Esse artigo da BBC Brasil, não é novo, é de 2012, mas retrata, ou mostra
um pouco do porquê desta onda de protestos capitaneados pela mídia vendida,
sobretudo a #GloboGolpista, além de outros veículos e interesses mais dissimulados,
que só eclodem agora, porque apostavam na vitoria do aecim/psdb nas últimas eleições,
mas, como parece que uma vitória normal, nas urnas vem parecendo cada vez mais remota,
a ideia agora, é “chutar o balde” e levar assim, mesmo, o nosso precioso
pré-sal, sucateando a Petrobras e vendeno a preço de banana.
Faz parte da ofensiva dos EUA, via obama, de retomar ou conquistar, na
marra, as reservas, dentre as maiores do mundo – Brasil e Venezuela – para
garantir-lhe um futuro tranquilo em seus excessivos gastos de combustíveis, dos
outros. Isso para ficar só neste “motivo”. Quando não vem ao caso, agora, falar
sobre a ameaça da hegemonia dos EUA no mundo via BRICS, onde o Brasil é um
grande protagonista.
"Brasil só ficará atrás de Iraque em aumento de produção de petróleo, diz relatório
O Brasil deve se tornar o país que terá
o mais rápido crescimento na produção de petróleo fora do Oriente Médio nas
próximas duas décadas, afirma um estudo da Agência Internacional de Energia
(AIE), com sede em Paris.
De acordo com a agência, a produção
diária de petróleo no Brasil vai crescer 3,5 milhões de barris até 2035, a
segunda melhor performance mundial, atrás apenas do Iraque, cujo volume deve
aumentar em 5,6 milhões de barris por dia no período, atingindo 8,3 milhões de
barris diários.
Segundo o estudo "Perspectivas da
Energia Mundial 2012", a produção brasileira diária de petróleo, que foi
de 2,2 milhões de barris em 2011, deverá atingir 4 milhões de barris por dia em
2020 e continuar aumentando até atingir 5,7 milhões de barris diários em 2035.
O desempenho previsto do Brasil é o
melhor entre os países que não integram a Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (Opep).
De acordo com a AIE, que afirma ter
previsões "mais conservadoras" do que a Petrobras, a produção
brasileira de petróleo deverá, em 2035, representar mais do que o dobro da mexicana,
estimada em 2,6 milhões de barris diários nesse período, prevê a AIE.
A agência afirma que, graças às
descobertas das reservas do pré-sal, a produção de petróleo no Brasil subirá
consideravelmente, sobretudo a partir da segunda metade desta década.
"O Brasil oferece brilhantes perspectivas para
a produção de petróleo fora da OPEP. Os campos do pré-sal devem guiar a maior
parte do crescimento da produção brasileira", diz o estudo, que destaca as
perspectivas do desempenho do país em um quadro intitulado "Boom de
petróleo no Brasil ganha ritmo".
EUA maior produtor mundial
O estudo da AIE também afirma que os Estados Unidos
deverão se tornar o maior produtor mundial de petróleo até 2017, ultrapassando
a Arábia Saudita até meados da década de 2020, graças à exploração crescente de
petróleo e gás de xisto e também do chamado "petróleo leve" (light
tight oil).
Atualmente, os Estados Unidos produzem 10,9 milhões
de barris diários de petróleo. A Arábia Saudita produz 11,6 milhões de
barris/dia, segundo a AIE.
Os Estados Unidos, que importam 20% de suas
necessidades energéticas, deverão se tornar quase autossuficientes em 2035.
O país se tornará exportador líquido de petróleo
(exportações superiores às importações) em cerca de 2030, prevê a agência.
"Nos próximos dez anos, os Estados Unidos não
precisarão mais importar petróleo do Oriente Médio. Essa realidade terá
consequências que vão ultrapassar amplamente o mercado de energia e que serão
também geoestratégicas", disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE em uma
entrevista ao jornal Le Monde.
Aumento da demanda
A demanda mundial de energia vai crescer em mais de
um terço até 2035, prevê a AIE. A China, a Índia, o Brasil e países do Oriente
Médio representam 60% do aumento global da demanda.
Na China, o consumo de energia crescerá 60% entre
2010 e 2035, afirma o estudo. No Brasil, o aumento estimado pela AIE é de 69%
nesse período.
A AIE prevê que a demanda mundial de petróleo, de
87,4 milhões de barris diários em 2011, deverá atingir 99,7 milhões de
barris/dia em 2035, uma expansão de 14% no período.
"O crescimento do consumo de petróleo nos
países emergentes, particularmente o ligado aos transportes na China, na Índia
e no Oriente Médio, vai mais do que compensar a redução da demanda nos países
ricos, fazendo aumentar claramente o uso do petróleo", diz o relatório.
Os transportes, afirma a agência, já representam
mais da metade do consumo mundial de petróleo.
Daniela
Fernandes, de Paris para a BBC Brasil
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