quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Montadoras fazem carros no Brasil que seriam proibidos em seu país de origem


A legislação de segurança veicular deficiente no país, que é refém dos “lobbys” das montadoras junto aos parlamentares, é, na realidade, a responsável por mais de 40 mil mortes anuais em acidentes fatais, alem de 100 mil feridos.

Tem até um ex-presidente da Republica, o Fernando Henrique Cardoso, o FHC (PSDB), que vetou a última tentativa de melhorar, em 1997, quando entrou em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro, vetando o dispositivo que exigia a colocação de “air bags” frontais em todos novos projetos, aprovados pelo Congresso à época. 

Porque será? O que o motivou? Tal dispositivo que pode ser a diferença entre a vida e a morte, só voltará a ser obrigatório 17 anos depois, a partir de 2014.

Como vai ver no artigo abaixo, apenas um carro fabricado no Brasil atende às normas internacionais de segurança, exatamente por ser um modelo mundial da montadora, logo é vendido em todo o mundo. Dentre os demais, tem verdadeiras armas ou atentado à vida do proprietário e/ou condutor.

E com o agravante. Os preços praticados aqui, pagos por um deles, daria para comprar alguns do mesmo modelo, mas de melhor qualidade, em seu país de origem.

Logo, se tem um destes, é bom não bancar “o piloto de formula um” por ai, e muito menos fazer a besteira de beber antes ou falar ao celular, pois, pode ser um verdadeiro atentado à vida, à sua, de sua família e/ou a do pedestre.
A conclusão é de que andar nos veículos mais populares vendidos nos países latino-americanos representa um risco à vida.
 O problema é justamente esse: a legislação de segurança veicular do Brasil e de todos os países latino-americanos é frágil, está sempre atrasada em relação a mercados desenvolvidos. Isso porque os técnicos e legisladores são fortemente influenciados pelo lobby das montadoras, que ameaçam frequentemente com queda de vendas e fechamento de vagas de emprego caso não possam mais vender aqui carros com o menor custo possível e o maior lucro desejável.
 Exemplo prático disso aconteceu em 1997, quando entrou em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro. O projeto aprovado no Congresso, que seguiu para sanção presidencial, previa a introdução obrigatória de airbags frontais em todos os novos projetos de carros fabricados no Brasil a partir de 1998. O então presidente Fernando Henrique Cardoso, a conselho da Casa Civil, simplesmente vetou este artigo do código. Só em 2014, 17 anos depois, 100% dos veículos vendidos no país serão obrigados a ter o equipamento de segurança.
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