quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PSDB “quebrou” Minas e o abacaxi está nas mãos de Pimentel

Talvez o Aécio, como parece indicar a atitude de dois ex-aliados, Veja e Estadão, que já publicaram matérias “detonando-o” depois de sua derrota para Dilma, tenha seus desmandos, sobretudo administrativos, expostos, já que ele governou Minas nos últimos mandatos, dois seus (2013 a 2010) e o de Anastácia – um afilhado seu – isso sem contar o seu cargo simbólico como senador pelo Estado, quando foi considerado o pior dentre os seus pares. Isso sem entrar nos méritos de sua vida pessoal, até certo ponto incompatível com um senador ou como “servidor público”.

Ao que tudo indica, o Pimentel vai ter que descascar o abacaxi que ele deixou.

   "Jornal GGN - Políticos do PT ligados ao governador eleito para a gestão 2015-2018 em Minas Gerais, Fernando Pimentel, já falam com ar de pessimismo em relação ao primeiro ano de mandato. A discussão gira em torno da contratação de uma auditoria nas contas do governo para identificar possíveis fontes de recursos e dívidas ainda não esclarecidas pelo atual administração.


O primeiro sinal de será um ano delicado é que, até o momento, a arrecadação do Estado está abaixo do esperado. Ou seja: Pimentel corre o risco de começar seu trabalho com orçamento menor.
Segundo informações do jornal mineiro O Tempo, dados atualizados sobre o caixa estadual mostram que só no orçamento previsto para o ano que vem, Pimentel já não poderá contar com pelo menos R$ 6 bilhões – o equivalente a 7,3% da receita total do Estado. O montante será destinado ao pagamento de empréstimos e da dívida pública com a União.

O temor com relação à baixa disponibilidade de recursos para investimentos e despesas tem gerado uma expectativa negativa em lideranças do PT e em pessoas próximas a Pimentel, adicionou o jornal. 
“As informações nunca são completas. Já são R$ 20 bilhões em empréstimos para os próximos anos. Só com uma auditoria será possível saber o que realmente está acontecendo e as dificuldades que vamos ter”, disse ao O Tempo o deputado estadual Adelmo Carneiro Leão (PT).
O grupo de transição de governo montado por pimentel passou, neste mês, a ter acesso aos documentos do Estado e, agora, trata o tema fiscal como “prioridade total” para definir ações para o próximo ano.
Ainda de acordo com o jornal, para 2014 a previsão é de que a arrecadação chegue a R$ 77,7 bilhões com recursos das administrações direta, indireta, fundos e empresas estatais. Mas, até outubro, o valor ainda não havia ultrapassado a casa dos R$ 57 bilhões, apontou o Portal da Transparência de Minas.
O governo estadual sustentou que o baixo crescimento econômico do país é responsável pela arrecadação abaixo do esperado. Mas garantiu que até dezembro é possível recuperar e chegar à marca dos R$ 77 bilhões. 
Pimentel também deverá enfrentar dificuldades para contratar empréstimos, já que a dívida total é de R$ 79,7 bilhões e já está próxima do limite de 200% da receita, permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Tempo ouviu do mestre em Ciências Contábeis pela UFMG, professor Thiago Borges, que a situação do Estado é “delicada” e que será necessário ajuda federal e corte de gastos nos primeiros meses de mandato. (jornalggn)
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