Como vê, o Serra é
uma “caixinha de surpresa” nada imprevisível. O que surpreende nele é a
capacidade de se furtar às investigações – o que não e grande novidade, já que
é do psdb – e passar ileso por todas a tentativas de investigação de corrupção
e/ou malversação do dinheiro público.
Mas, 100 milhões de
reais, assim, uma bagatela como se não fosse nada, que sua filha investe em um
negocinho... Parece até que ele, o pai, herdou uma herança fabulosa, já que parece que
a estória da Ambev não convenceu ninguém. Sobretudo por que: Com qual
propósito ela faria esta gracinha?
"Um ano depois, picolé de Serra ainda é mistério
No
início do ano passado, uma transação surpreendeu o mercado: o fundo Innova,
gerido por Verônica Serra, filha do ex-presidenciável tucano José Serra,
investiu R$ 100 milhões para ter 20% de uma pequena fábrica de sorvetes de
Cotia (SP), a Diletto; a promessa era ganhar o mundo e transformá-la na nova
Haagen-Dazs; de lá pra cá, absolutamente nada aconteceu, como atesta o site da
própria empresa, deixando no ar algumas perguntas intrigantes: de onde
realmente veio o dinheiro para um investimento tão sem sentido e o que foi
feito com os recursos trazidos de paraísos fiscais para o Brasil.
247 - Um ano atrás, o fundo de
investimentos Innova, gerido por Verônica Serra, filha do ex-governador e
ex-presidenciável tucano José Serra, anunciou um dos investimentos mais
estranhos da história do capitalismo brasileiro. O fundo decidira aportar R$
100 milhões para adquirir 20% de uma pequena fábrica de sorvetes em Cotia (SP),
chamada Diletto (relembre aqui).
À
época, foi montada uma pesada operação de marketing para dar ar de normalidade
à transação. Entre as peças promocionais, houve até uma capa da Forbes Brasil,
sobre os planos do empreendedor Leandro Scabin, que fundara a Diletto.
Dizia-se, à época, que os recursos do fundo Innova estariam sendo aportados
pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, da Ambev,
e que a pequena sorveteria seria transformada na nova Haagen-Dazs.
No
entanto, no mercado, sempre houve a suspeita de que os recursos geridos por
Verônica Serra pertenciam à própria família – e não ao trio de bilionários da
Ambev, que não costumam rasgar dinheiro aportando R$ 100 milhões numa
sorveteria.
De lá
pra cá, o que realmente aconteceu? Uma visita ao site da Diletto é
esclarecedora. No campo "Diletto na mídia" (confira aqui),
descobre-se que nada de importante sucedeu na história da empresa depois do
aporte de R$ 100 milhões.
Depois da entrada do Innova, a empresa conseguiu
emplacar uma nota no Valor Econômico, sobre um picolé especial de dia das mães
(leia aqui) e uma pequena reportagem na Gazeta do Povo sobre
sorvetes (leia aqui).
Muito
pouco para quem levou uma bolada tão grande. O que deixa no ar algumas
questões: (1) de onde realmente veio o dinheiro do aporte na Diletto? (2) o que
foi feito com esses recursos? (brasil247)
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