sábado, 17 de janeiro de 2015

CFM quer impedir médicos de atuar na rede pública. É para “preservar” a categoria

É a tentativa mais ridícula de tentar “limpar” a imagem da categoria no país, imagem esta, a cada dia mais parecida com uma fralda usada de bebê. O que ele, CFM, não percebe, é que em tempos de internet, de redes socais, de acesso à informação nunca antes vista na história, “sujo” algum vai permanecer ocultado hoje, logo, para não se sujar a imagem... É só não se sujar. Mesmo a mídia condescendente não mais consegue não falar dos grandes descalabros que sempre foram à tônica na ação, ou inação de boa parte da categoria, e é obrigada a noticiar.

A parte limpa da categoria deveria protestar, contra inações, como se calar diante de casos como o das próteses, por exemplo, e por falar demais expondo ao ridículo a categoria com iniciativas como esta.

   "Manual do Conselho Federal de Medicina que deve ser publicado nas próximas semanas traz regras e orientações para fiscais identificarem um ambiente adequado de trabalho, com base na infraestrutura, materiais básicos e quantidade mínima de profissionais em atendimento; caso se deparem com problemas, os responsáveis pelas "blitze" poderão até determinar "interdição ética" e impedir médicos de aturem no local, alegando falta de condições de trabalho; entidade presidida por Carlos Vital, que não atuou com o mesmo rigor contra a chamada "máfia das próteses", denunciada no último domingo, vê como solução para os problemas da saúde deixar a população com menos médicos

Depois de se destacar pela forte atuação contra o programa Mais Médicos, pelo qual o governo federal contratou 14.462 profissionais estrangeiros e brasileiros para o sistema de saúde do País, o Conselho Federal de Medicina (CFM) pretende agora impedir médicos de atuarem na rede pública de saúde.

O plano do Conselho é apertar a fiscalização em hospitais e prontos-socorros brasileiros, conforme noticiou nesta quinta-feira 8 a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna. Nas próximas semanas, a entidade divulga uma cartilha com orientações para os fiscais da CFM utilizarem em suas "blitze".

O material trará regras sobre requisitos para um ambiente adequado de trabalho, com base em infraestrutura, materiais e quantidade mínima de profissionais em atendimento, por exemplo. O objetivo é embasar o fiscal para que ele identifique os itens básicos que possam garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais.
Caso se deparem com irregularidades, a primeira ação é chamar o responsável pelo estabelecimento. O Ministério Público também será acionado e, se as providências não forem tomadas, o Conselho poderá até determinar "interdição ética", impedindo médicos de atuar no local por falta de condições de trabalho.

A entidade que representa a classe médica parece andar para trás no que diz respeito à contribuição ao sistema público de saúde. Enxerga, como solução para os problemas da área, deixar a população com menos profissionais à disposição.

Não foi com o mesmo rigor que o Conselho agiu contra a chamada "máfia das próteses", denunciada no domingo pelo programa Fantástico, da Globo (leia aqui nota divulgada pelo CFM, em que publica "sugestões para coibir irregularidades na venda de órteses e próteses".(247)

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