É uma luta
de titãs, onde o titã a ser chamado à contenda é a população, não só nas eleições,
no voto, pois, como vimos, a mídia vendida de sempre desferiu um golpe sujo no último
momento, que por pouco não nos – o povo – deixou a ver navios quando estaríamos
agora amargando a presença de um biltre como o candidato do PSDB com as rédeas
do país.
A vitória do
Eduardo Cunha, de folha corrida fétida no trato com a coisa pública, à presidência
do Congresso, foi uma vingança contra a vitória da Dilma onde os setores que
tinham como certa a retomada das rédeas do país e da coisa pública para uso
próprio e de seus financiadores internos e externos, conseguiram no Congresso.
A última
tentativa de vencer esta briga – dos impostos hiperinjustos e escorchantes
sobre a sociedade – foi com a derrota da CPMF no final do governo Lula, quando uma
armação da turma do “tipo cunha”, derrubou no Congresso Nacional uma tentativa
mínima de taxar o capital e trazer algum traço de justiça ao sistema de
impostos no Brasil.
Especial: As mandíbulas que mastigam a Nação
Bancos pagam menos impostos que os assalariados.
Alguns brasileiros detêm US$520bi em paraísos fiscais. A estrutura tributária
devora o futuro da nação.
Em
tese, a política fiscal seria o espaço da solidariedade no capitalismo.
Caberia
a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a
contemplar os mais pobres e o bem comum.
Sem
carga tributária adequada não se constrói uma Nação, mas um ajuntamento
desprovido de laços e valores compartilhados em direitos e deveres comuns.
A
carga tributária adequada depende do estágio de desenvolvimento da sociedade.
Mas não só isso. Sua composição é decisiva na incidência regressiva ou
redistributiva que provoca.
Um
país como o Brasil, com 200 milhões de habitantes e enormes carências
estruturais, não pode avançar com uma carga inferior a de uma Europa, por
exemplo, cuja infraestrutura está consolidada (nos dois casos, a carga média
gira em torno de 36%; mas há vários países com infraestrutura madura onde a
carga passa de 40%).
O
sistema brasileiro avulta, ademais, como um caso pedagógico de regressividade.
Impostos
indiretos, embutidos nos preços dos bens de consumo, representam mais de 60% do
que se recolhe.
Não
importa a renda do consumidor: ganhe um ou 100 salários mínimos por mês, o
imposto que paga por litro de leite é o mesmo.
Regressividade
é isso: uma engrenagem fiscal feita para taxar igual os desiguais. Pagam mais
os pobres do que os ricos.
O
imposto sobre o patrimônio, em contrapartida, que incide diretamente sobre os
endinheirados, não chega a 3,5% da arrecadação total no Brasil.
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.