segunda-feira, 2 de março de 2015

O Streep tease do Serra! Veja o que ele pensa – e age – com o recurso do seu voto


Tem gente que só votou nele porque ele “metia o pau” no PT e, só pra contrariar, decidiu pelo voto nele para Senador. Podo ter sido o seu caso, ou talvez você seja um velho eleitor dele e tenha gostado, mas, tem certeza que o conhece? A sua biografia no trato com a coisa pública, com os interesses do Brasil, com os seus interesses? Voto não é só uma obrigação, é uma aposta no Brasil e no futuro que quer para si e sua família.

Ele, também foi muito votado – com seu voto? – quando disputou a presidência do Brasil no primeiro mandato da Dilma.

Serra não tem pátria, e se tem algo parecido com isso, não é o Brasil, são os EUA, para quem trabalha e defende interesses contra os seus, os nossos.

Muitos adjetivos ‘desqualificativos’ e palavrões se encaixam muito bem com a sua pessoa, lhe vestem muito bem como carapuça de sua indecente vida pública. Se encaixam com a sua estória de vendilhão do país. Mas prefiro evitar, respeitar seus “ouvidos”.

Ele foi o ‘doador’ da Vale do Rio Doce, como você pode conferir neste vídeo na voz do seu próprio chefe à época, o fhc, agora, com esse mandato que você acabou de lhe dar, a sua nova missão é doar a Petrobras de vez. É o que você vai conferir, abaixo, em trechos de uma entrevista que ele deu à Folha.
 
O alvo maior é o pré-sal, que “colunistas” da globo iludem você dizendo que é “pura conversa”, propaganda petista. São só 200 bilhões de barris em reserva, o que vai torná-la uma das três maiores do mundo. Sua e de seus filhos!

Mas, se isso, o ‘plano do serra’, é o que você acha que deve ser feito com o patrimônio de todos os brasileiros de hoje e do futuro, desconsidere tudo o que falamos até agora.

"Serra quer para a Petrobras o que não quer para a Chevron
A entrevista de José Serra ao “dono do lista do HSBC” no Brasil, Fernando Rodrigues, é um strip-tease.

O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.

Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.

O “fio textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas.

São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.
Depois, diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.

Parece que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo.

É o “N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas.

Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira.

A seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.

Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.

E aí, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser “aberto ao mercado”.

Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas jazidas do pré-sal.

Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades.

Isso inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.

É tão bom negócio que seus amigos da Chevron o produzem em larga escala através da Chevron-Phillips, em oito países.

Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que o faz, antes como Texaco e agora usando o “codinome” de Ortho.

E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimento só nos Estados Unidos…

Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron…

Senador, mas o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil?


Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.