sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A desconfiança e oposição ao PT no poder seria fruto de um “egocentrismo de classe”

Já que ninguém saiu perdendo, ou perdeu algo, até agora, a não ser o mero exercício do poder pelo poder, já que historicamente a tal “classe dominante” o exerceu e não se contentou em apenas faturar, é incompreensível a indisposição dos setores dominantes tradicionais com o Lula, e com o PT, e agora com o governo Dilma, já que foi premiado em fórum internacional, exatamente por adotar uma política que conciliava, e concilia, crescimento econômico, logo favorecimento dos setores produtivos, com justiça social.

O, à época, presidente Lula foi homenageado com o prêmio Estadista Global, em Davos, (Suíça) por “... ter usado o mandato para melhorar a situação do mundo”, exatamente por isso, e que seria um modelo: “O presidente Lula é um modelo a ser seguido para a liderança Global”, disse na ocasião o presidente e fundador do Fórum Econômico Mundial, Klauss Schwab (em 20/01/2010*).

Política essa que vem sendo seguida, e ampliada, pelo governo Dilma. Logo, o que podemos inferir é que os setores historicamente dominantes querem um país para si, apenas, em detrimento de um Brasil desenvolvido e socialmente justo para todo o povo brasileiro.

Alguma lógica no protesto e tentativas de apear o PT do poder, se justificaria, em tese, se esta busca por mais equilíbrio econômico com justiça social estivesse sendo construída em detrimento de seus ganhos e interesses, o que nunca ocorreu, pelo contrario, foram, e são, largamente beneficiados com este Brasil novo que vem sendo criado, que vem emergindo desde o inicio do governo Lula em 2003.

O presidente Lula costuma ser, paradoxalmente, hostilizado por certo raciocínio e pensadores da direita tradicional, como um “pseudo esquerdista” ou socialista, já que em seu governo todos os setores econômicos do país foram muito bem agraciados, e nunca se ganhou tanto dinheiro como agora nos governos do PT. O bizarro é que isso é encarado como um defeito. Pode? O que seria até compreensível se as criticas viessem da ala mais à esquerda do espectro político do país.

*Como pode ver em artigo do Estadão (aqui), à época.

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