terça-feira, 24 de setembro de 2013

A típica manipulação – anônima – dos fatos , ou porque não vale à pena repassar


O infeliz autor desta imagem/montagem tenta agir como aqueles que devem servir como fonte de suas inspirações, em que pese o seu grande nível de desinformação, senão ignorância, mesmo. Claro que ele não se preocupa com isso, já que conta com igual atitude de seus leitores e repassadores desavisados. Eu encontrei esta imagem no Facebook.


- Só para começar, a criação do Real foi obra do governo Itamar Franco, que, inclusive, veio a publico, em entrevistas mais de uma vez, desmistificar a usurpação da autoria pelo FHC, PSDB, que foi seu ministro. Se você não ficou sabendo, foi por obra e graça da “mídia de sempre” que a “nhanhos” está associada ao partido, e ao quase falecido DEM, por quem é muito bem recompensada, diga-se de passagem.

- O “mensalão”, em que pese a grande manipulação da mídia com a sua cobertura parcial político-partidária – não quer dizer que não tenha havido irregularidades, mas, não como se tentou fazer crer, ou nesta dimensão – tem origem bem mais antiga, em 2009, em pleno governo do FHC, PSDB, quando inclusive, como todo mundo sabe, ou devia saber, já que saiu até na velha mídia de sempre à época, o FHC comprou, literalmente, por 200 mil reais cada um dos votos dos deputados que lhe garantiram a reeleição para mais 4 anos de mandato. A origem do dinheiro? Então, o STF, com tanta eficiência pode responder a esta pergunta.

Se quiser mais informações, estão aí, inclusive o processo que apura tudo está mofando em alguma gaveta no STF, esperando que o crime prescreva. É bom lembrar que ele é bem anterior – ano 1999 – ao que se convencionou chamar de “mensalão”, 2007.

  - “Deu” a Vale, a mineradora estatal Vale do Rio Doce, uma das maiores do mundo à época, bem como outras grandes empresas do patrimônio do Estado e do povo brasileiro, no governo mais entreguista da história. Viu o que está saindo, agora, sobre as comunicações e a “abertura” à espionagem dos EUA?
Inclusive “doou” também a Petrobrás, que só foi resgatada para o Estado e para o povo brasileiro, pelo presidente Lula, através de uma atuação agressiva na Bolsa de valores no final do seu governo, em 2009. 

Na ocasião já se sabia da maior e mais nova reserva de petróleo e gás conhecida, o pré-sal, e o seu objetivo, do FHC, com a “doação”, era entregar esta grande riqueza do nosso subsolo às multinacionais, sobretudo dos EUA. Claro que, provavelmente, com grandes ganhos pessoais (???). 

 - Quanto ao Bolsa Escola, embora tenha surgido durante o governo do FHC, foi um projeto de Cristovão Buarque, em 1995, à época deputado do PT e só sancionado pelo governo federal, que foi incorporado depois ao Bolsa Família, pelo governo Lula, que é um projeto de resgate da miséria mais sério e eficiente conhecido, tanto é que foi copiado por inúmeros países em todo o mundo e tirou algo em torno de 40 milhões de brasileiros da miséria e os tornou cidadãos de fato.

Quem conhece, ou conhecia minimamente, o Brasil, no seu interior, sobretudo nos rincões das regiões Nordeste e Norte, sabe o que significa isso. 

Associado à Bolsa Família está a exigência da frequência da criança à escola, como condição para ter e manter o programa, o que é considerado como um dos seus maiores benefícios: a redução drástica da evasão escolar. 

-  O que a imagem/texto chama de empreguismo nada mais foi do que a adequação ao “novo Estado” nascido das acertadas medidas econômicas, que nos garantiu um movimento sem precedentes de desenvolvimento e crescimento econômico, com uma situação de pleno emprego, o que também ajudou a projetar o Brasil no cenário internacional, no governo Lula.

  - “Maquiou a contabilidade”.  Na verdade, foram, “grosso modo”,  as tentativas da tal “mídia associada” de mascarar a realidade do Brasil que surgiu depois de 2002 com a eleição de Lula, PT,  “anestesiando” de certo modo seus leitores e seguidores para que acreditassem no milagre da “geração espontânea” de sua melhoria de qualidade de vida e de todo o país. 

Os bilhões anuais gastos com viagens ao exterior – ainda hoje –, por exemplo, nada teriam a ver com o governo ou com suas medidas e decisão acertadas que tomou na condução da economia e do país, já que não tinham argumentos para afirmarem que tudo não passava de uma herança do desgoverno do FHC, PSDB, ou um “efeito retardado”, cuja expressão se aplicaria melhor no que tentou fazer com seus leitores e telespectadores, infelizmente com algum sucesso.

É um risco repassar coisas assim sem antes conferir a veracidade ou autenticidade do que afirmam. Um bom indicador de seu caráter de mentira e difamação é o fato de ser anônimo.

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