sábado, 14 de março de 2015

Na lista do HSBC, a “baruscada” do Governo FHC, e o ativismo anticorrupção da “corrupta do metrô”


A atitude desta tal Fernanda “protestando” tão abertamente contra a corrupção: “Eu tenho vergonha dos políticos brasileiros”, ilustra muito bem o que pensa certa elite local, fazendo coro com a mídia vendida, de considerar o “seu” público presumível, como um monte de mané, de limitados mentais, que vão seguir-lhes fielmente as afirmações e “protestos”, tanto é que afirmam verdadeiras barbaridades, mantendo a certeza que serão suas fontes únicas de informações.

Esta moça não foge a regra! Só que o tempo vem mudando. Depois desta “sua revolta”, as reações contrarias foram tão grandes e incisivas que ela acabou recuando e encerrando sua conta no Facebook, na tentativa da apagar sua grande manifestação de “civismo e honestidade”.

"Na lista do HSBC, a “baruscada” do Governo FHC

     Com a entrada de O Globo na “sociedade privada” da lista de brasileiros que detinha contas do HSBC, ficamos sabendo de muitos outros nomes além dos quais Fernando Rodrigues, julgava haver “interesse público” em que se lhes divulgasse a identidade.

A nova lista, publicada hoje pelo jornal O Globo, mostra que todos eles abriram estas contas bem antes do primeiro governo Lula e, entre os que abriram depois, foram investigados durante este período por atos de corrupção (ah, sim, não institucionalizada...) praticados em governos anteriores, notadamente o de Fernando Henrique Cardoso.

O personagem citado no caso do “mensalão” é também personagem do “mensalão tucano”.

Os dirigentes do Metrô de São Paulo e suas mulheres e filhas também estão lá.
Ilustra o post a imagem que Fernando Rodrigues não quis publicar, do facebook de uma delas, Fernanda Mano, hoje com o sobrenome Almeida, de casada. Imagino que se a moça tivesse publicado uma foto de Dilma ou de Lula, Rodrigues também não a publicaria, como fez com a de Aécio.

Claro, né?

A moça, hoje, é uma ativista anticorrupção, vejam só…

Mas o nome mais interessante da lista é o do doleiro Dario Messer, velho parceiro de Alberto Yousseff  no caso Banestado, julgado lá mesmo, pelo Dr. Sérgio Moro.
Há três anos, no “Privataria Tucana”, páginas 92 e 93, Amaury Ribeiro Jr contou o que fazia o personagem:

    (…)Parceiro de Dantas no processo de privatização, (diretor do Banco do Brasil  no governo FHC)Ricardo Sérgio (conhecido como Mister Big), lançou mão do mesmo estratagema para movimentar recursos no exterior. Com 1.057 páginas, o relatório dos peritos da PF mostra que Mr. Big usava dois doleiros de peso para levar seus recursos até a agencia do Banestado em Nova York: Alberto Youssef – que também prestou o mesmo serviço para o contrabandista João Arcanjo Ribeiro (conhecido como Comendador Arcanjo, o criminoso foi preso em abril de 2003. Também prestou esse serviço para Dario Messer, acusado de levar para a Suíça os R$20 milhões desviados pela “Máfia dos Fiscais” do Rio de Janeiro.

Em quatro anos, entre 1996 e 2000, Mr. Big teria remetido ao exterior uma montanha de dinheiro com altitude de US$ 20 milhões. Para os peritos federais, todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio dormia inicialmente em várias contas abertas por Messer e por Yousseff na agência novaiorquina do Banestado. Novamente, as contas eram abertas em nome de offshores, com apoio de David Spencer e ancorado no escritório de Citco nas Ilhas Virgens Britânicas. Eram incumbências de Spencer – que opera para Mr. Big desde os anos 1980 – também a abertura das contas dessas offshores na agência do Banestado e em outros bancos de Nova York. A documentação expõe, por exemplo, a participação do advogado na abertura da conta da offshore June International Corporation, operada por Yousseff no Banestado nova – iorquino. Do Banestado, a grana do ex-diretor do banco fazia uma escala em outras contas abertas no MTB Bank e outros bancos operados pelos doleiros da Beacon Hill. Era o último porto do dinheiro antes da revoada para as contas de Ricardo Sérgio, João Madeiro da Costa, o homem de Mr. Big na Previ, Ronaldo de Souza, em Miami ou nas Ilhas Virgens Britânicas.

Mas, como se sabe, àquela época a corrupção, segundo o tratadista de ética e moralidade Pedro Barusco, não era institucionalizada.

Esse pessoal abria conta na Suíça só por diversão… (Fernando Brito)

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