Já que
a “vaca foi pro brejo” com a reeleição da Dilma, a ideia, em pratica já a todo
vapor, é defenestrar o Aécio dos seus presumíveis 51milhões de votos e começar
a inflar a bola do Alckmin. É mudar a imagem de autoritário,
defensor de Polícia Militar de extermínio, contra direitos iguais para todos,
de responsável pela perda de relevância do Estado de São Paulo, do empobrecimento da população,
da decadência acentuada na educação... Para algo mais palatável.
"As eleições de 2014 terminaram faz pouco tempo, mas
os veículos de comunicação que apoiaram, mesmo que não abertamente, o tucano
Aécio Neves, já estão articulando para tirar o senador das próximas disputas à
presidência e fortalecer o nome do governador paulista Geraldo Alckmin. A
investida contra o senador de Minas começou com a revista Veja, que deu
nota zero à participação do parlamentar no Senado. A Folha de S.Paulo
também fez sua parte para sepultar o nome de Aécio em 2018.
E para começar 2015, o jornal O Estado de S.
Paulo também decidiu massacrar o político mineiro. Segundo o jornal, em
texto assinado por Isadora Peron e veiculado na quinta-feira (1/1), Aécio Neves
faz parte da “oposição selvagem” e quer ser o líder dos ataques a Dilma.
Segundo Peron, mesmo que Aécio tenha obtido mais de 51 milhões de votos em
2014, o senador de Minas não conseguiu se firmar como o candidato do PSDB em
2018. Para o Estadão, Alckmin é o candidato mais forte dos tucanos para
a próxima disputa presidencial.
O jornal não esconde o carinho que tem pelo
governador paulista e até o considera como “moderado”. Obviamente, a tentativa
é desfazer a imagem de autoritário de Alckmin, um dos radicais dos tucanos,
defensor de Polícia Militar de extermínio e contra direitos iguais para todos.
Parte da população paulista ficou mais pobre nos
últimos anos, segundo o IBGE, mas isso não impediu que Alckmin fosse reeleito e
também não impede que os principais veículos de comunicação de São Paulo deem
muito carinho e atenção ao governador. De agora em diante, Folha, Veja
e Estadão vão abraçar o líder “moderado” e inventar uma imagem de “bom
samaritano” para Alckmin. O governado de São Paulo não é um exemplo de “bom
político”. Mas, com o aparato da mídia ele irá se tornar um herói. (Por
Vanderson Freizer e Hugo Bross, no observatóriodaimprensa)
Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.