A atitude desta tal Fernanda
“protestando” tão abertamente contra a corrupção: “Eu tenho vergonha dos políticos
brasileiros”, ilustra muito bem o que pensa certa elite local, fazendo coro com
a mídia vendida, de considerar o “seu” público presumível, como um monte de mané,
de limitados mentais, que vão seguir-lhes fielmente as afirmações e “protestos”,
tanto é que afirmam verdadeiras barbaridades, mantendo a certeza que serão suas
fontes únicas de informações.
Esta moça não foge a
regra! Só que o tempo vem mudando. Depois desta “sua revolta”, as reações
contrarias foram tão grandes e incisivas que ela acabou recuando e encerrando
sua conta no Facebook, na tentativa da apagar sua grande manifestação de “civismo
e honestidade”.
"Na lista do HSBC, a “baruscada” do Governo FHC
Com a
entrada de O Globo
na “sociedade privada” da lista de brasileiros que detinha contas do HSBC,
ficamos sabendo de muitos outros nomes além dos quais Fernando Rodrigues,
julgava haver “interesse público” em que se lhes divulgasse a identidade.
A nova
lista, publicada hoje pelo jornal O Globo,
mostra que todos eles abriram estas contas bem antes do primeiro governo Lula
e, entre os que abriram depois, foram investigados durante este período por
atos de corrupção (ah, sim, não institucionalizada...) praticados em governos
anteriores, notadamente o de Fernando Henrique Cardoso.
O
personagem citado no caso do “mensalão” é também personagem do “mensalão
tucano”.
Os
dirigentes do Metrô de São Paulo e suas mulheres e filhas também estão lá.
Ilustra
o post a imagem que Fernando Rodrigues não quis publicar, do facebook de uma delas, Fernanda Mano, hoje com o sobrenome
Almeida, de casada. Imagino que se a moça tivesse publicado uma foto de Dilma
ou de Lula, Rodrigues também não a publicaria, como fez com a de Aécio.
Claro,
né?
A
moça, hoje, é uma ativista anticorrupção, vejam só…
Mas o
nome mais interessante da lista é o do doleiro Dario Messer, velho parceiro de
Alberto Yousseff no caso Banestado, julgado lá mesmo, pelo Dr. Sérgio
Moro.
Há
três anos, no “Privataria Tucana”, páginas 92 e 93, Amaury Ribeiro Jr contou o
que fazia o personagem:
(…)Parceiro
de Dantas no processo de privatização, (diretor do Banco do Brasil no
governo FHC)Ricardo Sérgio (conhecido como Mister Big), lançou mão do mesmo
estratagema para movimentar recursos no exterior. Com 1.057 páginas, o
relatório dos peritos da PF mostra que Mr. Big usava dois doleiros de peso para
levar seus recursos até a agencia do Banestado em Nova York: Alberto Youssef –
que também prestou o mesmo serviço para o contrabandista João Arcanjo Ribeiro
(conhecido como Comendador Arcanjo, o criminoso foi preso em abril de 2003. Também
prestou esse serviço para Dario Messer, acusado de levar para a Suíça os R$20
milhões desviados pela “Máfia dos Fiscais” do Rio de Janeiro.
Em
quatro anos, entre 1996 e 2000, Mr. Big teria remetido ao exterior uma montanha
de dinheiro com altitude de US$ 20 milhões. Para os peritos federais, todo o
dinheiro enviado por Ricardo Sérgio dormia inicialmente em várias contas
abertas por Messer e por Yousseff na agência novaiorquina do Banestado.
Novamente, as contas eram abertas em nome de offshores, com apoio de David
Spencer e ancorado no escritório de Citco nas Ilhas Virgens Britânicas. Eram
incumbências de Spencer – que opera para Mr. Big desde os anos 1980 – também a
abertura das contas dessas offshores na agência do Banestado e em outros bancos
de Nova York. A documentação expõe, por exemplo, a participação do advogado na
abertura da conta da offshore June International Corporation, operada por
Yousseff no Banestado nova – iorquino. Do Banestado, a grana do ex-diretor do
banco fazia uma escala em outras contas abertas no MTB Bank e outros bancos
operados pelos doleiros da Beacon Hill. Era o último porto do dinheiro antes da
revoada para as contas de Ricardo Sérgio, João Madeiro da Costa, o homem de Mr.
Big na Previ, Ronaldo de Souza, em Miami ou nas Ilhas Virgens Britânicas.
Mas,
como se sabe, àquela época a corrupção, segundo o tratadista de
ética e moralidade Pedro Barusco, não era institucionalizada.
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