Talvez
o Aécio, como parece indicar a atitude de dois ex-aliados, Veja e Estadão, que já
publicaram matérias “detonando-o” depois de sua derrota para Dilma, tenha seus desmandos,
sobretudo administrativos, expostos, já que ele governou Minas nos últimos
mandatos, dois seus (2013 a 2010) e o de Anastácia – um afilhado seu – isso sem
contar o seu cargo simbólico como senador pelo Estado, quando foi considerado o
pior dentre os seus pares. Isso sem entrar nos méritos de sua vida pessoal, até
certo ponto incompatível com um senador ou como “servidor público”.
Ao que
tudo indica, o Pimentel vai ter que descascar o abacaxi que ele deixou.
"Jornal GGN - Políticos do PT ligados ao governador eleito para a gestão 2015-2018 em Minas Gerais, Fernando Pimentel, já falam com ar de pessimismo em relação ao primeiro ano de mandato. A discussão gira em torno da contratação de uma auditoria nas contas do governo para identificar possíveis fontes de recursos e dívidas ainda não esclarecidas pelo atual administração.
O primeiro sinal de será um ano delicado é que, até o momento, a
arrecadação do Estado está abaixo do esperado. Ou seja: Pimentel corre o risco
de começar seu trabalho com orçamento menor.
Segundo
informações do jornal mineiro O Tempo, dados atualizados sobre
o caixa estadual mostram que só no orçamento previsto para o ano que vem,
Pimentel já não poderá contar com pelo menos R$ 6 bilhões – o equivalente a
7,3% da receita total do Estado. O montante será destinado ao pagamento de
empréstimos e da dívida pública com a União.
O temor com relação à baixa disponibilidade de recursos para
investimentos e despesas tem gerado uma expectativa negativa em lideranças do
PT e em pessoas próximas a Pimentel, adicionou o jornal.
“As informações nunca são completas. Já são R$ 20 bilhões em
empréstimos para os próximos anos. Só com uma auditoria será possível saber o
que realmente está acontecendo e as dificuldades que vamos ter”, disse ao O
Tempo o deputado estadual Adelmo Carneiro Leão (PT).
O grupo de transição de governo montado por pimentel passou,
neste mês, a ter acesso aos documentos do Estado e, agora, trata o tema fiscal
como “prioridade total” para definir ações para o próximo ano.
Ainda de acordo com o jornal, para 2014 a previsão é de que
a arrecadação chegue a R$ 77,7 bilhões com recursos das administrações direta,
indireta, fundos e empresas estatais. Mas, até outubro, o valor ainda não havia
ultrapassado a casa dos R$ 57 bilhões, apontou o Portal da Transparência de
Minas.
O governo estadual sustentou que o baixo crescimento econômico
do país é responsável pela arrecadação abaixo do esperado. Mas garantiu que até
dezembro é possível recuperar e chegar à marca dos R$ 77 bilhões.
Pimentel também deverá enfrentar dificuldades para contratar
empréstimos, já que a dívida total é de R$ 79,7 bilhões e já está próxima do
limite de 200% da receita, permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Tempo ouviu do mestre em Ciências Contábeis pela UFMG,
professor Thiago Borges, que a situação do Estado é “delicada” e que será necessário
ajuda federal e corte de gastos nos primeiros meses de mandato. (jornalggn)
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