Este artigo é uma resposta a um amigo aqui no
Facebook, a uma postagem que compartilhei do Twitter (Lucas Becskeházy
@santos22lucas 2 h), que ser referia às “só” 18 universidades federais
criadas pelo “péssimo” governo Lula em 10 anos de governo. E ironizando: “Imagine se fosse ótimo”.
Ao que o amigo classificou como “inúteis” ou para
“inglês ver”. Como acabei por “falar” tanto, achei por bem publicar, aqui, no
“Coluna do Leitor” e compartilhar no Facebook.
Espero que o amigo não faça objeções, e, em função
disso, omiti o seu nome.
- É, não duvido. (sobre a falta de
professores).
O processo de criação de universidades foi,
relativamente, rápido, e é bem provável que o problema de mão de obra
qualificada seja, mesmo, sério, mas, há de convir, que é um grande passo,
sobretudo quando se sabe que o número de universidades federais estava,
praticamente, congelado desde os tempos da ditadura.
No governo FHC, por exemplo, foi o período do
“boom” das universidades particulares, com a “qualidade” que todos conhecem,
quando o maior empresário do setor, à época, e hoje, o Di Gênio, que construiu
seu império a partir, exatamente, deste período, foi seriamente cogitado para
ser o Ministro da Educação do Fernando Henrique. E é público e notório, que as
melhores universidades do país são publicas.
E olhe que o FHC é professor, um “multidoutor” e o
Lula um mero operário, “analfabeto”, como gostam de dizer. Em 2003, inicio do
governo Lula, existiam no país 114 universidades e campus federais, e hoje, são
275, algumas delas no governo Dilma.
Sabia que foi, também, o Lula que criou mais de 5
mil bibliotecas públicas – o projeto era construir uma para cada um dos 5.565
municípios do pais, mas, não deu tempo em seu governo, leia mais aqui – e, pelo
que se sabe, o “multidoutor” não criou nenhuma?
Isso sem falar em programas como o “Ciência sem Fronteiras”, que tem sido
um diferencial na formação de futuros profissionais, e que muito crítico por ai,
deve usar e aproveitar caladinho enquanto continua “metendo o pau” nos governos
do PT. Conheço um muito virulento por sinal, cuja filha foi fazer um curso em
um país do Oriente pelo programa. Mal sabe que o candidato a Ministro da
Educação do Aécio deu entrevista na Folha, onda dizia claramente sobre a
inviabilidade destes programas, e que estava em seus planos suprimir.
Tem certo jornalista, blogueiro de Veja, ou “Óia”
para os íntimos, que tentou “detonar” a imagem do Lula (2010), como o
governante que fez o que fez pela educação, apostando na desinformação do seu
fã e/ou leitor, cuja farsa foi criteriosamente desmontada por um reitor
federal. Se estiver interessado em mais informações, clique aqui.
Esta má vontade com o Lula vai além da revolta com
as hipotéticas “más ações” – até hoje nunca comprovadas, diga-se de passagem,
apesar dos esforços da mídia de sempre – que tenha feito ou praticado. É mais
do que isso. É, sobretudo, um “despeito” de certa elite, ou quem se julga ser
ou pertencer a ela, que não se conforma que um dos maiores governantes deste
país – senão o maior – reconhecido internacionalmente – recebeu 55 títulos
“Doutor Honoris Causa”, a maioria estrangeiros, e o “multidoutor” tem 13,
apenas – tenha tido uma origem tão humilde ou pobre.
Retirante nordestino que veio para São Paulo em um
“pau de arara” e que vendeu “pentinho” na Praça da Sé... É demais para a
vaidade de muita gente.
Revisado em 040315
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