sábado, 19 de abril de 2014

O apagão moral da Cemig e do PSDB. O que você não vê na "mídia"

Atitudes assim, de enganar deliberadamente ao eleitor pressupõe a certeza que esta gente tem da “leseira” do eleitor, muitos dos quais se informam nos jornais nacionais da vida e constituem a massa de manobra que os mantém indefinidamente no poder. A mentira, a enganação é clara.

          "Uma propaganda produzida pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) causou indignação entre mineiros e mineiras esta semana ao veicular informações mentirosas para justificar mais um aumento na tarifa energética do estado. Na tentativa de se eximir da responsabilidade do aumento e ao mesmo tempo desmoralizar o Governo Federal, a companhia elétrica atribuiu à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a alta de 14% na conta de energia. Uma mentira que coloca mais uma mancha na história da empresa estatal e reafirma a ligação escusa entre a CEMIG e o PSDB mineiro.

Na peça publicitária, veiculada na TV aberta durante o último final de semana, o ator Jonas Bloch, prestando um papel irresponsável, afirma que “A tarifa da CEMIG não é decidida pela CEMIG. Quem define é um órgão do governo federal, a ANEEL [Agência Nacional de Energia Elétrica], que fica lá em Brasília. E o governo federal, por meio da ANEEL, acaba de determinar um reajuste da nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%”.

A campanha publicitária da estatal presta um grande desserviço ao enganar o povo mineiro quanto à responsabilidade sobre os aumentos intermináveis da conta de luz. A verdade é que a ANEEL é responsável apenas por analisar e julgar a procedência dos pedidos de reajustes realizados pelas companhias elétricas, como explica Romeu Rufino, diretor geral da ANEEL: “O processo se dá por um pedido da concessionária, no caso da Cemig, algo em torno de 29,7%. A ANEEL entendeu que esse reajuste seria da ordem de 14%. Essa é a realidade dos fatos” . Rufino ainda explicou que a empresa -no caso a CEMIG- tem total liberdade para reajustar o valor com um aumento menor do que o autorizado.

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