É a
tentativa mais ridícula de tentar “limpar” a imagem da categoria no país, imagem
esta, a cada dia mais parecida com uma fralda usada de bebê. O que ele, CFM,
não percebe, é que em tempos de internet, de redes socais, de acesso à
informação nunca antes vista na história, “sujo” algum vai permanecer ocultado
hoje, logo, para não se sujar a imagem... É só não se sujar. Mesmo a mídia
condescendente não mais consegue não falar dos grandes descalabros que sempre
foram à tônica na ação, ou inação de boa parte da categoria, e é obrigada a
noticiar.
A
parte limpa da categoria deveria protestar, contra inações, como se calar
diante de casos como o das próteses, por exemplo, e por falar demais expondo ao
ridículo a categoria com iniciativas como esta.
"Manual
do Conselho Federal de Medicina que deve ser publicado nas próximas semanas
traz regras e orientações para fiscais identificarem um ambiente adequado de
trabalho, com base na infraestrutura, materiais básicos e quantidade mínima de
profissionais em atendimento; caso se deparem com problemas, os responsáveis
pelas "blitze" poderão até determinar "interdição ética" e
impedir médicos de aturem no local, alegando falta de condições de trabalho;
entidade presidida por Carlos Vital, que não atuou com o mesmo rigor contra a
chamada "máfia das próteses", denunciada no último domingo, vê como
solução para os problemas da saúde deixar a população com menos médicos
Depois de se destacar pela forte atuação contra o programa Mais Médicos, pelo
qual o governo federal contratou 14.462 profissionais estrangeiros e
brasileiros para o sistema de saúde do País, o Conselho Federal de Medicina
(CFM) pretende agora impedir médicos de atuarem na rede pública de saúde.
O
plano do Conselho é apertar a fiscalização em hospitais e prontos-socorros
brasileiros, conforme noticiou nesta quinta-feira 8 a jornalista Mônica Bergamo
em sua coluna. Nas próximas semanas, a entidade divulga uma cartilha com
orientações para os fiscais da CFM utilizarem em suas "blitze".
O
material trará regras sobre requisitos para um ambiente adequado de trabalho,
com base em infraestrutura, materiais e quantidade mínima de profissionais em
atendimento, por exemplo. O objetivo é embasar o fiscal para que ele
identifique os itens básicos que possam garantir a segurança dos pacientes e
dos profissionais.
Caso
se deparem com irregularidades, a primeira ação é chamar o responsável pelo
estabelecimento. O Ministério Público também será acionado e, se as
providências não forem tomadas, o Conselho poderá até determinar
"interdição ética", impedindo médicos de atuar no local por falta de
condições de trabalho.
A
entidade que representa a classe médica parece andar para trás no que diz
respeito à contribuição ao sistema público de saúde. Enxerga, como solução para
os problemas da área, deixar a população com menos profissionais à disposição.
Não
foi com o mesmo rigor que o Conselho agiu contra a chamada "máfia das
próteses", denunciada no domingo pelo programa Fantástico, da Globo (leia
aqui
nota divulgada pelo CFM, em que publica "sugestões para coibir
irregularidades na venda de órteses e próteses".(247)
sábado, 17 de janeiro de 2015
CFM quer impedir médicos de atuar na rede pública. É para “preservar” a categoria
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Follow @ColunadoLeitor
CFM quer impedir médicos de atuar na rede pública. É para “preservar” a categoria
Publié par Paulo Athayde à 08:30
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.