professor
da Escola de Administração Pública da FGV de São Paulo, Claudio Couto, afirma
em entrevista que o presidente do STF fez uma "acusação
gravíssima" contra seus colegas, a presidente Dilma e o Senado ao dizer
que eles "são juízes de encomenda"; exposição à execração pública,
diz ele, "enfraquece a natureza das instituições"; Joaquim Barbosa
fez "discurso político" e "jogou para a torcida", em sua
avaliação.
247 – O cientista político Cláudio
Couto, da Escola de Administração Pública da FGV de São Paulo, afirmou que o
presidente do STF, Joaquim Barbosa, fez "acusações gravíssimas" a
seus colegas da corte Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, além de atingir
ainda a presidente Dilma Rousseff, que os indicou, e o Senado, que os aprovou.
Na última quarta-feira, Barbosa disse que a maioria que votou pela absolvição
dos réus da AP 470 era "feita sob medida".
"O
que Barbosa fez foi acusar os dois colegas de tribunal de irem para lá com uma
missão, a de desfazer o resultado desse julgamento. Seria como dizer que eles
são juízes de encomenda", opinou Couto, em entrevista à rádio CBN. Segundo
ele, a atitude "coloca em xeque não só os dois colegas, mas acaba
colocando também numa situação muito complicada a presidente da República, e,
com isso, o Senado que os aprovou", acrescentou o cientista político.
Segundo
Couto, "muito mais do que um posicionamento judicial, [Barbosa] fez um
discurso político – como ele verbalizou, que era necessário 'alertar a nação' –
voltado para a sociedade. Pode se dizer que, de alguma forma, o ministro jogou
para a torcida". Na avaliação do especialista, "expor à execração
pública seus colegas de corte e desqualificar a natureza dessa decisão
enfraquece a natureza das instituições".
No Brasil247 (2 de Março de 2014)
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