Tem
gente que só votou nele porque ele “metia o pau” no PT e, só pra contrariar,
decidiu pelo voto nele para Senador. Podo ter sido o seu caso, ou talvez você
seja um velho eleitor dele e tenha gostado, mas, tem certeza que o conhece? A sua
biografia no trato com a coisa pública, com os interesses do Brasil, com os seus
interesses? Voto não é só uma obrigação, é uma aposta no Brasil e no futuro que
quer para si e sua família.
Ele, também
foi muito votado – com seu voto? – quando disputou a presidência do Brasil no
primeiro mandato da Dilma.
Serra
não tem pátria, e se tem algo parecido com isso, não é o Brasil, são os EUA,
para quem trabalha e defende interesses contra os seus, os nossos.
Muitos
adjetivos ‘desqualificativos’ e palavrões se encaixam muito bem com a sua
pessoa, lhe vestem muito bem como carapuça de sua indecente vida pública. Se encaixam
com a sua estória de vendilhão do país. Mas prefiro evitar, respeitar seus “ouvidos”.
Ele
foi o ‘doador’ da Vale do Rio Doce,
como você pode conferir neste vídeo na voz do seu próprio chefe à época, o fhc, agora, com esse mandato que você
acabou de lhe dar, a sua nova missão é doar a Petrobras de vez. É o que você vai conferir, abaixo, em trechos de
uma entrevista que ele deu à Folha.
O alvo
maior é o pré-sal, que “colunistas”
da globo iludem você dizendo que é “pura conversa”, propaganda petista. São só
200 bilhões de barris em reserva, o que vai torná-la uma das três maiores do
mundo. Sua e de seus filhos!
Mas, se
isso, o ‘plano do serra’, é o que você acha que deve ser feito com o patrimônio
de todos os brasileiros de hoje e do futuro, desconsidere tudo o que falamos
até agora.
"Serra quer para a Petrobras o que não quer para a Chevron
A
entrevista de José Serra ao “dono do lista do HSBC” no Brasil, Fernando
Rodrigues, é um strip-tease.
O
vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa
brasileira.
Vai
falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio
têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.
O “fio
textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape,
como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET,
com a que se produz garrafas.
São
plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.
Depois,
diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.
Parece
que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais
importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida
a partir do gás extraído junto com o petróleo.
É o
“N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente,
importa às toneladas.
Depois,
fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis
e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os
subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além
disso, eram suportados por nossa petroleira.
A
seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.
Aqueles
onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.
E aí,
finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que
este deve ser “aberto ao mercado”.
Como
já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas
jazidas do pré-sal.
Claro
que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar,
vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas
prioridades.
Isso
inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.
É tão
bom negócio que seus amigos da Chevron o produzem em larga escala através da
Chevron-Phillips, em oito países.
Assim
como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma
terrível que o faz, antes como Texaco e agora usando o “codinome” de Ortho.
E,
claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de
abastecimento só nos Estados Unidos…
Quer
dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que
fazem seus amigos da Chevron…
Senador,
mas o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil?
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.